sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Valor Real das Coisas 2

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.


O Valor Real das Coisas

O livro “A Linguagem da Cruz” se inicia com a frase:
“Desvendai os mistérios da Criação num simples vislumbre da Cruz, que é a forma viva da Verdade”.
Pode parecer simbólico – ou profundo - mas não é, e muito menos, deve perfazer num sentido metafórico. Deve significar exatamente o que as palavras transmitem – “contadas” com toda a simplicidade. Pois, apenas resume tudo – em poucas palavras. O mesmo deve ocorrer em relação ao livro, que apenas desenvolve uma linguagem, ou seja, uma caracterização da própria Cruz, incluída em seu título. Profundo e grandioso consiste apenas no reconhecimento – de cada um – de que “O Valor Real das Coisas” tem origem na simples forma da Cruz; determinante desta estupenda Criação, pois dessa pequena “causa” se desenvolve incríveis “efeitos”, num sentido Eterno (18) e Infinito (54) → 18 + 54 = 72 (Expectativa). A definição quanto as questões sobre valores é uma “necessidade” (e obrigação) apenas humana; a Criação – em seu Conjunto Existencial - independe de classificações; paira explícita, eterna e infinitamente; pois é Perfeita, portanto pode ser expressa em números – como derradeira forma de comunicação ainda possível (para que a “humanidade toda” não se perca, em razão desse último recurso). A frase: “Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” de Lord Kelvin, é utilizada aqui, como bordão, de modo imprescindível (por caber exatamente). Mesmo sob o domínio do intelecto – como embargo do espírito -, o “elo” – de sentido existencial e eterno, com a humanidade ainda persiste – inexoravelmente – em razão dos números (lógica inseparável da racionalidade). Quem leu em Mitologia e Astrologia – O Mito de Touro, deve ter refletido sobre a formação de valores; e notado também que havia - entre os povos antigos - uma integração mais íntima com o princípio existencial. A Mitologia deixa transparecer que essa integração era exercida e aplicada como (se fosse) a “média” entre Questão (razão) e Solução (inspiração) – no perfazimento dessa ligação. Pela lhaneza da intuição – caso tivesse se desenvolvido de modo natural – (vale dizer, inclusive geneticamente), fácil também seria, assumir agora, tal função; conforme a frase já descrita aqui: “Toda Questão já deve trazer implícita em sua Formulação: a própria Solução. Eis o Fundamento Qualitativo do Triângulo.”, ou seja, seria preciso apenas questionar corretamente, para se obter qualquer solução – como “num ajuntar” dos frutos que se despeçam em árvores. Mas, no caso do “não desenvolvido” (aplicando esse cognome), realmente, se faz necessário o esforço do intelecto (fator determinante na atualidade), assim, só mesmo as relações numéricas – que sobraram como única salvação – valem como “ultimato" (recurso para as requerentes soluções) -, pois o sentido numérico também preza pela eternidade. Para se conceber “alguma coisa” por inspiração – alem de humildade -, consiste em vislumbrar o sentido existencial de tudo, como proveniente da Perfeição – inconcussa -, porém, em forma progressiva (quer dizer, inconclusa) – em termos de entendimento -; isenta de “dogmas”, muitas vezes, elaborados pelo reforço de filosofias “sob influências interesseiras”, ou seja, quase sempre pela sustentação de “seitas” ou de “teorias partidaristas”; pois, nada deve prescindir o aval espiritual; o que equivale ao fato de uma correta realização individual; quanto a isso – responsabilidade -, não existe nenhum auxílio (cada um deve elaborar tudo por conta própria). A própria ciência – em sua forma acanhada – já tentou provar esse tal “vislumbre”, com a teoria do princípio antrópico, se aproximando – um pouco – dessa realidade inconteste; a principal (ou talvez única) importância da espécie humana – em termos existenciais -, em razão de seu livre arbítrio (por “descender do Carneiro”), como privilégio. Justificação expressa (inconclusa): Discernível 108 – 16 Privilégio = 92 Arbítrio; como Discernível 108 – 10 Pureza = 98 Inócuo (espírito) e Espírito 98 – 6 Amor = 92 Livre Arbítrio, então, a criatura humana perfaz – em importância – o sentido da obra terrena. Quanto ao sentido de “descender do carneiro”, vale como citação, pois extrapolaria – demais – em relação ao tema (pode ser dito apenas que o Carneiro, no Zodíaco, tem como Meio Ativo: o Touro); explicações em minúcias, devem surgir no devido tempo. A própria hierarquia do Respeito (Touro: princípio do valor) integra em sua escala o Arbítrio (92); a “rainha das formulas” (Grandeza = Unidade x Medida), inclui – logicamente – a Unidade (a qual, filosofias humanas, relutam em descrever sempre sob condição acessível – ou ilimitada diante da razão -, como se fosse – facilmente - atingível ; para esconder o fato de que tudo na Criação, equivale tão somente como parte da obra; pois dista em muito da Unidade Criadora) como fator arbitrário, de escolha. Isso deveria suscitar novas versões (para a morosa ciência), quanto ao aprimoramento da teoria do princípio antrópico; pois, no recebimento de verdades, “mentes populares” até levam vantagens, ao empregarem o sentido de que “ninguém dá ponto sem nó”; ora! Seria nisso uma exclusividade (ingênua) dos Responsáveis pela Criação? As “coisas” se fixam – e se tornam reais – conforme a lei do Movimento, pois tudo que existe, alem do que sempre existiu, depende de seu sentido (avanço) progressivo, sob o regime de um “estancar”, como significativo de ruína (morte). Tudo que se manifesta se constitui de algo com virtude (conforme sua espécie) espiritual, como cerne. Apenas, é preciso diferenciar tal fator (em sua escala dentro da Criação) diante da espécie espiritual humana; e também compreender (definitivamente) o que isso significa de modo geral: espírito é a antítese Daquilo (não importa de que nome possa ser chamado) que sempre existiu – de forma imprescindível -, em razão da própria lógica eterna. Só isso já define sua consistência (de modo geral), ou seja, tomado como um fator dependente de uma causa Maior, portanto, em conformidade com a lógica do quarto axioma, definido em: Lógica Relativa ou Natural. O número 98 – Inócuo; inocência ou espírito, representa – entre os 144 números – esse fator (já demonstrado aqui apenas como indicador do espírito humano, que ora se estende como valor de tudo). Qualitativamente é a tônica da escala entre a Veracidade e a Maturidade (97 / 98 / 99). Numericamente (ou de modo quantitativo) é formado por 7 x 14 (14 = 2 x 7) = 98; portanto – para quem já leu aqui: Relações Numéricas -, isso tem significado; pois, conforme propriedades de –B- (número balança), um número vezes sete é igual –B- / 143; assim, -B- de14 dividido por 143 é igual a 98 (158158 ÷143 = 98); significando que a Comunicação requer o fator espírito; indicando também que toda Súplica (que ainda precisa ser descrita) atinge (se comunica) os altos paramos através deste; pois a Criação é pura integração. Nessa formação pode ser observado também a integração de 3 elementos da mesma hierarquia associados ao número 7: Temperança 7 x 14 Comunicação (14 = Silêncio 2 x 7 Temperança) = 98 espírito. Dessa forma, o 98 também apresenta importantes propriedades do número 7. Enfim, isso até abre em questão um novo e possível tema sobre – o número sete.

