quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Juízo II

O Juízo II
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: O Juízo II
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FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.




O Juízo

A apresentação inicial sobre esse tema deve ter suscitado em alguns leitores a seguinte questão: E quanto ao Juízo Final ?
O Juízo Final, apesar de se constituir numa denominação redundante – pois  todo juízo já deve incluir tal efeito –, porém, justificável nesse caso, em que os interesses de questões teológicas (embora, aqui não se propala o sentido religioso) a empregam pela própria diferenciação desse termo, significando: “O fechamento de um ciclo evolutivo – de ordem eterna – sob a determinação da própria lei de movimento, a qual – concomitantemente –, promove a manifestação de uma nova qualidade específica na Criação; conforme indicam os números: Juízo 237 – 95 Progresso = 142 Moral. Que tudo na Criação (obra), se encontra sob a lei do movimento, nem seria preciso ressaltar; e, sem essa condição não poderia haver a Higidez, a qual depende do ritmo e do tempo (o tempo vale como a própria higidez das formas de modo geral).
Portanto, o Juízo Final é um fator inexorável, o qual poderia ser observado em quaisquer processos evolutivos; tanto nos casos de menores sentidos quanto em razão dos fenômenos de ordens universais; pois, se processa de forma tão natural e constante que se torna até difícil de ser enumerado.
Em termos geométricos, esse fenômeno teria semelhança com a forma de quaisquer tipos – de coisas – definidas por oposição, a qual, num sentido lógico deve significar alguma espécie de polarização, cuja ilustração se encontraria – por exemplo – no ciclo das estações entre Primavera e Outono; no por do sol pela separação de dia e noite; na morte, pela distinção de corpo e alma, etc.
No entanto, existe uma atividade muito simples, a qual poderia ilustrar o fenômeno quase em sua totalitária função (simbólica) precípua, por manter sua característica global (de sentido universal): a digestão. 
A digestão se constitui um fenômeno orgânico que se processa em função da própria atividade alimentar; na qual, todos os alimentos ingeridos – sem descriminação – se misturam com a saliva e descem para o estômago. Uma abertura – que existe do estômago para os intestinos -, chamada piloro, se mantém fechada durante certa fermentação, se abrindo logo após esse processo. Antes porém, o estômago se expande e dá origem a incessantes movimentos (peristáticos) mexendo o alimento de um lado para outro, misturando tudo. Quando o alimento desce para os intestinos, se mistura com a bile e também com o suco pancreático, ocasionando com isso sua dissolução. E, é no intestino delgado que as substâncias alimentícias sofrem novas transformações, ficando mais solúveis e de fácil assimilação pelo organismo. A parte “respeitável” do alimento ingerido passa para o fígado por intermédio de vasos que saem dos intestinos. O resto ou “sobra” determina a formação do bolo fecal no intestino delgado. O interessante nisso tudo se encontra justamente na separação daquilo que também fora ingerido – com a mesma satisfação -, embora tenha sido desclassificado. Pois, tanto no bolo fecal quanto no alimento absorvido pelo organismo, deve conter os mesmos tipos de substâncias, como, vitaminas, proteínas, sais minerais, etc. A diferença se encontra justamente no fato de que as substâncias, nesse estado, não servem mais para o organismo; e se fossem reaproveitadas para a formação do sangue, atuaria imediatamente como um veneno para o organismo (Juízo 93 – 60 “composição”= 33 Semelhança).
