domingo, 24 de junho de 2012

O Sentido da Quadratura III

O Sentido da Quadratura III
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: O Sentido da Quadratura III



O Sentido da Quadratura



Conforme a condição de Pureza definida em Câncer se determina o tipo – ou qualidade – de Coragem no signo de Áries.



O signo de Touro equivale ao modelo universal do Respeito, “filho” do signo de Leão que representa a Fidelidade, cuja qualidade expressa o fator consciente. Pois, é a consciência determinada pelo signo de Leão que gera o senso de valor em Touro; indicando também o grau evolutivo de uma personalidade, seja de ordem material, emocional ou mental. Em Touro se localiza o senso de segurança da personalidade.



Gêmeos, significando a Liberdade é gerado pela Graça do signo de Virgem, o qual como padrão, representa lógica, higidez e ciência; devido ao próprio fato de que a saúde implica (gera) a Liberdade do indivíduo. Portanto, Gêmeos caracterizara a comunicação.



Câncer, a Pureza, é “filha” da Temperança, ou signo de Libra. É o equilíbrio que gera a Pureza, fonte do fator emocional; ou seja, a Temperança determina a qualidade dos temperamentos em Câncer. Câncer se encontra no ponto mais baixo do Zodíaco como base da personalidade, setor emocional e da própria formação psicológica.



Leão, signo fixo, centralizador e gerador de todos os valores em Touro, representa o arquétipo da Fidelidade. Portanto, a Fidelidade é gerada pelo signo de Escorpião, modelo de Silêncio, representante do inconsciente, como o lado oculto e força interior, determinante do fator consciente. Desse modo, se encontra em Leão o autêntico fator da vontade como forma de expressão espiritual.



Virgem, signo científico, do trabalho e da razão – modelo da Graça – é gerado por Sagitário que representa a Justiça, a qual determina a razão dos destinos (uma lógica associada ao carma). Por isso, no signo de Virgem se define as condições de higidez da personalidade.



O signo de Libra significa Temperança por ser um fator gerado pela Honra, representada pelo signo de Capricórnio, cujo senso padroniza o sentido de equilíbrio, dependência e condicionamento social. Ou melhor, Libra implica em dependência por estar integrada ao renome pessoal definido pelo Meio do Céu, o qual se relaciona – por analogia – com o signo de Capricórnio. Por isso, em Libra ocorre o condicionamento pessoal de cada um.



Escorpião, o oitavo signo, regente do Silêncio, o qual tem sentido de inconsciente, mundo oculto, o invisível, a antiforma ou a oitava da própria forma; é gerado por Aquário, a Misericórdia, cujo sentido implica em esperança, progresso e futuro. Pois, é o Progresso que determina o Silêncio, ou seja, em toda renovação se torna procedente o fator  da dissolução, transformação e morte; as principais características de Escorpião. Obviamente, basta surgir novas formas em Aquário, para que se efetivem as transformações em Escorpião; cuja condição seria inevitável em razão de fatores antigos. O fato é que Escorpião indica a transformação radical do indivíduo.



Sagitário, representante da Justiça é concebido por Peixes, sinônimo do Amor. Peixes, equivale ao Amor, em razão de ser o último signo, ou seja, por significar – por analogia – o fim de todas as buscas. Concomitantemente, se encontra na severidade do Amor o dom de conceber a Justiça, a maior qualidade capaz de defender aquilo que seria preciso preservar. Em Sagitário se encontra a convicção da personalidade.



O signo de Áries – com o sentido de Coragem – gera a Honra, representada pelo signo de Capricórnio, o ponto mais alto do Zodíaco ou Meio do Céu. A Honra – como arquétipo – deve ser filha da bravura, decisão e individualidade, características de Áries; indicando assim um fator de livre escolha tanto profissional quanto social. Diante disso, em Capricórnio se encontra o senso de responsabilidade pessoal.