(continua)



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Síntese dos Aspectos

ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação
Anterior: Os Aspéctos





Síntese dos Aspectos


Como já foi esclarecido, não importa a condição de um planeta estar em aspecto com outro – nesse ou naquele signo -, pois um aspecto é determinado pela distância em graus e não por signo, mas a separação entre signos pela triplicidade da cruz, faz com que se torne claro o sentido desses aspectos.

É bom que seja consultado o gráfico da triplicidade da cruz, para melhor entendimento durante um estudo sobre aspectos. Por exemplo, Áries, o primeiro signo da cruz cardinal, de água, “tempo presente”, pode entrar em aspecto de sextil com Gêmeos, signo de ar, mutável, “tempo passado”, significando que esse aspecto promove um dinamismo com as experiências adquiridas num passado recente (desta vida) se manifestando como habilidades ou recursos intelectuais primários de grande valor – para se comandar o impulso de Áries.

Áries, em quadratura com Câncer – fogo e água se anulam -, a manifestação reflete uma luta de “presente impulsivo” entre “presente oportuno; os reflexos se tornam incontroláveis diante de fortes emoções.

Áries em oposição a Libra: É muito importante entender este aspecto, pois vale dizer que Áries, fogo, e Libra, ar, em primeira instância seria uma boa combinação, pois o ar alimenta o fogo (assim como foi demonstrado que Gêmeos – ar – auxilia Áries – fogo -), mas assim não ocorre, pois os dois sendo signos cardinais, ou melhor presente – presente, o fogo (neste caso) busca o ar violentamente e o ar, ativado, se inflama de forma incontrolável. Simboliza o conflito que surge pelo relacionamento do eu e do tu. No caso do ar de Gêmeos sobre o fogo de Áries, o ar é sutil, “tempo passado” (de outro nível) e a ativação é suave e até apaziguadora – sem danos nem conflitos.

Áries em trígono com Sagitário: o fogo ativado no “tempo presente” se relaciona ao impulso equilibrado, em função de experiências do “tempo passado” – em outras encarnações -, pelas ocorrências análogas, que devem ser úteis – em termos de maturidade – quanto ao sentido atual; pois equivale ao desenvolvimento nesse setor – meios de controle e defesa; aspecto bastante suave diante dos conflitos que se tiver de enfrentar.

Áries em trígono com Leão: O impulso do “tempo presente” é dominado pelas aspirações do “tempo futuro”. O “tempo futuro” vale como alegria, entusiasmo e emoção, para quem precisa enfrentar as dificuldades do “tempo presente”.

Com os outros signos é possível aplicar o mesmo sistema e encontrar outras analogias dentro do mesmo padrão de validade. Mas não seria necessário descrever aqui todos os aspectos entre signos, embora seja aconselhável realizar consultas de acordo com a figura da triplicidade da cruz, em relação aos demais; usando a intuição e o raciocínio, observando as possibilidades e significados. A finalidade consiste – exclusivamente – em dar a “chave” de como interpretar os aspectos planetários de forma lógica, coerente e óbvia.






Aspectos Menores

Os aspectos menores também são importantes, pois servem principalmente para reforçar o que foi  constatado em outras configurações do mapa astrológico. Geralmente, devem ser pesquisados apenas em relação aos elementos mais importantes do mapa astral, como: Ascendente (ASC), Meio do Céu (MC), Sol, Lua, Planeta Regente, etc.

O Vigíntil – 18 graus

O Quíndicil – 24 graus

O Semi-sextil – 30 graus

O Decil ou semiquíntil – 36 graus

A Semiquadratura – 45 graus

O Quintil – 72 graus

O Tredecil – 108 graus

A Sesquiquadratura – 135 graus

O Biquíntil – 144 graus

O Quincúncio – 150 graus

(continua)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Quarta Casa

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Câncer – A Quarta Casa
Anterior: Mito de Câncer - Interpretação

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.





