quarta-feira, 23 de junho de 2010

Comparação de Nomes

ESTUDOS DE NUMEROLOGIA: Comparação de Nomes
Anterior: Homeopatia e Florais




Comparação de Nomes


De acordo com o texto anterior “Homeopatia e Florais”, os nomes: Christian Friedrich Samuel Hahnemann e Edward Bach, são dignos de uma comparação.

Christian Friedrich Samuel Hahnemann ( iniciais: CFSH)
Médico – instituiu a Homeopatia – 10/04/1755 a 02/07/1843

Christian: 101 Suficiência; Consoantes: 82 Vergonha; Vogais: 19 Beleza
Friedrich: 80 Resignação; Consoantes: 57 Outorga; Vogais: 23 Humildade
Samuel: 71 Estabilidade; Consoantes: 44 Prosperidade; Vogais: 27 Sensibilidade
Hahnemann: 78 Inesquecíveil; Consoantes: 71 Estabilidade; Vogais: 7 Temperança

Total Geral do Nome: (330) 42 Princípio; Consoantes:(254) 110 Reversível; Vogais: 76 Regime.

Edward Bach (iniciais: EB)
Médico – Bacteriologista – desenvolveu os 38 Florais (que levam seu nome) – 24/09/1886 a 27/11/1936.
Edward: 57 Outorga; Consoantes: 51 Realidade; Vogais: 6 Amor
Bach: 14 Comunicação; Consoantes: 13 Experiência; Vogais: 1 Coragem

Total Geral do Nome: 71 Estabilidade; Consoantes: 64 Diplomacia; Vogais: 7 Temperança

Para facilitar as iniciais: “CFSH” e “EB”, serão empregadas.

Comparações astrológicas:

Ascendente: CFSH – 17 graus e 57’ de Sagitário; EB 5 graus e 53’de Sagitário (mesmo signo).
MC: CFSH - 20 graus e 17’ de Libra; EB - 3 graus e 38’de Libra (mesmo signo).
SOL: CFSH - 20 graus e 43’de Áries; EB – 1 grau e 38’de Libra (signos opostos).
MERCÚRIO: CFSH - 1 grau e 17’de Áries; EB – 27 graus e 28’ de Libra (opostos).
MARTE: CFSH – 6 graus e 40’ Peixes; EB – 0 grau, 45’ de Virgem (opostos).
PLUTÃO: CFSH - 16 graus e 5’de Sagitário; EB – 6 graus e 52’ de Gêmeos (opostos).

O MC de CFSH e o Urano de EB se encontram nos graus de Libra relativos ao número 107 (Paz).
O Saturno de CFSH está relacionado ao número 143 (Súplica) e o de EB ao número 144 (Revelação).

Relações dos Nomes

O número 71, válido para EB e para Samuel (Estabilidade) e suas relações - Samuel: 71; Consoantes: 44 Prosperidade; Vogais: 27 Sensibilidade; Hahnemann: 78 Inesquecíveil; Consoantes: 71 Estabilidade; Vogais: 7 Temperança; Nome Completo: 42 ou Princípio 144 + 42 – 71 = 115 Modelo; Consoantes: 110 – 71 = 39 Ilusão; fatores relativos a CFSH. Total Geral do Nome (de EB): 71 Estabilidade; Consoantes: 64 Diplomacia; Vogais: 7 Temperança.


Pelo Quadrado dos números o 71 (como Princípio Ativo) tem como Meio Ativo (instrumento) o 78 (relativo ao nome: Hahnemann) na Finalidade Ativa o 76 (vogais do nome completo de CFSH). O Princípio Passivo é o número 79 Consolação, que rege medicamentos em geral; pois é o padrão da Higidez (Higidez 84 – 5 Fidelidade = 79 Consolação).

Relações do nome de EB: 71 Estabilidade; Consoantes: 64 Diplomacia; Vogais: 7 Temperança; 71 + 7 = 78, semelhante a Hahnemann: 78 Inesquecíveil (Consoantes: 71 Estabilidade; Vogais: 7 Temperança); 64 – 7 = 57, condizente com as consoantes de: Friedrich = 80 Resignação ( Consoantes: 57 Outorga “número equivalente também a Edward”; Vogais: 23 Humildade). O total das consoantes 6 (de Edward) – 1 (de Bach) = 5, número do nome: Samuel 71 (+) 78 Hahnemann = 149 – 144 = 5; vale dizer que: 149 – 78 Hahnemann = 71 (número de Samuel e de EB). Hahnemann 78 ( - ) 14 Bach = 64 (consoantes de EB). Hahnemann 78 (+ ) 14 Bach = 92 número relativo ao Ascendente de CFSH. Número total de CFSH 42 / 3 (número da Liberdade) = 14 (Bach); vogais 7 (de EB) x 6 (vogais de Edward) = 42, número geral de CFSH (7 é o número do equilíbrio).



Relações do nome de CFSH: (330) 42 Princípio; Consoantes: (254) 110 Reversível; Vogais: 76 Regime; Christian: 101 Suficiência; Consoantes: 82 Vergonha; Vogais: 19 Beleza; 76 (vogais) - 19 (vogais de Christian) = 57 número do nome Edward; 57 + 23 (vogais de Friedrich) = 80 número do nome de Friedrich; 80 + 78 Hahnemann = 158 – 144 = 14 (Bach); 158 – 101 (Christian) = 57 (Edward). 158 (Bach) + 101 (Christian) = 259 – 144 = 115, porém, 115 + 71 (número de EB e de Samuel) = 186 – 144 = 42, número de CFSH. As consoantes de Samuel (+) as de EB: 44 + 64 = 108 (Discernível); O nome de CFSH 42 (- ) 78 Hahnemann: (42 + 144 ) 186 – 78 = 108; As vogais de Samuel 27 (+ ) as de EB 7 = 34, que representa o total das vogais de Samuel Hahnemann (27 + 7 = 34).

O número “balança” de CFSH (330330) dividido por 143 = 6, o de EB (215215) também por 143 = 65; 6 + 65 = 71. 330330 dividido por 91 = 30, 215215 por 91 = 61, 61 – 30 = 31, número significador do Ascendente de EB; 330330 dividido por 7 = 102, 215215 por 7 = 73, 102 + 73 = 175 – 144 = 31 (Ascendente de EB). O número balança de Bach (14): 158158 dividido por 143 = 98 – 6 (CFSH 330330 dividido por 143 = 6) = 92, número equivalente ao Ascendente de CFSH. Do nome Friedrich (80) cujo “número balança” = 224224, dividido por 7 = 32032, que reduzido por 144 = 64, número das consoantes de EB, se somado a 7 = 71, número de Samuel e EB. O 101, número de Christian, ou seja, 101101 dividido por 13 = 7777, reduzido equivale a 1; e 1 + 13 = 14, número de Bach.