O Aquário – indicado pela Misericórdia – se forma em função do signo de Touro, o arquétipo do Respeito. Portanto, sob a condição do Respeito se torna possível remontar a esperança e o futuro; ou seja, os valores determinados pelo signo de Touro estão relacionados com as condições de progresso, uma característica de Aquário. Portanto, em Aquário se encontra o senso pessoal de fraternidade.



Peixes, o último signo do Zodíaco, regente do Amor, surge em função da Liberdade, indicada pelo signo de Gêmeos.
Uma frase do tipo, “amai ao vosso próximo. . .”, só poderia ser proferida em razão de um aconselhamento; pela sua própria sustentação em termos de lógica; ou seja, seria com se incluísse também o seguinte: “pela liberdade de cada um deve ser gerado o Amor”, caso contrário, tal mensagem deixaria até mesmo de se mostrar divina. Pois, se pudesse soar como exigência, seria uma formulação de efeito propulsor, sob o tipo de conseqüência cuja condição bastaria pela simples ordem provinda das alturas, para que, os homens passassem a amar uns aos outros; dando assim um fim ao sentido da discórdia.
Entretanto, isso nem seria possível pelo fato dessa quadratura entre Gêmeos e Peixes ser inexorável;  em cujo sentido paira a frase: “É só dando que se recebe”.
Assim sendo, Peixes tem sentido de destino, prisão, carma, vício e indefinição.
Ora, quem seria capaz de definir aquilo que deve ser gerado pela Liberdade?
E, quem é que poderia indicar com exigências aquilo que deve ser amado?
Em Peixes, a personalidade precisa ser aprisionada por culpa própria, ou melhor, em função de sua Liberdade.
Quem compreendeu esse sentido da quadratura, já se encontra embasado para aprender com facilidade a linguagem da cruz; que é uma expressão viva da verdade, inscrita no Zodíaco.
Anteriormente, para a moral, foram necessários dez mandamentos, mas, para a vindoura era de Aquário, evidentemente, todo fato deve implicar em doze – aliás 144 –, e, tudo isso por uma simples questão do próprio sentido da quadratura (a quadratura do círculo).


domingo, 17 de junho de 2012

O Tempo Relativo

O Tempo Relativo
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo
Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).








O Tempo Relativo

Desde o momento em que o Tempo (pela sua interpretação “correta”) se definira como sendo relativo, aberta ficava com essa definição a entrada (introspectiva) para a necessária suposição – científica – de certas qualidades quânticas; as quais, estranhamente, não foram embasadas de imediato, em cuja sua consolidação se confirmaram apenas por razões técnicas (experimentais). Em suma, esse “passo” fora dado em razão desse qualificativo de relatividade, embora sob uma caracterização deveras simples, embora óbvia.


Conforme os números, a relatividade temporal existe em decorrência de vários fatores essenciais: primeiro, porque o Tempo (30) participa da hierarquia do Amor (6), cujo número sob seu significado – científico – se expressa como ressonância, sendo que, esse grupo hierárquico se caracteriza entre os elementos de ordem mutável. Além de outras considerações (para serem citadas no momento certo), o estado temporal de presente se complementa (conforme Polarizações Numéricas) com o fator da Familiaridade (Presente 66 + 34 “relatividade” = 100), o qual se define também com relatividade (determinação utilizada na própria interpretação do nome: Albert Einstein). Aliais, isso até já define (antecipadamente) que a intensidade maior dessa condição relativa do tempo se expressa – bem mais – em função do estado presente (66). Bem como, poderia ser observado também que: Tempo 174 – 140 Reciprocidade = 34 “relatividade”, ou seja: o sentido de reciprocidade em função do tempo (presente, passado e futuro) seria apenas relativa, seria possível obter novas considerações sobre o determinante – atuar – da lei de causas e efeitos. Nesses termos, isso já se define conforme o exato sentido numérico: Tempo 174 – 123 Liderança = 51 Realidade, uma lógica simples (a qual ainda poderia ser ampliada com a leitura: Dimensões da Realidade).
Como fundamento de ordem geral essa idéia – observação – partiu de Galileo (1564 – 1642): “todo movimento constante é relativo, por isso não pode ser detectado sem uma referência externa”; permitindo com isso a negação do repouso absoluto, um conceito de pouca utilidade (para a época), o qual Einstein conseguiu valorizar e empregar com êxito. No entanto, essa denominada (qualidade) lógica considerada por observação (de Galileo), poderia ser configurada sob inúmeros tipos de situações, pois, a própria ‘Lógica Relativa’ (ou natural) – aqui apresentada – teve seu fundamento em função desse aspecto científico. Para ilustrar segue – como discernimento objetivo do assunto – alguns tipos de relatividades:

Relatividade da Queda dos Corpos: se um viajante – em quaisquer veículos – deixar cair pela janela um objeto, terá a impressão de que a queda do mesmo ocorrera perpendicularmente, entretanto, outros observadores externos, dependentes de suas posições, constatariam esse evento de modos diferentes.
Relatividade das imagens do Céu: nisso se constitui uma forte característica de função relativa em termos de cada posição (de estrelas, etc.), implicando numa contingência a qual envolveria até o próprio tempo.
Relatividade das Dimensões: as massas se contraem no sentido de seus movimentos, portanto como exemplo, na terra cada forma se mostra (ou se expressa) em razão dessa contingência de ordem local; e o próprio planeta, obviamente, estaria envolvido por outros qualificativos de contrações.
Relatividade da Luz com a Gravidade: considerando a luz sob aspectos físicos (materiais), necessariamente, essa apresentaria peso, cuja contingência em razão de um sentido especial, teria uma trajetória curva em função da gravidade.
Relatividade da Ciência: essa característica demonstra que a ciência seria embasada pela condição mensurável do homem, sendo portanto – em termos de leis – relativa ao discernimento de quem a formulou.



Portanto, Einstein acertara em “cheio” ao empregar a relatividade como meio de poder formular matematicamente, embora, apenas em função de seu sentido quantitativo, pois, em termos qualitativos, o Tempo (30) se define exatamente sob esse padrão, conforme indica o ‘quadrado da cruz’ (aqui utilizado em pesquisas), apresentando o número 34 (“relatividade”) como centro.
Tanto é que, ele recorreu ao mais básico dos fundamentos matemáticos (numa evidência de fatos retratados historicamente), ou seja, pela “rainha das fórmulas”: Grandeza = Unidade x Medida.
Isso determina que, toda grandeza, por seu sentido absoluto (existencial), não teria sua qualificação acessível, a qual entretanto, poderia encontrar tipos de avaliações (exatas), por intermédio de uma Unidade (tomada como padrão), em cuja função (desse termo de confiabilidade), seria possível deferir as necessárias medidas (pelo próprio caracterizar matemático das coisas); uma condição ideal do raciocínio, a qual não só serve para remontar – por coerência – um sistema coordenado, assim como para poder embasar o princípio de funções; podendo dessa forma ser denominada “a fórmula da relatividade”.
Ora! Como Einstein, dispunha de uma raridade (a fixa velocidade da luz por discernimento) como Unidade Padrão (de ordem natural, portanto universal), a qual por coerência (dada pela sua inteligência apurada, mantida conforme o bordão de alerta: “entre pequenas causas, grandes efeitos”), nem poderia deixar de se sustentar sobre essa fórmula “simples” (como ficou descrito historicamente), em cuja sua persistência obteve uma resolução, muito embora de forma inconclusa (apesar de conseguir certas comprovações); pois precisou efetivar certas ratificações (com nova teoria complementar), e, depois disso, indignado, ainda teve de se sujeitar (ocorrência em que afirmara por exaustão: Deus não joga dados) aos novos recursos quânticos, que só se processaram (com certeza!) em função da relatividade.
A idéia sobre a fusão de espaço e tempo – num único termo lógico – também se justifica mais em razão dessa fórmula (bem parecida com aquela famosa: E = MC ² ), do que pela influência de Maxwell, dado ao seu êxito com a junção: eletricidade e magnetismo.
Como ampliação desse conceito de tempo, necessário se torna um estudo apurado dessa integração, ou seja, em razão de espaço, tempo, princípio, presente, passado, etc.