Mito de Câncer – A Quarta Casa


Conforme o mesmo processo utilizado na interpretação de outras casas, o triângulo (da individualidade) que caracteriza Câncer no Ascendente – indicativo natural de Quarta Casa -, contém os seguintes elementos:

A – Característica – Câncer – Casa IV (natural)
B – Ideal – Escorpião – Casa VIII (natural)
C – Essência – Peixes – Casa XII (natural)

Característica (A) - A principal característica da quarta casa consiste no fato de sua cúspide estar em oposição com o Meio do Céu, significando que, do ponto mais baixo do Zodíaco – onde ela se localiza -, brota a semente, a nova oportunidade e a reencarnação. Câncer seu representante natural é signo de água, noturno, receptivo e sensível. A Lua, seu regente, nutre como mãe, acompanhando o crescimento das espécies geradas. O instinto perpétuo de proteção se manifesta no gênero feminino – de todas as espécies da natureza – através desse signo; pois todo ser requer desse indispensável cuidado – de mãe. Um signo cardinal se relaciona com o tempo presente; Câncer representa o “presente oportuno”, como renovador das emoções através da Lua – que determina a mutação de influências.
Ideal (B) – O livre atuar da quarta casa está em Escorpião; daí se extrai que a infância (Câncer) termina quando se manifesta a força sexual (Escorpião); força implicada – embora - num instinto, fica sob a total responsabilidade da pessoa (livre escolha). A Essência (C) da quarta casa está no signo de Peixes; a essência da “oportunidade de reencarnação”, a essência de familiaridade, se encontra num fator cármico (Peixeis); onde pelas perfeitas leis naturais – pelas coordenadas celestes -, nasce e cresce – a semente de uma nova vida -, no exato local e apropriado invólucro (para esse nascimento). Aqui se encontra a reconciliação entre psicologia e espiritualidade: o elemento humano nasce portador de um fator cármico, é recebido como filho em família apropriada, onde se encontra o modelo de formação psicológica congênere ao tipo de consistência que o cérebro temporal (complexidades) requer, para ter um caráter consentâneo – em razão de sua missão terrena.
Peixes (C) “o carma” = (A) Câncer “quarta casa” x (B) Escorpião
A entidade que se reencarna poderá alcançar sua redenção – mesmo estando endividada carmicamente -, se realizar a transformação necessária - pela evolução espiritual – através de comando dos instintos anímicos, chave para essa realização.

O triângulo implicado na objetividade da quarta casa é formado por:

Leão (A) – A sustentação da quarta casa está associada com Leão; a reencarnação sustentada pela livre decisão; indicando que a pessoa ao tomar posse de seu invólucro terreno adquire – novamente - a total liberdade para sua evolução; não importando mais os erros anteriores; pois a oportunidade concebida em Câncer (Pureza) está assegurada pelo padrão centralizador de Leão. A Saúde (B), a capacidade ou ferramenta da quarta casa está no signo de Sagitário; a dedicação da alma se encontra numa graduação superior; a condição hereditária – inclusive de saúde - está no fator sangüíneo; pois, a qualidade vital e outros elementos do sangue implicam na formação de temperamento. A origem (C), a oportunidade e outros fatores da quarta casa, tem sua culminância em Áries – que determina o corpo físico, o caráter, a característica, etc. A grande realização (em Áries) da quarta casa está na obtenção da própria força vital (Câncer gera Áries que representa o sangue); a pureza representada por Câncer gera o dinamismo; o fator emocional sustenta a coragem e a confiança; indicando também que como princípio da feminilidade gera a qualidade masculina (Áries). Para a reencarnação, a nova oportunidade, a nova vida, o corpo físico – ou invólucro terreno -, se encontra no signo de Câncer tal condição. A vida terrena – por pior que possa parecer – reflete apenas a oportunidade (Câncer), embora complexa devido a “sensação” de se encontrar entre liberdade e responsabilidade (mescla).

O triângulo do relacionamento da quarta casa é formado por:

Virgem (A) – A comunicação da quarta casa está implicado com o esforço; a linguagem do sentimento – ou da emoção – é sempre crítica (esforço); a linguagem da “família” quase se restringe na manutenção de costumes e saúde; caprichoso, em termos de relacionamento implica em detalhes – tornando crítico seu fator de euforia emocional. Capricórnio (B) – Os vínculos da quarta casa estão em Capricórnio; as consolidações importantes de um indivíduo, na consideração de sua família, estão relacionados com profissão, destaque social ou fator de ordem conjugal; a origem, a oportunidade, a reencarnação e a família (elementos de Câncer), mantém vínculos com uma autoridade, um chefe de estado ou a um plano mais elevado, onde ficam sob esse regime. Touro (C) – Isso representa a condição natural de preconceito familiar por questão das ligações de amizade; assim, Câncer deve manter Touro, que representa o valor, na casa dos “amigos”,da fraternidade, do magnetismo e do ilimitado.