Conforme o ‘quadrado da cruz’, o Juízo (93) gira em torno da Veracidade (97), e se equilibra com Suficiência (101); tendo como meio ativo, a Opinião (100) e finalidade ativa o Inócuo 98 = “inocência”). A Veracidade, como fator central, implica em conclusões necessariamente verídicas, e a Suficiência complementa esse sentido; indicando também que o julgamento exige o mínimo valor como denominador comum (base da absolvição), ou seja o suficiente. O meio ativo o qual vale sempre como o instrumento de um princípio ativo, indica no caso do Juízo, que cada um deve se julgar de acordo com a própria Opinião; ou melhor, cada um traz dentro de si a própria condenação ou absolvição. O Inócuo, como fim ativo, indica que o Juízo se faz no propósito de poder preservar as partes inocentes do processo. O Juízo é gerado pelo Progresso (95), conforme – em parte – já foi esclarecido, entretanto, isso não deve ser confundido com as concepções humanas, pois, seu sentido (elevado) vai muito além; sendo válido também como “alimento” do processo, definindo assim que, “quem” não acompanhou a devida evolução (ciclo) de sua espécie, não poderia se queixar de seus efeitos; isso em razão de um dito Juízo Final, ou seja, durante a separação inevitável entre Respeito (8)  e Silêncio (2).
Em termos – propriamente – de um “Juízo Final”, como se propõe a questão anteriormente apresentada; antes de mais nada; seria preciso tornar como básico, a realidade desse fato, ou melhor, estar consciente de que a Criação (existencial) se constitui – acima de tudo – de uma “obra”, em cuja sua característica fundamental; consiste em classificar (escolher) sua própria safra, mantendo assim imprescindível suas mínimas exigências (para a obtenção de um bom produto).  Por isso, o Juízo (como princípio ativo) precisa ser dinâmico e básico em razão da Maturidade (99), fator implicado no sentido de evolução da consciência, amadurecimento, despertar espiritual, etc. Nesse pormenor seria preciso ainda incluir também o significado exato da Veracidade em razão dessa análise. O fato é que a Veracidade (aqui) como fator central se apresenta apenas como um tipo de critério da Verdade, ou seja, abrangendo somente uma curta faixa da verdade (em sua extensão), a fim de poder se justificar “suficientemente” (101), para que possa haver também a necessária tolerância durante o julgamento. Como analogia para caracterizar esse tipo de “critério da Veracidade”, o número básico para o cálculo da circunferência, deve servir nessa ilustração. O PI ( π ), equivalente a  3,14..., o qual, em termos de verdade absoluta seria infinito, ou seja, contém inesgotáveis números depois da vírgula, cuja exatidão não precisa ser aplicada nos cálculos; serve de exemplo para indicar esse tipo de tolerância, existente também no caso do Juízo Final.
O discernimento desse fato em razão dessa analogia, exigiria até uma grande reverência ao Criador – como gratidão por essa Sabedoria –;  pois, o Juízo Final, se não fosse assim centralizado pelo fator da Veracidade – admitindo certa tolerância –, tal fenômeno (entre outras vantagens) nem poderia ocorrer em sua forma isolada (particular). Isso significa que, tal evento então teria de se processar de uma só vez na Criação; onde tudo deveria ser julgado indiscriminadamente. Dessa forma, pela graça da condição de tolerância da Veracidade, pode um Juízo ocorrer apenas em função de uma determinada “safra” (produto temporal da obra) da Criação, atuando assim somente sobre aquilo que inexoravelmente já tenha atingido seu ciclo de maturação (99). Então, isso significa que a Veracidade – em sua atuação durante um Juízo Final – permite que cada elemento da “safra” em questão, se julgue por si próprio, fato implicado numa livre escolha entre luz e trevas.  
     