Existem outras relações através de cálculos mais avançados (requerentes de explicações - detalhadas). Portanto, se isto deve ser chamado de “coincidência”, seu valor (como tal) pode aumentar ainda mais.



Este texto é dedicado aos “defensores” da Homeopatia e dos Florais de Bach.

Legado utilizado como bordão:



“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Ascendente

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: O Mito de Áries
Anterior: O Mito de Áries - Interpretação


O Mito de Áries: O Ascendente



O Ascendente

O Ascendente – ou cúspide da primeira casa – representa: o corpo fisiológico; a cabeça; a individualidade; a aparência; a persona e o temperamento – como componente biológico – para a tomada de decisões. O Ascendente, significando o corpo físico – que é a síntese biológica da personalidade -, é indicado como “ponto de partida” numa interpretação. Esse elemento astrológico – fonte de todas as manifestações – serve de “laboratório” quanto aos experimentos indicados num tema; portanto, deve ser bem definido. Na hora do nascimento – onde se determina o Ascendente -, a força energética latente - desse evento – requer uma condição limitante, capaz de condensar esse incomensurável potencial para a necessária manifestação. Tal força – energética referida – é a própria força vital, implicada naquele instante com a “configuração planetária”. Definida como latente porque: só se “incorpora” em razão da primeira respiração, o que torna a criança independente do ventre materno, pela própria vitalidade retida do ar (primeiro impulso ascendente). Simbolicamente, essa condição limitante, pode ser representada pela cruz, a forma mais concreta de restrição – energética -, embora com certa (tolerância) possibilidade de ação. E, essa possibilidade de ação, quando já dimensionada, no plano terreno; se encontra na forma semi-autônoma, aguardando apenas sua adaptação. Isso se relaciona ao ingresso da força vital “macrocósmica” num universo (particular) de função microcósmica. Significando que, desde esse evento, o “nascido” já inicia – em termos de qualidade particular – a elaboração de seu próprio “sangue” (conforme sua configuração planetária). Portanto, aquilo que se manifestou, já é uma espécie, um caráter latente ou personalidade – em formação -, com seu fator vital Ascendente, determinado pela hora do nascimento. Para discernir o Ascendente é preciso vislumbra-lo em cruz, ou seja, ligado ao seu signo oposto e em quadratura com outros dois. A cruz astrológica ligada ao Ascendente, especifica uma qualidade Cardinal, Fixa ou Mutável, de sua força vital. Se o signo ascendente é cardinal, faz parte da Cruz Cardinal, e assim sucessivamente, se Fixo ou Mutável. Essa característica indica – simbolicamente – o tipo de temperamento ou máscara da personalidade (persona).

Como Princípio Ativo representa o fator vital – atuando decisivamente – conforme suas características simbólicas. O estudo mítico, conforme o signo – por ele representado - , pode revelar a qualidade de cada Ascendente (Princípio Ativo). Portanto – neste estudo -, cada mito deve ser representado por um signo. A situação dos planetas regentes de um Ascendente, enfoca a condição do fator vital (vale para a interpretação de saúde, etc). Isso explica também “onde a personalidade vai buscar” sua qualidade dinâmica. O signo e a casa onde estão tais regentes definem os detalhes. Quando a primeira casa possui mais de um signo, indica a possibilidade de mudanças ocasionais do temperamento. Tais mudanças, estão simbolizadas pelo temperamento que cada signo representa; e também pela situação (aspecto) de cada planeta regente. Ascendentes, com mais de um signo permitem também mais de uma opção, como tipo de “máscara social” – ou componente biológico -, como forma de agir. Assim, os aspectos zodiacais – configuração global do mapa - implicam na situação do Ascendente, em razão de independência (ou liberdade de ação). O signo ascendente – de um mapa astrológico – implica em individualidade – tem sempre sua própria nuança. Pois, um signo – em si – isolado, vale apenas como modelo – no sentido geral da idéia. Por exemplo, o nariz, como unidade do rosto, tem sua forma definida. Mas, nem todos os “narizes”do mundo são semelhantes. Um signo de Touro, como Ascendente, vale apenas como modelo. Mas, o signo Ascendente de Touro – do mapa astrológico – de determinada pessoa é exclusivo. O mito - apresentado - demonstra que a expressão dinâmica de Áries, não é uma força “cega” – sem rumo - ; pois implica em direção e livre arbítrio (finalidade). Jason passou por situações difíceis, mas sempre sob boa cobertura, protegido por deuses e pelos grandes heróis gregos. O próprio Argos era praticamente indestrutível.

Chave significadora de Áries:

Planetas ou cúspides instaladas em Áries, representam forças ativas, dinamizadas, de vigor e energia. Os planetas são tipos de forças específicas: Marte é a força de decisão, fator de dinamização, o que impulsiona. Estar “de prontidão” é uma característica relativa a Marte. Marte dinamiza tanto o signo quanto a cúspide (casa) onde se encontra.

O Signo de Áries se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal da Coragem, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

1 – Coragem; 13 – Experiência; 25 – Confiança; 37 – Responsabilidade; 49 – Heroísmo; 61 – Ascensão; 73 – Triunfo; 85 – Persistência; 97 – Veracidade; 109 – Esperança; 121 – Independência e 133 – Gratidão.

(continua: Mito de Touro)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Significadores Numéricos



Significadores Numéricos


Informa-se aqui que contém uma página fixa sobre os Significadores Numéricos; instalada na parte superior indicada como: Numeral. Deve servir para consulta (significação) de cada um dos 144 números. A Palavra fundamental de cada número é bastante genérica, por isso, muitas vezes, pode conter outros significados práticos do “dia a dia”. Lembrando que os 144 números em sua utilidade prática, servem para todos os tipos de pesquisas, portanto essa relação deve ser ampliada constantemente. Com os recursos apresentados como formas de interpretação dos 144 números, os interessados por este assunto, já têm os meios necessários de utilização prática. O mais simples é o da “pergunta”, ou seja, subtrair um número de outro, como por exemplo:

Qual é a Arte (31) da Modéstia (56)?

31 – Arte = artimanha, esperteza, artifício

Modéstia 56 – 31 Arte = 25 Confiança. A Modéstia tem a artimanha (Arte) de tentar inspirar Confiança (25).

Em seguida vem o método das duas escalas:

Primeira – Escala Seqüencial Numérica (progressão por 1)

O que significa a Legalidade (45) conforme esse método?

O número analisado deve ser colocado no centro.