O triângulo do destino é formado por:

Libra (A) – A oportunidade da quarta casa (família) está em Libra; a família se inicia com um vínculo em Libra (casamento); a reencarnação tem sua origem em Libra, a associação da alma com o corpo físico; para a quarta casa, Libra representa a associação de grupos da “mesma espécie”, que se relacionam através dos “sítios” de almas afins; então, a reencarnação tem origem quando uma mulher gestante atrai – daqueles planos da alma ou “sítio” de sua própria espécie – a alma que terá como filho, sendo justamente, aquela com a qual está vinculada carmicamente. Aquário (B) – A oportunidade de redenção do carma está no atuar das associações espiritualmente afins; Aquário na oitava casa (o inconsciente) ressalta a intuição – uma das principais funções da quarta casa.
Gêmeos (C) – A prisão da quarta casa está no signo de Gêmeos; a oportunidade, a reencarnação, a característica familiar e a origem dependem do aprendizado – adaptação; uma limitação – necessária – simbolizada pelo relacionamento primário de Gêmeos – por indicar iniciação na “escola da vida”-, onde o raciocínio – em desenvolvimento - deve predominar sobre a intuição; os instintos conservadores do “cérebro temporal” prendem o espírito na matéria – na família ou nas funções vegetativas -, pois os interesses terrenos são determinantes; essa casa XII indica também a escola ou “rua” – como cotidiano da personalidade reencarnada -, onde as influências implicam na redenção ou na ampliação do carma individual, representado pela quarta casa.

O Signo de Câncer se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal da Pureza, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

10 – Pureza; 22 – Intransponível; 34 – Familiaridade; 46 – Popularidade; 58 – Intimidade; 70 – Castidade; 82 – Vergonha; 94 – Autenticidade; 106 – Comiseração; 118 – Sensatez; 130 – Louvor, 142 – Moral.  

(continua)



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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mito de Câncer

Mito de Câncer: Interpretação


MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Câncer - Interpretação
Anterior: A Feminilidade


Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Câncer como Princípio Ativo


Câncer como Princípio Ativo implica nas atividades com sentido emocional, de receptividade e de sensibilidade. A Lua como luminar noturno representa todo tipo de concepção, porque sua luz nada mais é do que um simples reflexo do Sol. Assim, o princípio de Câncer permite um atuar com possibilidade de livre escolha – concepção – de acordo com a própria sensibilidade. E, essa escolha, como decisão, reflete mais uma condição do estado emocional, do que uma atuação num sentido racional. A luz da Lua é – como se fosse – o reflexo da vontade do Sol, ou seja, uma atuação nos níveis da sensibilidade  sob a condição da – força – vontade interior (por receptividade). É o signo que representa a “mãe” em todos os sentidos; aquela que concebe cada modelo – anteriores até ao seu próprio princípio – em cuja sua principal finalidade se encontra os meios para o desenvolvimento de todas as coisas. Toda concepção depende do fator ciclo, por isso, o princípio passivo de Câncer é Capricórnio; sendo que Saturno, seu regente está relacionado com o tempo. Na realidade, o Sol e a Lua realizam com o dia e a noite, um dos menores ciclos – o diário. O ciclo diário, embora sendo curto, representa uma atividade completa – como simbolismo de toda a atuação cósmica global -; por isso que em astrologia – em termos de previsão -, um dia de vida reflete – por progressão – os acontecimentos de um ano. Equilibrado pelo “tempo” (Saturno regente de Capricórnio), esse signo tem como Meio Ativo, o signo de Leão (regido pelo Sol), que empresta sua luz como instrumento da receptividade criativa. Por isso, sua Finalidade Ativa está representada por Gêmeos, signo da livre escolha através da razão. Apesar de toda a vulnerabilidade, do sentido fantasista e dos caprichos emotivos de Câncer, nele está a própria segurança, porque representa o fator receptivo – como meio - para a alimentação de tudo – pois, não se limita ao alimento físico -, mas também ao da imaginação, da memória e daquilo que deve se desenvolver. Portanto, a própria segurança da personalidade depende desse princípio; o alimento em sua função biológica atua - indiretamente - como fator psicológico da mesma, pois, estados psíquicos também estão relacionados com a qualidade do temperamento, que é um elemento biológico regido por Câncer. O fato é que quaisquer pessoas – e principalmente aquelas com características fortes desse signo – podem exercer o comando sobre os temperamentos, modificando hábitos alimentares, costumes – emocionais -, etc. Câncer no mais alto sentido implica em todas as atividades femininas; a passividade e a pureza como gerador da atividade emocional. Por isso é que esse signo (em quadratura) gera Áries, que rege o dinamismo e a confiança – e demais características masculinas. Pois, é o estado emocional que determina a firmeza de Áries – se negativo em vez da coragem vai gerar o medo. Isso até explica com simplicidade por que a força feminina pode ser equiparada com a masculina. O Crédito de Câncer é representado por Libra, o fator da associação (neste caso na quarta casa, que sempre representa a “mãe” da personalidade de uma carta natal), “definindo” assim, por que Édipo deveria se casar com sua mãe – e Áries como Débito ou princípio da quadratura: matar o próprio pai. Se os psicólogos não se mantivessem – em suas pesquisas assim tão limitadas – apenas no setor mundano, o tão citado “complexo de Édipo”, nem seria motivo de tanto alarde; e ainda serviria para esclarecer o que transcende nesta vida terrena – e isso não seria tão complexo assim. Na coleção dos livros – do espírito – de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier - cujo o mais conhecido se chama: O Nosso Lar -, descreve a vida no além, ou seja, nos planos do após morte, imediatamente mais próximos da terra. Nesses livros, muitos acontecimentos – descritos – apresentam o auxilio de guias espirituais, para com aqueles que se “prepararam” para a reencarnação. Nessas passagens, é fator comum, o caso da reencarnação de um elemento - como próximo filho de determinado casal –já ter sido em outras vidas, esposo ou amante dessa sua futura mãe; e (algumas vezes) também assassino desse seu novo pai. Esse trabalho é efetivado pelos próprios guias para que haja a redenção das almas – e o perdão entre as mesmas – (isso não teria o mesmo simbolismo que o caso Édipo?). A mãe – como instrumento – é também quem forma a “ponte” entre o mundo do além com o do aquém; seus costumes, hábitos e grau de evolução, determinam o tipo de personalidade que poderá ter como filho. Um ascendente em Câncer com uma quarta casa – em Libra – muito forte ou tendências da Lua muito acentuadas podem indicar um certo vínculo missionário – propósito - com os planos do além – a entidade foi “assessorada” em sua reencarnação por guias espirituais -, ou pode ter se reencarnado em auxílio espiritual; daí a razão de sua sensibilidade, sua ligação com a família – implicada em laços anteriores. A pessoa não tem noção consciente disso tudo, mas sente uma influência interior, que de uma forma ou de outra tende a dirigi-la; eis o porque da nostalgia, da reminiscência, das contínuas mudanças e das necessidades de meditação do signo de Câncer – características que podem ser observadas no mito de Cassandra. As fases da Lua determinam as variedades – complexidades – desse signo, que por isso se apresenta muito cambiável, enigmático e pouco decifrável – como o próprio simbolismo de esfinge. Num mapa astrológico, tudo que se encontra em Câncer, seja um planeta ou uma cúspide representa: um certo tipo de preferência, uma tendência de escolha – o que tem gosto ou sabor -, o que se tende a proteger ou a colecionar, representando também o que pode tornar a personalidade vulnerável. Onde a Lua se localiza – num mapa – indica onde se encontra o fator de distribuição – elemento que canaliza e purifica; representando também os hábitos e costumes da personalidade.