(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Uma Análise de Jung II

Uma Análise de Jung  II
O Advento da Psicologia XV – Psicologia e Astrologia IX: Uma Análise de Jung II



Uma Análise de Jung

Carl G. Jung – Carta Natal
Dados: 26/07/1875 – 19h20 – Kesswii – Suíça
Ascendente – 20º Aquário – 99 Maturidade
Casa II – 15º Áries – 79 Consolação
Casa III – 18º Touro – 91 Regeneração
Casa IV – 10º Gêmeos – 59 Magnetismo
Casa V – 0º Câncer – 10 Pureza
Casa VI – 20º Câncer – 98 Inócuo
Casa VII – 20º Leão – 105 Convicção
Casa VIII – 15º Libra – 73 Triunfo
Casa IX – 18º Escorpião – 85 Persistência
MC – 11º Sagitário – 53 Inexorável
Casa XI – 0º Capricórnio – 4 Honra
Casa XII – 20º Capricórnio – 104 Resistência
 Sol – 3º 20’ Leão – 22 Intransponível
Lua – 15º 35’ Touro – 74 Profundez
Mercúrio – 13º 48’Câncer – 71 Estabilidade
Vênus – 17º 33’ Câncer – 93 Juízo
Marte – 21º 22’ Sagitário – 97 Veracidade
Júpiter 23º 48’ Libra – 112 Excelência
Saturno 24º 12’ Aquário – 116 Paciência
Urano – 14º 50’ Leão – 66 Atualidade
Netuno – 3º 03’ Touro – 13 Experiência
Plutão 23º 15’ Touro – 113 Abstração



Circuito da Lua

A Lua, regente da casa V, se encontra no grau da Profundez (74), formando uma quadratura com o Ascendente (Maturidade 99) e com Urano (Atualidade 66) e em sextil com Mercúrio (estabilidade 71).
Numa interpretação mais simples, seria possível considerar nesse circuito, uma forte ligação (de Jung) com a mãe. Provavelmente, ele podia concordar com quaisquer das opiniões de Freud, exceto, em relação ao sentido de sua teoria de incesto (complexo de Édipo). Talvez, no início possa ter refletido e aceito diplomaticamente, o que deve ter se tornado um certo martírio, intimamente; mas depois, isso lhe serviu de impulso em razão de suas próprias pesquisas.
A quadratura da Lua com Urano elucida perfeitamente, ou melhor, esclarece o sentido de “anima”: Jung consegue trazer para a Atualidade (Urano) as riquezas do conhecimento cósmico, tendo entretanto que, se precipitar nas profundezas (Lua) do inconsciente coletivo. Em sua definição, a anima tem a função de poder reajustar a personalidade, avisando o ego sobre os perigos iminentes através de uma intuição profunda. A anima está associada também ao arquétipo de mãe, representando assim a polaridade feminina do homem (essa questão de polaridade já foi enfatizada no comentário sobre animus).
O sextil com Mercúrio (Estabilidade 71) representa sua capacidade de poder racionalizar aquilo que se encontraria sob a forma simbólica, nas profundezas do inconsciente.
Então, em função desse recurso, ele conseguiu diferenciar dois tipos de inconscientes: o individual e o coletivo. Pois, os arquétipos – imagens universais – seriam elementos associados ao inconsciente coletivo; enquanto o inconsciente individual já seria semelhante ao definido por Freud, local onde se encontraria a compunção oriunda da história familiar, os complexos e as neuroses.
Curiosamente, o Sol de Freud faz conjunção com a Lua de Jung, sendo que isso em astrologia significa uma lunação. A lunação é uma união (conjunção) do Sol com a Lua, um fato que determina a lua nova, início de uma nova fase. Isso deve significar um certo sentido de complementação entre os dois.



Circuito de Mercúrio

Em termos de realização, esse seria um dos circuitos mais importantes de seu mapa, no qual Mercúrio atua como mediador da Lua – nas profundezas da divagação –, condição ideal para manter o “inexplicável” num nível de coerência. Isso vale como um padrão de segurança – sob as condições de Mercúrio –, caracterizando o seu próprio poder de comando em razão de seus processo emocionais. Por isso, ele chamou esse arquétipo (Mercúrio) de Psicopombo, o grande mágico ou mediador.
Envolvido pelo condicionamento social, determinado em razão de teorias psicológicas vigentes – tantos suas quanto de outrem –, não encontrava um termo em suas pesquisas, pois, lhe faltava algo que realmente pudesse significar estabilidade (71) e equilíbrio.
Mas, com Mercúrio (71) bem colocado na quinta, se tornava possível para que ele pudesse encontrar com satisfação uma teoria (relacionada com esse planeta): o Self. Descobriu também que tanto o relacionamento social quanto a individuação – feita em torno de “si-mesmo”–, eram fatores indispensáveis. Na individuação a personalidade se torna indivisível e autônoma por um processo subjetivo de integração. E, a mandala recomendada por Jung representa a expressão do “si-mesmo”.
Sob essas influências, ele foi viver numa torre, renunciando todos os confortos modernos.