44 - Prosperidade / 45 - Legalidade / 46 – Popularidade

A Legalidade (45), não é a prosperidade – patrimônio, riqueza -, e também não é a população em geral (46) – constituída de ricos, médios, pobres, uns honestos e outros não -; mas se encontra nessa mesma escala (progressão por 1), intercalada entre esses dois significadores. Com isso é possível identificar o “tônus” (clareza) desse fator.

Segunda – Escala Seqüencial Hierárquica (progressão por 12)

Emprega-se o mesmo sistema com a seguinte definição: em sua hierarquia um número começa (passa a dar continuidade de expressão na escala) no limite de seu numero anterior; e termina (dissolve sua significação) exatamente onde começa seu número subseqüente. Como exemplo prático:

E o sentido de Legalidade (45) em sua própria hierarquia (hierarquia da Justiça 9) ?

33 – Semelhança / 45 – Legalidade / 57 – Outorga

33 – Semelhança = “precisa parecer”, “precisa mostrar”, equivalência, relatividade
57 – Outorga = permitir, doar, aceitar, cuidar, “mãe”

A Legalidade (45) começa onde termina (se mostrou por inteiro) a Semelhança (33)  - a equivalência – o “indício” e acaba onde se inicia o que não é mais de sua competência a Outorga (57) – a permissão – o cuidado de “mãe”. As conclusões dependem sempre da interpretação de cada um.

Resultado:
45 – Legalidade = lei (no sentido comum, investigação, suspeita, ordem)

Foi indicado também o emprego do Quadrado da Cruz, recurso um pouco mais complexo que precisa ser estudado.

O conhecimento dos 22 axiomas e o cálculo do Número Balança ( -B- ) também auxiliam nas interpretações.

O Número Balança ( -B- )

Qualquer número entre os 144 pode ser transformado em número –B-, assim:

45 + 144 = 189; então –B- = 189189; número que deve ser divido por: 143, 91, 77, 13, 11 e 7; cujos resultados indicam certos detalhes (minúcias) da pesquisa. No caso do número 45:

189189 / 143 = 1323, que reduzido (entre os 144 números) equivale a: 27 (Sensibilidade).
189189 / 91 = 2079 (reduzido) = 63 (Incomensurável).
189189 / 77 = 2457 (reduzido) = 9 (Justiça).
189189 / 13 = 14553 (reduzido) = 9 (Justiça).
189189 / 11 = 17199 (reduzido) = 63 (Incomensurável).
189189 / 7 = 27027 (reduzido) = 99 (Maturidade).

A interpretação vai depender do que “se pesquisa” (tema, assunto) em relação ao número aplicado. Mesmo genericamente – no caso do número 45 -, é possível verificar a lógica de seu número –B- (189189), como o envolvimento da Justiça (9), por exemplo.

Em estudos mais avançados – de interpretação – será possível demonstrar que o Padrão de um número pode reger inúmeros assuntos, sempre – evidentemente – conforme sua analogia. Pois, até um simples “objeto” pode ser classificado por um número em os 144.

Pelo estudo, exercício, pesquisa, reflexão e comprovação – por conta própria -, quanto ao significante valor existente na hierarquia dos 144 números (uma escala “instrumental” assim como a musical), muitos podem ter a sensação (e não sem razão), de estar diante da "tão sonhada" Pedra Filosofal; só que agora sob a forma contemporânea.

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).




terça-feira, 15 de junho de 2010

O Mito de Áries

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: O Mito de Áries
Anterior: Jason e Medeia
Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.

O Mito de Áries: Interpretação

Áries com Princípio Ativo



Princípio Ativo: Áries – Princípio Passivo: Libra

O eixo Áries-Libra implica na lei do movimento onde Áries é o impulso e Libra o equilíbrio. Um existe em função do outro como qualidades opostas num sentido escalar, onde um se torna o oposto do outro. O mito do Velocino de Ouro descreve o princípio ativo de Áries indicado pelo dinamismo, arrojo, auto confiança, bravura, heroísmo é até pela crueldade de certos personagens. Áries simboliza a força arrebatadora que se manifesta de modo inevitável em razão do desejo, ódio, vingança, sentimento de amor, impulso emotivo ou motivado pelo próprio senso de conquista – e de aventuras. Como primeiro signo coincide com o equinócio da Primavera, representando o impulso intrínseco a todo gênero de nascimento (despertar).

Crédito: Câncer – Débito: Capricórnio

O símbolo do carneiro revela a condição de força que pode decidir – objetivamente – em função de qualquer aspecto ou causa. Frixo e Hele receberam da mãe o carneiro como “veículo” (através de um sonho) de seus próprios destinos. Câncer (ou casa IV), a mãe, o crédito, é o que gera Áries, o livre impulso (a vitalidade). Montando o carneiro os irmãos realizaram a fuga, sendo que Hele caiu no mar. Hele, representado o lado intuitivo, adormeceu, para que Frixo, a razão, pudesse prosseguir destemidamente; sem ser importunado pela “voz interior”. O movimento requer dois ciclos, um que sobe e outro que desce. Áries – oposto – segue em frente, e Libra volta ao ponto de origem – como numa onda. A audácia de Frixo – em seu destino incerto – indica o fator psicológico: Id, a Libido.

Áries gera Capricórnio (ou casa X), o débito, a elevação social, profissional e de relevo. O Ascendente – representante de Áries – indica também a Persona – de Jung. É a “máscara social” como parte integrante da personalidade. O sacrifício de Frixo vai gerar um “débito”, que repercute na honra familiar. E o tosão de ouro é o símbolo desse débito. O Argos, nova versão do carneiro (renascido como instrumento do destino), é o novo Ascendente – impulsionado - para poder resgatar o débito. Ele é a nova persona – corporificada – pelo novo crédito; porém sob vigilância superior (dos deuses). Representa um novo destino ativado pela providência (reencarnação).

Por isso, o Meio Ativo de Áries – Princípio Ativo – é o signo de Touro (ou casa II), a segurança e o distribuidor de energias vitais – como instrumento providencial. Jason é o tipo de impulso do homem, face ao seu carma familiar. Medéia indica o signo de Escorpião (ou casa VIII), o Meio Passivo, o poder do inconsciente como força oculta.

A Finalidade Ativa é representada por Peixes (ou casa XII), o sacrifício. O carneiro, se destina sempre ao sacrifício – que a necessidade evolutiva exige. O signo de Peixes é a "sombra" (de Jung) da própria realidade dinâmica do carneiro; o fator interno exigindo as realizações. Virgem (ou casa VI), como Finalidade Passiva, indica a “purificação” que se obtêm pelo sacrifício do carneiro. É a experiência – justificando a finalidade do dinamismo. No mito, a Finalidade Passiva pode estar associada ao trágico rompimento entre Jason e Medéia. A purificação – do signo de Virgem – pode implicar num novo sacrifício, instalado no signo de Peixes, que apenas aguarda seu resgate. É o carma – individual – atualizado e válido também como capacidade, condição de realidade – que implica sempre em novo desequilíbrio -, ou seja é um débito da personalidade. Isso implica no Crédito do Fim, representado por Gêmeos (ou casa III). Gêmeos é o instrumento de comunicação, que pode gerar novo sacrifício em Peixes. Pois, ele provoca também a atração das espécies através de interesses recíprocos.