O conhecimento mais interessante transmitido no mito de Édipo, consiste (apesar de ser algo, que só agora, de acordo com a lógica dos 144 números, possa ser compreendido) na – inevitável – propriedade existente na função da Criatividade (17), pois: Criatividade 17 + 127 Antimodelo = 144 (lembrando que o 127 também pode significar a “morte”). A definição mais simples seria: “Aquilo que se pode criar, representa – exatamente – aquilo com o qual é possível ser morto”. Exemplo: (Regime 76 – 17 = 59 Magnetismo) – o Regime cria o Magnetismo); (59 + 144 = 203 – 127 = 76) – o magnetismo pode eliminar o regime – (59 – 17 = 42 Princípio) – o mesmo pode ser observado entre Magnetismo e Princípio. O mais interessante consiste em que: (76 – 34 Familiaridade = 42) – a família do Regime é o Princípio; pois 17 + 17 = 34 Familiaridade, ou seja, a família é o que cria a criatividade. Uma explicação mais minuciosa deve ser apresentada num texto especial. O fato é que o mito de Édipo, não só se apresenta como fator psicológico (conforme observado por Freud), mas pode revelar muito mais.

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Feminilidade

Mito de Câncer: A Feminilidade


MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Câncer
Anterior: Édipo
Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.

A Feminilidade



Artemis (Diana)

Artemis e Apolo, irmãos gêmeos – indicativos de pureza e castidade – eram filhos de Latona e Júpiter. Durante sua gravidez, Latona foi perseguida pelo dragão (e serpente), Píton, enviado por Juno (Hera); assim não conseguia encontrar um local para efetivar sua concepção, pois, devido ao medo, ninguém queria lhe dar abrigo. Sem opções, lançou se ao mar, mas, a piedade de Netuno fez surgir das águas a ilha de Delos, que lhe serviu de abrigo. Inconformada, Juno prendeu sua filha Ilítia – a deusa dos partos -, para que esta não pudesse auxiliar no parto de sua rival. Felizmente, Artemis nasceu primeiro, conseguindo socorrer a própria mãe no nascimento de Apolo. Como havia testemunhado as dores maternais, adquiriu aversão pelo casamento, conseguindo obter de Júpiter, o privilégio da virgindade. Daí, se tornou uma das 3 grandes virgens – também chamadas de virgens brancas -, nome concebido no próprio oráculo de Apolo. Assim, era solitária, adorava percorrer os bosques e montanhas, mantendo a proteção da natureza. Quando Apolo desaparecia pelo fim do dia, ela surgia espalhando sua luz noite afora. Apolo e Artemis, alternadamente, clareavam o mundo, portanto, entre ambos havia algo de misterioso e ao mesmo tempo sublime. Artemis ganhou de Júpiter arco e flechas - como rainha dos bosques -, mantendo em seu cortejo 60 ninfas, chamadas Oceanias e outras 20, Asias, ambas cumprindo sua exigência: a castidade. Nesse cortejo, cuidava dos animais – como mãe -, mas também – quando necessário – exercia a caça com grande habilidade. Era conhecida também como «Senhora das Feras», estava sempre acompanhada de algum animal, sendo a corça, o leão e o javali seus preferidos. Diziam até que, aonde permanecia, as feras não atacavam – veados e lobos ficavam juntos -, e nenhum animal sentia medo do homem, pois os caçadores – com suas flechas e lanças – erravam seus alvos. Era uma deusa severa e até mesmo vingativa diante daqueles que atentassem contra o pudor. Certa vez, Acteon, filho do rei Cadmo – dirigindo uma caçada -, chegou nas proximidades do bosque em que a deusa se encontrava. Depois da caça, se separou dos companheiros e adentrou a densa vegetação; após certa caminhada, avistou uma fonte de água – cristalina – para onde foi se dirigindo. Mas nesse local Artemis estava se banhando. Surpreendida assim – e alijada de arco e flechas – ela atirou lhe água no rostos (e olhos). Imediatamente, dois “galhos” (chifres) começaram a brotar na cabeça de Acteon, enfim, foi em questão de segundos que ele se transformou num veado. Desesperando, vendo seus próprios chifres refletidos na água, correu em busca de auxílio dos companheiros. Mas, na tentativa desse encontro, acabou sendo devorado por seus próprios cães. Artemis era quem provocava a loucura e quem a podia curar. Era a deusa da feminilidade; regendo tudo que tem associação com a mulher. Ela representa a Lua Crescente.