Circuito de Vênus

Nesse circuito Vênus faz sextil com Plutão e Lua, quadratura com Júpiter e uma espécie de conjunção com Mercúrio, e, como regente da casa III, acentua ainda mais as qualidades de Mercúrio. Mas, Vênus se encontra no grau do Juízo (93), podendo implicar com isso no lado crítico da razão. Desse modo, Vênus, em conjunção com Mercúrio, poderia representar o lado extrovertido (da razão), enquanto que a Lua (Profundez), o fator introvertido.
Como regente da casa III, Vênus exerce influência na comunicação, mantendo a qualidade de expressão – da palavra – no nível da Abstração (113) por causa de Plutão.
Entretanto, todo circuito de Vênus deve significar também uma espécie de mecanismo do prazer (definindo os gostos da personalidade de um mapa). Disso se conclui que sua satisfação estaria associada ao senso de equilíbrio (prazer pelo juízo).
A quadratura com Júpiter determina em sua personalidade a característica parecida com a de um juiz ideal (Excelência).
Vênus, pode ser considerado como um dos fatores cármicos mais importantes de seu mapa, pois, simboliza certa exigência para que ele se tornasse alguém deveras responsável pelo sentido de “lucidez”; ou, até mesmo o homem mais lúcido entre todos. Geralmente, uma quadratura de Vênus com Júpiter pode significar “birra infantil”; nesse caso, o sentido é ao contrário, pelo fato de estar associado ao Juízo (93); representando até uma obrigação de demonstrar maturidade.
Os circuitos de Júpiter e Saturno, devem esclarecer melhor essas características apresentadas em Vênus.

(continua)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Gravidade e Integração

Gravidade e Integração
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: Antologia Científica VII – Gravidade e Integração
Anterior: Antologia Científica VI – Gravidade



Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).

As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).

Gravidade e Integração

O padrão do número 74, que também ‘arca’ com o sentido de “gravidade”, pelo ávido perscrutar da ‘ciência exata’, se encontra num ‘patamar’ (existencial) deveras elevado (ou talvez, por demais profundo?!), embora sempre se apresentando da forma mais natural (mais como um princípio: 74 – 42 Princípio = 32 Naturalidade; do que como a autêntica “força”); portanto, depende (conforme já foi indicado no capítulo anterior) da espiritualização em termos de sua “provável” definição; a qual – além disso – teria a capacidade de transcender todos os limites (218 – 121 Independência = 97 Veracidade) do modo mais singelo em razão de sua lógica; pois: 74 – 20 Segurança (“vestimentas”) = 54 Infinito; e, isso precisa ser registrado para poder embasar sua tenaz atividade.
No entanto, seu ‘número balança’, -B- (74), ou seja, 218218, configura aos investigadores – desse padrão –, seu enorme, mas, sereno histórico; o qual não poderia resultar apenas em razão dos interesses da ‘física teórica’, pois, abrange muito mais; aliás, todos os níveis (em termos precípuos).
Aritmeticamente esse número –B- (74) consiste no seguinte:

218218 /  143 = 86 Proeminência 
218218 / 91 = 94 Autenticidade
218218 / 77 = 98 Inócuo (“núcleo”)
218218 / 13 = 82 Pudor
218218 / 11 = 110 Reversível
218218  /  7 = 70 Castidade (“inércia”)