O Débito do Fim , Sagitário (ou casa IX), complementa as “atrações” de Gêmeos com a lei de causas e efeitos. Sagitário representa a força dupla em termos de evolução. O centauro (Quiron), metade homem, metade cavalo, indica o patrimônio da consciência - mesclado em resíduos emocionais -; pois é a síntese real do ser.

O Crédito do Meio, Leão (ou casa V), é o que gera Touro, o Meio Ativo. Neste mito, Leão representa o Velocino (ou tosão) de Ouro; o que centraliza a fábula. Não representa o carneiro – o impulso ou dinamismo – mas, o centro, o motivo ou padrão, como base de tudo; sendo também a consciência dirigindo os impulsos ou o ouro como padrão de moeda. Passa despercebido na fábula porque representa a – verdadeira – consciência do ser, o fator espiritual. A pele de ouro era guardada por um dragão como tesouro. A conquista do tosão (tesouro) pode simbolizar também o “despertar da consciência cósmica”, responsabilidade humana pela sua capacidade auto consciente. Por isso, está em equilíbrio com o Débito do Meio, Aquário (ou casa XI).

O Aquário é o fator equilibrante da consciência, indicando a evolução em termos de conjunto. Os argonautas representam o Débito do Meio, Aquário, que é a força – de conjunto – lutando por um bem comum; a fraternidade; a evolução.

Este mito descreve a própria condição da espécie humana em seu desenvolvimento. O primeiro conto – relativo a Frixo e Hele -, marca o estágio anterior da evolução humana. Período que se relaciona com a “fase infantil da humanidade”, quando ainda havia o predomínio do “fator espiritual”. Antes, o carneiro era vivo, podia voar e falar – como fator espiritual. Áries, a cabeça, atuava em função de três fatores básicos: Frixo, o instinto terreno, Hele a intuição, e o carneiro (vivo) como condutor (montaria) – do destino -, fator de consciência espiritual. Antes, o carneiro era dócil, o impulso ariano estava sob comando. A fuga dos irmãos simboliza a luta humana em defesa de suas – próprias – qualidades espirituais. Hele, é o lado feminino que, por indolência, caiu no mar. Frixo, sem Hele – perdeu o sentimento intuitivo -, sacrificou o carneiro, sufocando de vez, a voz interior do espírito. Mesmo inerte, a pele do carneiro continuou como centro das atuações arianas. Jason é a própria reencarnação de Frixo, já num segundo estágio evolutivo da humanidade. Herdeiro do trono, devia resgatar o tosão de ouro. Sua herança simboliza o hiperatrofiamento de faculdades psicofísicas – em detrimento da comunicação espiritual. Medéia é a própria reencarnação de Hele, ou vale dizer, “daquilo que restou do sentimento intuitivo feminino” (um descalabro); pois a segunda aventura indica (no que foram capazes – por reencarnação – de se transformarem) a própria revolução ariana.

Aquilo que foi indicado – em Áries – como fator dual, não tem nenhuma semelhança com a dualidade de Gêmeos. Áries não é signo dual. Isso demonstra apenas no que pode implicar – com a separação de Frixo e Hele – sobre o fator dinâmico do ego; o que implica na razão sem o sentimento. Identifica também a “mulher” sob o signo de Áries, pois, Jason e Medéia, são representantes de distintos “egos”, quanto ao modelo, se feminino ou masculino; desenvolvidos no segundo ciclo de evolução da humanidade.

(continua: O Ascendente)


sábado, 12 de junho de 2010

Jason e Medéia

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: O Mito de Áries

Anterior: O Velocino de Ouro

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.

Jason e Medéia

Jason e Medéia

De volta à corte, Jason - depois de apresentar sua esposa - entregou o velocino de ouro ao rei. Mas, Peleia não quis cumprir seu trato. Por outro lado, astuciosamente, Medéia já se mostrava “amigável” diante das filhas do rei, Asteropia e Antenoa. Revelou-lhes, portadora de encantos mágicos e que propunha desembaraçar quaisquer tipos de empecilhos, caso elas tivessem. Em um aposento privativo ocorreu o seguinte: Medéia, que portava um carneiro velho – sob os olhares das moças -, matou-o, cortou-o, jogando – de imediato – os pedaços num tacho fervente com algumas ervas. Em seguida, pronunciando algumas palavras incompreensíveis – sob gestos coreográficos -, retirou do tacho – para espanto das duas acompanhantes – um carneiro vivo - e novinho. As princesas ficaram encantadas com a mágica. Medéia então teceu comentários quanto a velhice do rei, sob o pretexto de que poderia ser remoçado. O fato é que as duas amavam demais o pai e ficaram indecisas. Mas, Medéia, instigante - reforçada pelo princípio do descaro -, censurou demais aquela irresolução; o que implicou na realização do engodo. De noite, Medéia e as princesas entraram no aposento do rei e o mataram. Os guardas dormiam profundamente sob os efeitos de um encantamento. Conforme o experimento anterior, pedaços do rei foram jogados no tacho de água fervente. Nesse entremeio, Medéia, que não havia dado a “fórmula” do encanto, desapareceu. Inconformadas com o crime do qual participaram, as infelizes fugiram do palácio e passaram o resto de suas vidas, juntas, na miséria, sob prantos e mágoas.

Ainda assim, não foi possível a posse da coroa, pois, Acácio, filho de Peleias, dela se apoderara, e ainda passou a representar uma grande ameaça. O casal então fugiu para Corinto. Nessa cidade, Jason e Medéia, viveram dez anos de felicidade, onde tiveram dois filhos. Daí tudo mudou, Jason se apaixonou pela princesa Creusa, de Corinto; que pretendia desposar. Furiosa pela separação, Medéia matou os dois filhos – invocou Hécate e jurou vingança. Depois, enviou para a princesa Creusa, uma túnica, como presente de casamento. Ingenuamente, ao vestir a túnica, a noiva “se cobriu em chamas”; o palácio foi incendiado; e o fogo se alastrou por toda a cidade. Medéia fugiu de Corinto em um carro puxado por dragões; chegando em Atenas, onde mais tarde se casou com o rei Egeu, pai de Teseu. Jason, já cansado, passou a viver uma vida comum, longe de aventuras; até que certo dia, em visita aos escombros do Argos, teve sua cabeça esmagada, por uma viga que se desprendera da embarcação.