Juno (Hera)

Juno era filha de Saturno e Reia; como uma das principais deusas, era irmã de Júpiter, Netuno, Plutão, Ceres e Vesta. Como esposa deZeus (Júpiter), era muito ciumenta – não suportava a infidelidade do esposo. Teve como filhos: Hebe, Vulcano, Marte, Tifon, Ilitia e Argeu. Perseguia todas que se tornavam amantes de Júpiter, e também as crianças nascidas de tais relacionamentos (infiéis). Tinha grande aversão pelas mulheres indolentes, delinqüentes e inconstantes com os deveres da feminilidade. O culto de Juno era tão importante quanto o de Júpiter; era venerada principalmente em Argos, Samos e Cartago. Em Argos, sua estátua era enorme, que a representava sentada num trono de ouro, mantendo sobre a cabeça a coroa e ao lado as Graças e as Horas. Simbolizava uma majestosa matrona, algumas vezes com o cetro na mão, muitas vezes tinha aos seus pés um pavão – o gavião e o ganso também podiam figurar em suas estátuas. Juno, a rainha do Olimpo, a soberana da feminilidade, representava a Lua decrescente, que em astrologia está associada com a décima casa ou com o signo de Capricórnio.



Hécate

Hécate, que era da mesma raça dos titãs, conseguiu manter o seu poder mesmo após a vitória de Júpiter sobre Saturno. Tinha seu domínio no Hades (infernos) e estava relacionada com a magia sexual, tumbas e feiticeiros. Foi a principal testemunha do rapto de Perséfone. Era ela quem comandava as fúrias – entidades infernais -, geradas pelo sangue de Urano – ao ser castrado por Saturno. Manifestava uma tríplice característica aparecendo muitas vezes com suas 3 faces, por isso era chamada também de Tri – Hécate.

Lilith

Era a própria Hécate da mitologia hebraica. Representava a mulher primordial, mãe de Adão e Eva, ou até mesmo a mulher de Adão. O fato é que ela se revoltou contra o princípio criador divino, sendo em seguida afastada da luz; como punição por ter cometido a mesma falta que Lúcifer. Tanto Hécate como Lilith representam a Lua Negra.




Cassandra

Era filha de Príamo e Hécuba, reis de Tróia. Desde pequena, durante a lua cheia, podia fazer suas profecias. Mas suas advertências só serviam para que fosse odiada, por isso, seu relacionamento com a mãe nunca foi dos melhores. Ela valeu como exemplo de feminilidade para suas irmãs, influindo em seus costumes e hábitos, que se estenderam por toda Tróia. Foi visitada por um falso deus Apolo, mas descobriu o embuste e dele escapou. Durante sua vida, sempre alertava, mas era desacreditada; não tendo sido ouvida, nem quando tentou impedir a entrada do “cavalo de pau” na cidade. Foi de grande importância durante a guerra de Tróia, pois, além de auxiliar na cura dos feridos, ficava de sentinela, observando as batalhas navais. Após a queda de Tróia, ela foi reconhecida por Ulisses como uma princesa sensível e de grande valor; sendo levada com dignidade para a Grécia, sendo hospedada por Agamennon em seu palácio. Lá, ela predisse o destino reservado para Agamennon, que foi assassinado por sua própria esposa Clitenestra. Ao ser desmascarada por Cassandra – em razão desse crime – se vingou violentamente. Cassandra foi a mais autêntica personalidade relativa ao signo de Câncer. Servindo como modelo da feminilidade, vibrava com a Pureza Divina, para que fosse preservado os grandes valores da Grécia – que deveria servir de paradigma da humanidade. Mesmo assim a guerra estourou para provocar a decadência dos povos.



(continua)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Édipo

Mito de Câncer: Édipo

MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Câncer
Anterior: Mito de Gêmeos - A Terceira Casa


Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



Édipo


Laio, rei de Tebas, ao se casar com Jocasta, em Delfos perguntou ao oráculo, se seu casamento seria feliz. Como resposta recebeu o seguinte presságio: “A criança que nascer desse matrimônio matará seu próprio pai e se casará com sua própria mãe”. Era uma situação desesperadora - mas sem solução -; assim, Jocasta acabou tendo um filho. Inconformado – e por via das dúvidas -, Laio ordenou resolutamente ao criado – de sua confiança – para que se “livrasse da criança”; e pouco se importava “como”. Este, em cumprimento das ordens, decidiu – para poder introduzir uma corda - furar os calcanhares (nos tendões) do bebe, que foi carregado para um lugar distante e deixado suspenso em uma árvore. Forbas, um pastor – que conduzia o rebanho do rei Pólibo, nas proximidades -, ouvindo o choro infantil, sensibilizado, conseguiu localizar e salvar o recém nascido. Na corte, Pólibo e a rainha Peribéia – que não tinham descendentes -, ao tomarem conhecimento da criança – de imediato – concordaram em sua adoção. Como nada sabiam sobre sua origem deram lhe o nome de Édipo, que significa: pés inchados. Édipo, quando se tornou adulto, sequioso pelo respaldo do oráculo – sobre seu destino -, em consulta obteve a seguinte mensagem: “Serás o assassino de teu próprio pai e esposo de tua própria mãe”. Horrorizado por esse vaticínio, resolveu abandonar aqueles que julgava serem seus pais. Sem destino, realizou longa viagem – guiado apenas pelos astros. Casualmente, durante uma travessia – onde a estrada se estreitava -, se defrontou com a carruagem da comitiva real de Laio, que além de obstruir lhe a passagem, seus cinco ocupantes – enfurecidos -, ainda praguejavam para que ele deixasse o caminho livre. Revoltado – diante de tamanha afronta -, reagiu com agressão, matando primeiro o cocheiro e depois Laio e seus acompanhantes. Encolerizado – pela ocorrência –, deixou o local apressado e seguiu o caminho de Tebas, onde – quase de imediato -, foi informado que a cidade estava sendo aterrorizada pela esfinge. Voltando aos fatos, aquela comitiva de Laio – antes da tragédia – tinha por destino Delfos; pela intenção de saber do oráculo, a forma correta de livrar Tebas do flagelo (da esfinge).