Ora, diante disso, tudo parece se esclarecer, pelo menos, com certos ‘indícios’ (fortes), os quais ainda precisam de comprovações, mediante outras observações numéricas.
Entrando direto no assunto, já foi indicado no tema ‘Criatura Humana’ que, o número 98 estava associado ao fator espiritual; e, em ‘O Valor Real das Coisas 2’ – apenas de relance – que, tudo (todos os valores) se constituía em espírito, embora, sob a diferença – por questões de limites intransponíveis –  quanto ao qualificado  como de teor humano (espécie distinta). De outro modo, pelo próprio interesse da física (sem ser preciso transcender), toda ‘força’ equivale de modo – precípuo – exatamente ao potencial de um fator espiritual; conforme define seu número específico: 97 Veracidade / 98 Inócuo (“núcleo”) / 99 Maturidade; o qual se configura entre a verdade e a “finalidade” (ou vontade, por questão de uma realização, seja essa qual for).
Como o assunto é delicado e extensível – ou engrenado entre vários parâmetros lógicos –, seria preciso se abster (aqui) de toda a explicação numérica, para o melhor andamento deste processo (portanto, cada um deve se esforçar por conta própria entre os 144 números).
O fato é que, o sentido do universo (não só físico) paira sob o eclodir dessa função de ‘força’ denominada espírito (98), em razão de todas as manifestações (existenciais). Originário de um plano elevado (ao físico não importa sua fonte), esse fator, como irradiação (assim deve ser considerado), chega a atravessar os níveis inferiores – movido por uma vontade –, pois, não lhe compete subir, em razão de sua própria espécie. E, assim, nessa sua descida, entra em ação a qualidade do número 74 (como regente), a qual significa também ‘integração’.
Então, a cada introdução dessa irradiação em uma nova dimensão – imediatamente inferior – ocorre esse fenômeno de integração; ou seja, esse mesmo, se envolve – como se sob uma espécie de revestimento – com os elementos naturais do plano em que se encontrar (adquirindo assim certa condensação); e, isso deve prosseguir até os níveis de maior densidade (material).
Em síntese, a integração (74) mantém em sua função – deveras – simples, porem abrangente, uma qualidade fundamental (pela própria definição de gravidade). Portanto, conforme esse fenômeno (74), quaisquer tipos de unidades (físicas, perceptíveis ou não), trazem em si, como em “cápsulas” (seus invólucros), cada um dos elementos (distintos) provenientes de incontáveis dimensões, como autênticos determinantes dos seus fatores de condensação.
Einstein, nos primórdios dessa contagiante “epidemia científica”, cuja justificativa envolvia a ‘Unificação’ de forças entre os padrões do número 74, ou seja, pela definição exata de gravidade, ou melhor, pelas conclusões – ideais – sobre o “fator regente da integração” (conforme aqui se deduz); com isso, até que obteve certas considerações consistentes, carentes apenas de uma certa observação mais espiritualizada; portanto, inconclusas (em termos de uma conceituação exata); as quais implicaram (posteriormente) em novas considerações (de outros pesquisadores), por falta de comprovações.

No entanto, suas explanações foram claríssimas, conforme sua análise em razão de um elevador – considerado – em queda livre (em seu livro: A Evolução da Física). Nos extratos importantes conforme tais observações (números foram acrescidos para acentuar o desenvolvimento desse raciocínio):
“A pista negligenciada (pela física ‘antiga’) está relacionada com um dos conceitos fundamentais da Mecânica, o de massa”.
“Deve ser deduzido que a massa gravitacional (74) e a massa inercial (70) são iguais (74 + 70 = 144)”.
“A identidade (94) entre as duas massas é fundamental  (74 = “integração”) e forma uma pista nova e essencial conducente a uma compreensão mais profunda (74 = “dimensões condensadas” ). Esta foi na verdade, uma das mais importantes pistas das quais a chamada teoria geral da relatividade foi desenvolvida”.    
“Podemos pelo menos indicar um Sistema Coordenado no qual todas as leis físicas são válidas, embora o mesmo seja limitado no tempo e no espaço”.
O movimento acelerado do elevador (em queda livre) no campo gravitacional (74) existe para o observador interno. Mas, a ‘ponte’, o campo gravitacional, que torna possível a descrição em ambos os Sistemas Coordenados (nas observações internas e externas desse fato), assenta em um ‘pilar’ muito importante: a equivalência entre as massas gravitacional e inercial (74 e 70).