Marte (Ares)

Marte (Ares), na realidade, não era um deus indicador de violência e guerra. Era sim, o principal mediador das irradiações relacionadas ao vigor, força e dinamismo. Aliás, todos os deuses eram apenas venerados como guias e protetores da natureza. Com a implantação do princípio do mal, foi que iniciou a idolatria; e a mentira sobre o atuar desses guias naturais. Marte então passou a ser o deus guerreiro, violento; que estimulava a luta cruel e sanguinária. Houve realmente lutas de Marte e de outros guias do Olimpo, mas contra as forças do mal, que se fixavam cada vez mais sobre a terra. Mas, por causa da cooperação humana, venceram as trevas. Sob nova versão, Marte representava a luta; Belona, sua companheira, era associada a tudo que fosse “bélico”. Seus dois filhos Demos (o medo) e Fobos (o terror), sempre os acompanhavam, no carro que era atrelado pela própria Belona.

Uma fábula de Homero, descreve a paixão entre Marte e Vênus:

Marte e Vênus se apaixonaram, sendo que ela já era esposa de Vulcano. A atração era tanta, que resolveram manter um relacionamento no próprio leito conjugal – de Vulcano. Para manter a segurança, Alectrion ficava como sentinela dos amantes, avisando – sempre – quando Hélios ( o Sol) chegava. Hélios era o cocheiro que guiava a carruagem dos primeiros raios de sol. Certa vez, Alectrion adormeceu, e Hélios “observou tudo”, sem deixar de alertar Vulcano. Diante desse percalço, Vulcano decidiu construir uma enorme rede de um tecido que era invisível; noticiando a Vênus, sua partida, indicada para uma longa viagem. Mas, ao cair da noite, voltou – repentinamente – e obteve o flagrante - dos amantes nus em seu próprio leito. Assim conseguiu envolve-los com a rede e leva-los – como numa só peça – ao Olimpo. Expostos assim diante dos deuses, Vênus e Marte, propiciaram o riso, que se tornou contagiante e muito prolongado. Marte castigou Alectrion, transformando-o num galo; sempre com a missão de anunciar a chegada do sol, todos os dias, cantando. Esta fábula tem um significado mais astrológico, em vista de seu próprio simbolismo. Isso desenvolve os efeitos dos aspectos entre o planeta Marte e Vênus, principalmente em termos de conjunção. Tal conjunção está sempre associada a paixões desenfreadas; encontros ilícitos; ciúmes; escândalos amorosos; traições afetivas; paixões à primeira vista; acontecimentos emocionais afetivos e doenças venéreas. Tudo isso e mais ainda; na dependência do mapa astrológico, principalmente em trânsitos ou progressões.

(continua: interpretação do Mito de Áries)








 

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Velocino de Ouro

O Mito de Áries


MITOLOGIA E ASTROLOGIA: O Mito de Áries
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Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.

O Velocino de Ouro

Havia em Tebas um rei chamado Atamas, que teve como primeira esposa, Nefele. Tiveram dois filhos: Frixo, um menino e Hele, uma menina. Certa vez, Mercúrio ofertou à rainha Nefele um carneiro de ouro, que possuía o dom da palavra e a capacidade de voar – pois era encantado. Naquele tempo, as forças contrárias já se infiltravam afim de implantar o princípio do mal – contra os homens. A base desse princípio aplicava dois fatores simples: a mentira e o descaro. A mentira devia servir como instrumento da razão – para que o homem se distanciasse cada vez mais dos elementos da natureza (deuses).O descaro valia como estimulante de luxuria, vícios, desperdício de forças; e de tudo implicado em desobediência às leis naturais (imutáveis). Nefele, encantada por Baco, acabou “se deixando levar” pelas orgias de seus cortejos (eventos para propagar o descaro). Por essa indolência, era uma vez a rainha – que se perdeu na floresta – para o desconsolo de Atamas. Cansado de tanto procurar pela esposa, o rei acabou se casando com Ino. Ino se tornou uma madrasta fria, tratando as crianças com ódio e perseguição. No reino de Tebas se alastrava uma epidemia de esterilidade e a fome era devastadora. Ino aconselhou o rei a sacrificar seus próprios filhos em honra aos deuses (intrusos) – justificando, sarcasticamente -; caso ainda quisesse recobrar a paz de seu reino. Depois de tanto lutar – com os sentimentos intuitivos -, finalmente – vencera a razão -, concordou em sacrificar as crianças. Entretanto, os dois irmãos ficaram sabendo das más intenções do pai através de sonhos – que Hele teve com a própria mãe. Nefele, mostrou – em sonhos – onde estava escondido o carneiro de ouro; e advertiu Hele sobre os riscos. De posse do carneiro de ouro, resolveram fugir, montados naquele precioso animal. Durante a fuga (em vôo), Hele adormeceu, e podia escorregar. Frixo tentou salva-la mas foi infeliz – Hele caiu no mar - ; daí seguiu seu rumo. Exausto da viagem – e triste com as ocorrências -, ao avistar “terra” pousou com o carneiro. Frixo adormeceu instantaneamente. Enquanto isso, não muito distante, bárbaros – habitantes do local -, que presenciaram a façanha, rumavam – em seu sentido – na intenção de ataca-lo. Providencialmente, o carneiro podia falar e conseguiu acorda-lo – indicando o perigo. De sorte que, à tempo, ele saiu montado o carneiro – cujo sentido era a Colchida. Finda a viagem foi recebido pelo rei Etes. Em agradecimento aos deuses por ter sido salvo, sacrificou o carneiro. O tosão de ouro (pele do carneiro) foi oferecido ao rei. O presente foi pendurado em uma árvore de um campo consagrado ao deus Ares (Marte). O velocino de ouro (também assim chamado) passou a ser velado dia e noite por um dragão; e o campo foi cercado por touros furiosos que lançavam chamas pelas narinas. Certo dia porem, o rei Etes mandou matar Frixo, por motivos desconhecidos (por todos). Por isso, a noticia se espalhou, suscitando o desejo de vingança em outros reinos. Assim se passaram muitos anos, até se tornar lenda. Mas, o fato adquire continuidade conforme os seguintes acontecimentos:


Jason e os Argonautas

Jason era filho de Eson, rei dos Iolcos. Eson tinha sido destronado por Peleias, seu irmão; na condição de que isso só perduraria, enquanto Jason ainda não tivesse atingido a maioridade. Depois, seu filho assumiria o trono. Eson deixou seu filho como discípulo do centauro Quiron, o grande mestre - de todas as ciências. Ao completar vinte anos, abandonou seus estudos para ir reclamar seus direitos. Então, na corte de Iolcos, se dirigiu ao rei Peleias, exigindo o cumprimento da promessa. Irônico, o rei declarou que só devolveria o trono, caso Jason pudesse descobrir e se apoderar do lendário velocino de ouro; alengado que tal façanha representava a honra do reino de Iolcos. Por aceitar o desafio, uma grande expedição foi formada, com a participação de - nada menos que – cinqüenta e dois dos maiores heróis gregos. Foram chamados de Argonautas, por causa do navio Argos – construído especialmente para essa grande missão. Entre os heróis se encontravam: Hércules, Teseu, Castor e Polux, Orfeu e outros. A madeira – e os demais requisitos – do navio foram escolhidos rigorosamente; e Palas Athenas (Minerva) dirigiu o empreendimento. Portanto, aquela obra gigantesca era da mais alta confiabilidade. Num ato solene, o Argos foi ofertado ao deus do Olimpo, Zeus (Júpiter), que aceitou auxiliar a expedição. Assim partiram os argonautas em busca do reino encantado; em cuja localização se tornara um mistério. A busca implicou em grandes aventuras; uma delas foi na ilha de Lemos, que era habitada pelas mulheres amazonas. Na Tracia enfrentaram as harpias em auxílio do rei Fineu, que em troca, deu instruções sobre o percurso até a Colchida. Por isso, conseguiram encontrar o Helesponto, um mar, assim chamado, por ter sido onde Hele caíra. Pela dificuldade que o Argos teria ao passar por um estreito entre as ilhas de Colisão (as Simplegades), antes, ofereceram sacrifícios a Poseidon (Netuno). O estreito era coberto por denso nevoeiro, e as duas ilhas rochosas se colidiam. Mas, Poseidon conseguiu fixar as rochas móveis – contra o mar – e o Argos então passou. Na Colchida, Jason encontrou o rei Etes, para explicar os motivos de sua vinda. Mas, o rei só disponibilizava o velocino de ouro se Jason cumprisse a seguinte tarefa: arar um campo cheio de touros – de cascos de bronze -, e depois, semear os dentes de um dragão que foi morto por Cadmo. Entretanto, Medeia, filha de Etes, que se apaixonara por Jason, prometeu ajuda-lo. Isso ocorreu em frente ao altar de Hecate, depois de Jason ter jurado que se casaria com a moça. O desafio teve início. Seguindo as instruções de Medeia, Jason conseguiu amansar os touros através de um encantamento. Mas, depois da terra arada, de cada dente de dragão semeado, brotava um guerreiro armado; que em poucos instantes, diante de Jason, se formou um exército. Ao redor do campo de Marte a multidão assistia a assombrosa façanha. O exército investiu contra ele, que se defendeu – mantendo distância – com o escudo e a espada. Nesse dilema, só podia se valer das instruções de Medeia, e de chofre, atirou uma pedra entre os guerreiros. Isso bastou para que a celeuma se generalizasse. Os adversários voltaram armas, uns contra os outros, que do exército não restou nenhum sobrevivente. Na multidão, a euforia – dos argonautas – se fazia a altas vozes, em reverência ao grande herói. Mas, restava enfrentar o dragão e Jason não titubeou, enfrentando-o de pronto. Confiante jogou sobre aquela criatura grotesca um preparado feito por Medeia. Foi em questões de segundos para que o dragão caísse – adormecido. Com o tosão de ouro nas mãos a fuga exigia rapidez, mas, antes de qualquer decisão, Medeia indicou a alternativa: propunha a morte de seu própria irmão como a melhor estratégia. Este, que se chamava Abisirto, foi estrangulado, esquartejado; tendo seus restos espalhados em direções opostas ao caminho do navio, para dificultar a perseguição. Pois, assim a guarda estaria ocupada, procurando – e juntando os restos de Abisirto – para que o rei pudesse dignificar seu sepultamento. Da Colchida partiram triunfantes, Jason, Medeia e os argonautas. Antes da chegada a Iolco, foi celebrado o casamento dos amantes e encerrada a missão – com a separação dos tripulantes do Argos.

(continua : Jason e Medeia)

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Homeopatia e Florais

ESTUDOS DE NUMEROLOGIA: Homeopatia e Florais

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Homeopatia e Florais


O número de um nome: é calculado conforme a correspondência seqüencial entre letras e números.

A = 1; B = 2; C = 3; D = 4; E = 5; F = 6; G = 7; H = 8; I = 9; J = 10; K = 11; L = 12; M = 13; N = 14; O = 15; P = 16; Q = 17; R = 18; S = 19; T = 20; U = 21; V = 22; X = 23; Y = 24; W = 25; e Z = 26.

Interpretações Expressas de Nomes: são apresentações curtas – rápidas – de nomes que trazem significados imediatos.

Christian Friedrich Samuel Hahnemann
Médico – instituiu a Homeopatia – 10/04/1755 a 02/07/1843

Christian: 101 Suficiência; Consoantes: 82 Vergonha; Vogais: 19 Beleza
Friedrich: 80 Resignação; Consoantes: 57 Outorga; Vogais: 23 Humildade
Samuel: 71; Consoantes: 44 Prosperidade; Vogais: 27 Sensibilidade
Hahnemann: 78 Inesquecível; Consoantes: 71 Estabilidade; Vogais: 7 Temperança

Total Geral do Nome: (330) 42 Princípio; Consoantes:(254) 110 Reversível; Vogais: 76 Regime.

Neste caso, para facilitar o entendimento é preciso dar maior extensão ao sentido do número 71 = Estabilidade (que se destaca neste nome).

70 Castidade / 71 Estabilidade / 72 Expectativa

A Estabilidade, não é a Castidade e nem a Expectativa; mas paira entre os dois, portanto, pode significar também: estado, permanência, sintoma e outros termos mais.
A Homeopatia não deixa de ser: um recurso baseado em sintomas.

Sentido Expresso do Nome (completo): marco (42) sistemático (76) de reversão (110); um sistema retroativo; o estado – ou a permanência de algo – (71) empregado como modelo (144 + 42 – 71 = 115 Modelo); condição suficiente – 101 – (encontrada) por ser algo que persiste (144 + 42 – 101 = 85 Persistência). A associação de Resignação (80) e Comiseração (106) pode indicar recurso inofensivo - que não deve provocar danos – (144 + 42 – 80 = 106). A memória (78) – ou registro de casos – pode levar ao entendimento (108 Discernível) ou seja: 144 + 42 – 78 = 108. Esse reversivo (110: consoantes) se estabiliza (71) sob um processo virtual (110 – 71 = 39 Ilusão; oculto; escondido; virtual; "truque", etc), ou vice versa – quer dizer -, “o que parece, mas que não é “ (39 Ilusão) pode retornar como estabilidade (reajuste). Isso parece que justifica (o "truque") a frase: “semelhantes curam semelhantes” – por ele empregada (que na verdade não seriam semelhantes, mas apenas elementos virtuais).