 Era um monstro alado, que tinha cabeça de mulher e seios, garras de leão, corpo de cão e calda de dragão. Ela, reproduzia em “voz”, sons de pássaros, porém, com a lógica – coerente – da fala humana; criatura enviada por Juno (Hera) para castigar os tebanos. Ficava sobre o monte Fineu, de onde se atirava, surgindo na frente de sua presa. Decretava seu enigma, e quem não soubesse decifra-lo, era estraçalhado e devorado; já era grande o número de vítimas. Após a morte – misteriosa – do rei Laio, a direção da corte oferecia a mão da rainha e a coroa, para quem fosse capaz de livrar Tebas dessa maldição. Édipo se apresentou na tentativa de poder resolver o enigma. A esfinge surgiu com a seguinte questão: Qual é o animal que tem 4 pés de manhã, 2 ao meio dia e 3 à tarde? Édipo então respondeu que aquele animal era o homem, porque, era o único que engatinhava na infância, usava 2 pernas quando adulto, e na velhice, se apoiava numa bengala. Furiosa, a esfinge se atirou de um precipício. Com grandes honrarias, Édipo recebeu a coroa , casando-se com Jocasta, sua própria mãe. Passaram-se os anos e o reino de Tebas foi novamente assolado por uma terrível peste. Consultado, o oráculo declarou que, os tebanos estavam pagando por não terem descoberto o assassino do rei Laio, e que a peste continuaria, enquanto ele não fosse vingado. Vários grupos – organizados pelo próprio rei – realizaram pesquisas sobre o assassinato de Laio. Por intermédio dessa busca, gradativamente, Édipo foi descobrindo o mistério de seu nascimento. Assim, a verdade surgiu de forma cruel, pois ele concluiu que era incestuoso e parricida. Jocasta desesperada, suicidou-se, e Édipo furou os próprios olhos com o gancho de seu manto. Expulso de Tebas pelos próprios filhos, foi conduzido por Antígona, sua filha, que apesar de tudo não o abandonara. Finalmente encontrou a paz, morrendo em um bosque consagrado aos Eumênides.

A Lua

A Lua – em astrologia representa o planeta mais cambiante e mutável, que rege o signo de Câncer. Pela sua representação a mitologia descreve várias deusas:

Selene
O culto de Selene, a rainha do silêncio, conhecido entre todos os povos, era também de grande importância nos trabalhos de magia. Selene, certa vez se apaixonou pelo jovem Endimion; como queria demonstrar seu amor, ofereceu lhe todo o seu poder para a realização do que mais desejasse. Ele então acabou desejando a eterna juventude, acompanhada de sono sem fim. Como o pedido tinha de ser cumprido, Selene – no horário noturno – passou a visitar – para vislumbrar – seu amado, que permanecia sempre adormecido. Para tentar esquecer Endimion, passou a se encontrar com Pã – durante o dia – nos vales e nas florestas. Era filha de Hiperion e Teia. Certo dia, ao saber que seu irmão Hélios tinha se afogado, desesperada, se atirou do alto de seu palácio. Apiedados, os deuses a colocaram no céu, sob a forma de astro. Selene representa a Lua Cheia, também chamada de Mene, deusa dos ciclos menstruais.


(continua)

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Relações Numéricas

ESTUDOS DE NUMEROLOGIA: Relações Numéricas
Anterior: Comparação de Nomes
Relacionados: O Mensurável - A Temperança

Relações Numéricas

Em Lógica Relativa ou Natural (apresentada em Aritmética Qualitativa) foi demonstrado vários tipos de polarizações – como de Ativo – Passivo – e suas definições. Em pesquisas avançadas tais recursos podem ser empregados na dependência de cada caso, como por exemplo, conforme o par “equivalência – simultaneidade”, com a seguinte definição: Um par classificado em razão de equivalência, não pode indicar relação de simultaneidade. Uma indicação simples disso se encontra em: “onda – partícula” ou “energia – massa”, que são pares classificados por equivalência (portanto, não simultâneos); “positivo – negativo”, já vale como exemplo da simultaneidade de um par. Para reforçar o entendimento, a “pista de atletismo” – circular – define bem esse quadro: um corredor – em sua raia -, pode estar contíguo (simultâneo) ao seu concorrente – indicando portanto, que um está mais avançado que o outro -, porque não perfazem “tempos” equivalentes (só na linha de chegada é que se desfaz esse efeito). Os recursos comuns de numerologia – já apresentados – salientam mais os fatores de equivalência – em escalas – (como o quadrado da cruz e outros). Mas, em “comparações de nomes” por exemplo, ou na relação de “outros números” (como número de residência, de documento ou de outro tipo), com um "tal tipo de pesquisa" em questão, talvez implique no emprego de correlações. Cálculo de “simultaneidade”, não necessariamente deve indicar dependência (causa e efeito), vale apenas como relação acessória – como naquela constatada pela definição de “sincronicidade” por Jung : complemento.