Dessa feita ele (Einstein) concluíra que matéria e energia eram “simultaneamente equivalentes”; e, o único fator que possui essa propriedade é a ‘antiforma’ (127 = 94 simultaneidade + 33 equivalência), a qual se caracteriza como uma espécie de revestimento da forma (em todos os seus estágios dimensionais); cuja integração (74) ele chamou de campo. Portanto, esse tipo de potencial foi – de certa forma – reformulado como ‘força integrada’ (aqui apresentada como dimensões intercaladas, ou seja conforme uma “escala”).

Pois, em cada dimensão diferenciada (própria) os corpos devem apresentar as mesmas propriedades (físicas e locais), válidas em termos de “gravidade”, logicamente, por questão de um dito plano.
Portanto, todos os corpos, independentes de suas massas (sob a contingência de seu próprio padrão irradiante), só podem ‘cair’ (numa espécie de queda livre) com a mesma intensidade – mútua – determinada pelo sistema dimensional (74 – 29 “simetria” = 45 Legalidade; e, 45 + 144 = 189 – 115 Modelo = 74 “gravidade”). 

Para tornar evidente o fato: o primeiro ‘adentrar’ de uma irradiação (a qual poderia significar quaisquer tipos de manifestações, ou sejam, “formas” ou ‘unidades’, como por exemplo, átomos, etc.; ou seja lá o que for em termos do Inesgotável ‘139’) em sua dimensão – imediatamente inferior – não se assemelha a uma ‘queda livre’ – pois como já foi descrito – o fato resulta de uma vontade (condição assaz importante como sustentação do princípio antrópico). Mas, ainda seria preciso intercalar nisso tudo as definições quânticas.


(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mitos da Vitória II

Mitos da Vitória II
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Vitória II



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Vitória

Meléagro

Meléagro, filho de Eneu, rei de Cálidon, quando nasceu, sua mãe, Altéia – a rainha –, num relance – indevido – de “introversão”, conseguiu vislumbrar as parcas, ainda no “arremate” do destino de seu filho, cuja imagem, definida por ela, indicava que, a vida daquela criança só duraria até se consumar um tição, o qual ardia no fogão de sua casa. Precavida, ela correu e retirou do fogo o dito tição – sob cuidados –, o qual ocultou em um cofre.



Eneu, ao prestar seus louvores aos deuses, se esquecera, descuidadamente, de Artemis; em cuja represália pelo determinado “ultraje”, enviou um monstruoso javali, o qual se dispusera a devastar: trigais, vinhas, oliveiras, ainda com matanças  de rebanhos, dos campos de Cálidon.



Meléagro, já jovem e destemido, pois, tomara parte na expedição dos Argonautas, convocou seus companheiros – entre esses grandes heróis – para a caça daquela fera. No entanto, dificultoso se constituía tal propósito, mesmo diante das melhores estratégias, perante as quais o monstro se desvencilhava, sempre imbatível; mesmo até, frente aos “célebres” e vitoriosos guerreiros como: Teseu, Piritos, Jasão, Peleu, Atalanta e outros; inclusive, também entre os mais hábeis caçadores da região, munidos de seus experientes cães (de caça). Como alusão promissora do fato se destacara apenas o seguinte: Jasão, rogando o auxílio de Artemis, ao atirar seu dardo, conseguiu apenas resvalar na pele daquele poderoso animal; e, isso sem salientar as discrepantes – em inúmeras – situações ocorridas entre os outros, os quais, já tinham se destacados como autênticos heróis (em outras fábulas).