O nome Samuel Hahnemann (149 = 5 Fidelidade; Consoantes: 115 Modelo; Vogais: 34 Familiaridade. Um padrão (5) que se define em moldes (115) familiares (34). Padrão (5) estático ou estabelecido (71) conforme o histórico (78); ou, uma base (5) determinada por elementos retroativos – 78 – (dupla de fatores virtuais pois: 39 + 39 = 78) em prol da estabilidade (71). Elementos da mesma hierarquia (115: consoantes) avançam (44 Prosperidade) no sentido da estabilidade (71). Um descendente (34) Familiaridade ( consoantes) determina sua exatidão (7 Temperança) conforme a Sensibilidade (27: grau, nível, sutileza); o que melhor se esclarece: 71 – 44 = 27, ou seja, a estabilidade se mantém sob uma escala (44) que vai se (27) refinando (pode ser as dinamizações homeopáticas). Os desígnios – ou karma – (78 - o passado) equilibrados (7) devolvem a estabilidade (71).



Edward Bach
Médico – Bacteriologista – desenvolveu os 38 Florais (que levam seu nome) – 24/09/1886 a 27/11/1936.

Edward: 57 Outorga; Consoantes: 51 Realidade; Vogais: 6 Amor
Bach: 14 Comunicação; Consoantes: 13 Experiência; Vogais: 1 Coragem

Total Geral do Nome: 71 Estabilidade; Consoantes: 64 Diplomacia; Vogais: 7 Temperança

Sentido Expresso do Nome: A permanência (71) do equilíbrio (7) efetivado em sua forma sutil (64). Estabelecer (71) o trato (64) do equilíbrio (7). A Estabilidade (71) concebida (57) da forma mais acessível (14: Comunicação, acesso), “que era um dos propósitos dele (conforme biografia). O restabelecimento (71) que vem da “mãe” (57) terra (pelas flores). Um trato (64) conforme experiências (13) reais (51). Os cuidados ideais (64) quando a causa (13) está na composição do sangue (51 = Realidade, corrente, sangue, calor, etc) - que pode ser verificado em: Natureza dos Distúrbios. O equilíbrio (7) determina a Coragem (1) através do Amor (6). Amor (6) e Coragem (1) participam do equilíbrio (7). Promover a sintonia (6 = Amor, sintonia, acuidade) do sangue (51). Comunicação (14) com as causas (13) individuais (1 = Coragem, caráter, persona, etc). O número “balança” de 14 (158158) dividido por 77 (Mistério) é igual a 38 Generalidade; coincidentemente (as duas consoantes se forem deduzidas): 51 – 13 = 38, número de florais prescritos por ele. O número “balança” de 57 (201201) dividido por 91 (Regeneração) é igual a 51 (Realidade; sangue). O dia 27/11/1936 (morte) coincide em número (do dia conforme o Zodíaco) com o relativo ao Ascendente ( 5 graus e 53’ de Sagitário): 31 (Arte).

As coincidências entre estes nomes são relevantes que, merecem outra análise à parte.

Este texto é dedicado aos “defensores” da Homeopatia e dos Florais de Bach.

Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).



quarta-feira, 2 de junho de 2010

Análise da Atuação Mental

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação
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Análise da Atuação Mental
(conforme Elman Bacher)


Preferencialmente, deve ser examinada a casa XII para a verificação do carma, cujo local pode indicar também uma possível missão de vida. Depois, o tipo de oportunidade – da presente reencarnação - indicada pela casa IV; e também os desejos residuais da casa VIII.
Logicamente é na IV casa que se origina o carma psicológico – pelas influências familiares -, um indelével fator do cérebro (considerado "novo" e marcado para o exercício no resto da vida).
Por isso que Mercúrio, símbolo do intelecto (cérebro) significa também infância (criança). Ele é o elemento mortal que floresce (renasce) em cada reencarnação, simbolizando portanto a criança. Em alquimia se diz que o mercúrio deve morrer como mercúrio para florescer como elemento da grande obra. A transmutação é feita pela extração (sublimação) dos resíduos psicológicos (casa VIII: derivada de ).






Marte, regente de Áries, signo do ego e de Escorpião (signo dos desejos residuais) é o que efetiva o carma com Vênus, regente de Touro – signo da posse – e de Libra – signo do relacionamento vinculado.



A Lua, regente de Câncer, signo da maternidade, nutre os desejos – passivamente – sob a atuação energética – e vitalidade – do Sol.




Se o Sol é o responsável pelo sistema, Marte significa seu braço “direito”. O Sol (a vontade) precisa de domínio sobre Marte (expressão dos instintos primitivos).




Júpiter, regente de Sagitário e de Peixes é como o sangue que flui pelo sistema; implicado na Justiça sobre causas anteriores, refletindo na “moral”, no entendimento e no prazer (condicionado pelas atuações do passado). Age de acordo com a lei de causas e efeitos – determinando até a compleição física (implica na condição de poder engordar).




Netuno é a instrumentação refinada, mediadora das potencialidades sutis – aprimoradas ao longo das reencarnações. Atua de forma auxiliadora ou enganadora, dependendo do quanto se desenvolveu a moral; pois enfatiza conforme a lei de “atração entre análogos e homólogos”. Por Netuno, capta-se tanto o baixo quanto o alto astral.





Urano, indicativo do grau de liberdade, é decisivo na manifestação do livre arbítrio; e a sua potencialidade se desenvolveu nos diversificados relacionamentos em vidas anteriores.




Mercúrio é o fator intelectual; sistema codificador e decodificador da mente. Mensageiro do conjunto, determina a objetivação das faculdades psíquicas. Mesmos os sonhos, proporcionados por Netuno, terão seus efeitos implicados na potencialidade de Mercúrio – para que possam ser relembrados. Sua qualidade se relaciona com o desenvolvimento da habilidade mental em outras vidas.




Saturno representa a responsabilidade por aquilo que não se cultivou (ou se descuidou) no passado.




Plutão, símbolo da mente inconsciente representa o carma coletivo, ou melhor, o carma individual diante da coletividade. É sempre um desafio em cada encarnação, pois precisa ser dominado; mesmo já o tendo sido em outra vida. Mas, aquele que já o dominou em vidas anteriores, terá maior facilidade no presente ciclo. Representa o bem ou o mal, dependente da evolução pessoal. Significa o fogo fixo – estático –, incontrolável e desencadeante, quando em atuação desordenada. Pode indicar também o grau de elevação espiritual – de acordo com o mapa astrológico numa análise completa.