Multiplicação Curiosa

A progressão geométrica por 2 (que pode ter outras denominações) concebe a seguinte propriedade na multiplicação: Sua seqüência à partir do número 1 (ou seja, 1, 2, 4, 8, 16...), alinhada com um número qualquer – que também deve progredir conforme essa relação -, permite efetuar multiplicações (do primeiro número escolhido com outro), apenas com a soma das parcelas em simetria (nada melhor do que o sentido prático):


A primeira coluna indica a progressão fundamental, a segunda a seqüência do número escolhido, ou seja, o 15. Por exemplo, para multiplicar 15 por 7, basta encontrar na primeira coluna, os números que perfazem 7, somando por simetria os da coluna dois assim: 1 + 2 + 4 = 7; então, 15 x 7 ~ (15 + 30 + 60) = 105. Este recurso pode ser utilizado em relação ao número -B- (número balança).

Propriedades de –B-

O número -B- que é divisível por 7, 11, 13, 77, 91 e 143, tem como propriedades:

N x 7 = -B- ÷ 143 ou N x 143 = -B- ÷ 7

N x 11 = -B- ÷ 91 ou N x 91 = -B- ÷ 11

N x 13 = -B- ÷ 77 ou N x 77 = -B- ÷ 13

Pois ( se N = 100), 100 x 7 = 700 e (-B-): 100100 ÷ 143 = 700; 100 x 11 = 1100 e (-B-): 100100 ÷ 91 = 1100; e 100 x 13 = 1300 e 100100 ÷ 77 = 1300.

Associando esses dois recursos (da multiplicação curiosa e os do número -B-), é possível encontrar elementos simultâneos, pois, conforme a progressão geométrica por 2: 7 = 1 + 2 + 4; 11 = 1 + 2 + 8; 13 = 1 + 4 + 8; 77 = 1 + 4 + 8 + 64; 91 = 1 + 2 + 8 + 16 + 16 + 64; e 143 = 1 + 2 + 4 + 8 + 128. Vale observar que 7 (1 + 2 + 4) está contido – em termos de seqüencial – em 143 (1 + 2 + 4 + 8 + 128); 11 (1 + 2 + 8) em 91 (1 + 2 + 8 + 16 + 64); e 13 (1 + 4 + 8) em 77 (1 + 4 + 8 + 64); isso serve para encontrar parcelas “especiais”.

Comparação de Nomes

Para o tipo de análise apresentado no texto “Comparação de Nomes” este sistema pode ser de grande auxílio, portanto, vale recordar alguns detalhes dos nomes estudados.

Christian Friedrich Samuel Hahnemann ( iniciais: CFSH)

Christian: 101 Suficiência; Consoantes: 82 Vergonha; Vogais: 19 Beleza

Friedrich: 80 Resignação; Consoantes: 57 Outorga; Vogais: 23 Humildade

Samuel: 71; Consoantes: 44 Prosperidade; Vogais: 27 Sensibilidade

Hahnemann: 78 Inesquecíveil; Consoantes: 71 Estabilidade; Vogais: 7 Temperança

Total Geral do Nome: (330) 42 Princípio; Consoantes:(254) 110 Reversível; Vogais: 76 Regime.

Edward Bach (iniciais: EB)

Edward: 57 Outorga; Consoantes: 51 Realidade; Vogais: 6 Amor

Bach: 14 Comunicação; Consoantes: 13 Experiência; Vogais: 1 Coragem

Total Geral do Nome: 71 Estabilidade; Consoantes: 64 Diplomacia; Vogais: 7 Temperança

[Calculo do número 42, relativo ao nome de CFSH (42 + 144 = 186, ou 330, como consta)]:

1 → 186 (42)

2 → 372 (84)

4 →744 (24)

8 → 1488 (48)

16 → 2976 (96)

32 → 5952 (48)

64 → 11904 (96)

128 → 23808 (48)

(A tabela indica a progressão “original”, o número escolhido progredido e seu valor entre os 144).

Com esta tabela é possível multiplicar ou dividir (o número escolhido), conforme as regras definidas por –B-:

186 x 7 = 186186 (-B-) ÷ 143; como 7 = 1 + 2 + 4, então, 186 + 372 + 744 = 1302, relativo (entre os 144) a 6 (Amor) das vogais de Edward. O número 4 (na tabela) indicativo de 744 relativo a 24 representa o MC (Meio do Céu) de EB; sendo que 1302 (6) vale também conforme as parcelas: 42 + 84 + 24 = 150 (6).

O nome: Bach (14) assim calculado apresenta: 1 → 158 (14); 2 → 316 (28); 4 → 632 (56); 8 → 1264 (112); 16 → 2528 (80); 32 → 5056 (16); 64 → 10112 (32); 128 → 20224 (64). O 80 relativo ao nome Friedrich, se encontra nesta seqüência.

São várias as associações existentes “entre estes nomes” – conforme este cálculo -, mas, aqui o que interessa é a apresentação deste recurso, e não – necessariamente -, as correlações entre CFSH e EB; fartamente demonstradas em “Comparação de Nomes”.

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).