Entrementes, Atalanta conseguira acertar o animal pela primeira vez, cujo efeito, motivou Meléagro a ousar de forma extrema – sem saber que o ferimento tinha sido apenas leve –, dessa forma, apesar das dificuldades durante a luta, alcançou a vitória. E, como Atalanta – por quem se enamorara –, dera o primeiro golpe na fera, lhe ofereceu a cabeça e a pele do javali; provocando assim o desacordo geral. Irritados com a decisão, seus dois tios (por parte de Altéia), tentaram arrancar de Atalanta o “considerável troféu” que ganhara. Meléagro, enfurecido, com sua espada matou os dois.
Diante disso, estourou a guerra dos Curates, constituídos pelos descontentes, contra os Etólios, comandados por Meléagro, o qual, apesar da inferioridade numérica de seus homens – nessa luta –, ainda assim, determinava a vantagem. Entretanto, Altéia, ao saber dos fatos em detalhes, em razão da morte de seus dois irmãos; invocou – resoluta – as fúrias contra seu próprio filho; cuja condição, determinara seu desequilíbrio, tendo por isso, de se afastar da contenda; na qual, por sua ausência, os Curates, passaram a vencer.



Porém, Meléagro, por superação (do pânico) – conforme sua extrema coragem –, ou, pelo próprio amor – por Atalanta –, conseguira retomar as armas, descartando, definitivamente, seus inimigos; entretanto, teve seus dias abreviados em razão das indomáveis fúrias; conforme evocara sua própria mãe. 
Por evolução desse mito, existe uma outra versão para o seu desfecho: Altéia, indignada com os fatos, retirara do cofre o antigo tição, e, num ato impensado atirou-o ao fogo, determinando assim a morte de Meléagro.




Atalanta

Atalanta, filha de Jásio e Climene, soube pelo oráculo que “seu casamento seria a sua ruína”. Por essa razão, se dedicara aos exercícios físicos, se tornando também uma hábil caçadora. Para se livrar das “lisonjas” (e propostas) masculinas, instituíra – como regra – uma corrida, na qual, quem a pudesse vencer, seria o seu escolhido com esposo; sendo que, se tal pretendente perdesse, por ela seria morto.
Hipômenes, que atuava como juiz nesse desafio, embora tivesse presenciado a morte de competidores, apaixonado, decidiu enfrentar Atalanta. E, para tanto, contava com o providencial auxílio de Afrodite, a qual lhe dera como suporte – para a vitória – três maçãs de ouro, e as instruções de seu uso.



Dada a largada, em poucos segundos, a vantagem de Atalanta já se mostrava alarmante, então, o rapaz arremessou sua primeira maçã no exato percurso por ela atingido, cujo efeito, implicou no fato dela ter de se abaixar – por curiosidade –, proporcionando assim sua ultrapassagem, a qual durou pouco, pois, logo ela o alcançou e ainda ganhou a dianteira; e, alternante assim seguia a corrida. No entanto, pelo arremesso de sua terceira maçã, Hipômenes se consagrou campeão.



Tideu

Tideu, filho de Eneu, rei de Cálidon e Altéia, pela infelicidade que tivera de alvejar – mortalmente – seu irmão, Melânipo – nessa circunstância –, foi banido de seu reino; sendo bem acolhido na corte de Adrasto, o qual ainda lhe concedeu em casamento sua filha Deifile; em cuja relação nasceu Diomedes. Como comandante de exército venceu várias batalhas.
Durante sua estadia em Tebas, participou dos confrontos realizados em formas de jogos – como incentivo aos atletas jovens –, em cuja campanha ganhou todos os prêmios, pois, foi protegido pela deusa Atená.  Indignados, por sua façanha, os tebanos lhe armaram uma terrível emboscada, provida de 50 homens; os quais, Tideu conseguiu vencer, com o modesto auxílio de seus acompanhantes (em número extremamente inferior).
Tideu, apesar de ser inferior em outras virtudes, se igualava na arte militar ao seu irmão Meléagro.
Contam que, foi morto por imprudência na entrada de Tebas; vale ressaltar, ao ser ferido, pelo tebano (curiosamente) Melânipo, filho de Astaco, em sua derradeira “cartada”, lhe estraçalhou uma de suas orelhas a dentadas; cujo fato, indignou Atená (sua protetora), a qual, por isso o deixou sucumbir.

(continua)