(continua)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Natureza dos Distúrbios

O Advento da Psicologia

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A Natureza dos Distúrbios Mentais


O grande erro que pode ocorrer em psicologia se situa justamente na presunçosa tendência de se querer separar, em termos de sintomatologia, os fenômenos mentais dos orgânicos; cuja reação se identifica realmente com o processo global.
O próprio Jung, apesar de ter sido muito feliz, ao conceber o seu chamado “conceito de “sincronicidade”, encontrou – ou manteve – uma desastrosa “lacuna” pela própria teoria – que por isso permaneceu incompleta. Se acaso ele não tivesse persistido nessa terrível “mania” – existente entre os cientistas – de querer separar o fator transcendente do fisiológico, provavelmente, a teoria da sincronicidade seria determinada por uma definição de nível bem mais elevado (também como ocorreu com a teoria da relatividade; cujo erro é análogo). Mas isso traz sua justificativa, até por causa da própria tendência científica da época, quando estava em voga manter um determinante explícito, como fator básico pela identificação durante as pesquisas. Estava explicitamente constatado até então, que os distúrbios caracterizados por lesões cerebrais, eram surpreendentemente diferentes dos observados entre os doentes mentais (e isso era um determinante). Então, de acordo com o propósito científico, obviamente, a doença mental deveria ser tratada, ou melhor, considerada como uma anomalia à parte. Sob esse determinante, tais cuidados na aplicação do chamado “método científico” com rigor, passava a ser um fator de incoerência, pois, essa mesma conceituação psiquiátrica estava contrariando a própria lei da física  - com certa imprudência. Somente eles não podiam tomar consciência de tal fato, o que podia evidenciar um terrível engodo. Ora, a física não admite nenhum tipo de efeito como fenômeno energético, isento - em função - da lógica mecânica; válida inclusive para as reações químicas, elétricas, orgânicas, etc. Seria um contra senso científico.
Esse determinante implantado pela psicanálise, estava então sendo tratado com certa “imunidade” por questão da física clássica. Entretanto, nisso tudo, o que predominava era a presunção – o maior determinante da questão. Pois, os pesquisadores estavam cientes de que a psicanálise havia revelado – descoberto – a alma; e a forma de poder estudá-la. Daí, a criatura humana – em seu valor integral – podia ficar de lado. Sendo que, o processo todo num sentido existencial humano, não consta apenas pelo significativo de uma única vida; seria contraditório conforme assim nem tudo se esclarece.  
Aqui não se estabelece nenhuma crítica sobre a sincronicidade, muito pelo contrário, até conforme essa teoria serviu justamente para impugnar de vez o sentido falso que – desde seu início – a psicanálise tomou (na presunção de ter em “mãos” a própria alma). A censura procede apenas em função do rumo “tímido” que o conceito tomou, ou seja, indeciso ou diplomático demais. Se tivesse prosseguido – em seu rumo natural – como devia, então teria atingido – ou evoluído para - o seu significado ideal, no qual pela lei universal do movimento, qualquer evento se identifica pelo tempo: em consentânea manifestação com seus demais componentes, quer sejam coadjuvantes ou não, correlacionados.  







Sobre a sincronicidade Jung chegou a confessar: “Foi ele (Einstein), o primeiro que me fez pensar sobre uma possível relatividade do tempo, bem como do espaço e na condicionalidade psíquica desses fenômenos". Em seu livro (e de Wolfgang Pauli): A Interpretação da Natureza e a Psique; na parte em que ele intitulou “Sincronicidade: Um Princípio Conector Acausal”; enfoca uma unidade atemporal – numa tríade de presente, passado e futuro – que integra a mente e a matéria em uma realidade única. Seu fator sincronicidade serve para indicar a coincidência expressiva de um fato psíquico e outro físico sem nenhuma relação causal (sem reciprocidade). Seu mais conhecido exemplo sobre esse conceito consiste no caso de uma paciente que – por bloqueios – não progredia em suas sessões de psicanálise; até quando, enfim, teve um sonho significativo com um escaravelho dourado (símbolo egípcio de regeneração). Enquanto contava seu sonho para Jung – repentinamente -, adentrou pela janela um besouro rosa – como elemento análogo -; evento suficiente para poder integrar a paciente com seu médico, o que determinou uma nova fase em seu tratamento. Jung conclui se tratar de um caso evidente de sincronicidade; diante de tal conexão significativa.

Não deixa de ser um significativo recurso tal conceito; os astrólogos já estão até acostumados com esse tipo de relação – infiltração – espontânea de elementos análogos, os quais são facilmente detectados – na vida real – e justificados por questão do mapa astrológico. Entretanto, seria imprudente negar a “consentânea” (extensão de sincronicidade – proposta aqui) manifestação que ocorre entre distúrbio mental e disfunção fisiológica. Um exemplo bem claro e muito simples: Quando alguém faz uso de drogas (ou até mesmo ao ingerir bebidas alcoólicas em demasia) pode muito bem – “consentaneamente” – apresentar sintomas esquizoides; enquanto perdurar os efeitos de tais reações químicas. Esta observação não contraria as leis físicas, e ainda serve para ilustrar.

Na verdade, quaisquer tipos de fenômenos psiquiátricos, sejam casos psicóticos, paranoicos ou esquizofrênicos, de alguma forma ou de outra, serão sempre consentâneos a estados fisiológicos. Pode se dizer – sem receio de “cair no ridículo”-, que a evidência se encontra – como anomalia – na qualidade sanguínea do paciente – desde que não haja lesão cerebral (o que já se efetivou como determinante nesse tema de saúde).

De acordo com os 144 números, o 51 (Realidade) representa evento, distância, calor, corrente e outros; em que pode ser acrescido também pelo seu índice de significância o termo: “sangue”.

50 – Raridade = tesouro / 51 Realidade = sangue / 52 Eficiência = movimento

Espírito 98 – 47 Realização = 51 sangue – Isto deve servir para as reflexões dos pesquisadores interessados em ampliar o significado da criatura humana.

O sistema psicossomático exposto aqui – em sua lógica – não visa o rebaixamento da psicanálise e nem contrariar a fisiologia médica (conforme a analogia apresentada quanto aos efeitos existentes nos consumos de drogas e álcool). Mesmo no caso da “dementia precoce” há de se levar em conta essa possibilidade em função do sistema psicossomático, pois, nisso se destaca a natureza dos distúrbios mentais.

Quanto ao tratamento em si, seria uma questão de competência da própria medicina - em suas pesquisas -; portanto, não se inclui aqui neste simples texto.



Legado utilizado como bordão:

“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).