confira também: O Tempo - Parte II

(continua)


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

domingo, 10 de junho de 2012

Psicologia Individual - Adler II

Psicologia Individual II
O Advento da Psicologia XIX – Psicologia e Astrologia XII: Psicologia Individual II



Psicologia Individual - Adler

Carta Natal de Alfred Adler

Alfred Adler nasceu em 07/02/1870 às 14 h 00 – Viena – Áustria.
Sol:  18º 36’ de Aquário (94 Autenticidade)
Lua:  5º 11’ de Touro (30 Tempo)
Mercúrio: 9º 5’ de Aquário (38 Congeneridade)
Vênus: 12º 28’ de Peixes (50 Raridade)
Marte: 25º 48’ de Aquário (121 Independência)
Júpiter: 12º 49’de Touro (69 Ponderação)
Saturno: 25º 50’ de Sagitário (131 Inesperado)
Urano: 18º 47’ de Câncer (93 Juízo)
Netuno: 17º 15’ de Áries (79 Consolação)
Plutão: 16º 2’ de Touro (74 Profundez)
Nodo Norte: 27º 22’ de Câncer (132 Imaginação)
Nodo Sul: 27º 22’ de Capricórnio (126 Sublimação)
ASC: 14º 8’de Câncer (71 Estabilidade)
Casa II:  1º 9’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa III: 20º 41’ de Leão (105 Convicção)
Casa IV: 16º 21’ de Virgem (78 Inesquecível)
Casa V: 22º 25 de Libra (107 Paz)
Casa VI: 6º 39’ de Sagitário (31 Arte)
Casa VII: 14º 8’de Capricórnio (65 Decência)
Casa VIII: 1º 9’ de Aquário (11 Misericórdia)
Casa IX: 20º 41’ de Aquário (99 Maturidade)
Casa X: 16º 21’ de Peixes (84 Higidez)
Casa XI: 22º 25’ de Áries (101 Suficiência)
Casa XII: 6º 39’ de Gêmeos (25 Confiança)

Por ser este um mapa deveras óbvio (fácil) em termos de interpretação, os recursos empregados nesta análise diferem dos outros, ou seja, em razão dos métodos aplicados sobre as definições quanto a Freud e Jung; até mesmo para ampliar o sistema em benefício dos astrólogos (aspirantes).
Os 144 números em termos de localização dos planetas no Zodíaco, determinam vestígios – ou suspeitas – (para uma análise), tanto pelo significado individual de cada um, quanto em razão do seqüencial numérico expresso, em cuja lógica (matemática) seria possível encontrar algum tipo de correlação.
Impressionante se mostra – em termos analíticos – essa carta de Adler, cuja lógica dada por seus entrelaçamentos (entre os padrões numéricos dos planetas, cúspides e seus aspectos) consegue determinar (prontamente) este tema como um tipo de “livro aberto” quanto ao seu consistente histórico – técnico – em razão dessa personalidade.
Adler, aceitara o convite de cujo teor se destacava para poder ingressar no Movimento Psicanalítico (de Freud), muito embora, sob intenções – talvez inconscientes – de se separar do grupo (depois de obter as conclusões requeridas sobre tal teoria revolucionária); uma opção encontrada por questões de seus próprios sintomas inexplicáveis – em termos de comando mental –,  os quais mantinha em sigilo; e, isso resulta como análise (técnica) pela lógica do seu circuito solar, um fato comprovando por outras configurações; principalmente em razão dos nodos lunares.
Os Nodos (norte e sul), como recursos astrológicos, muitas vezes são considerados insignificantes pelos analistas; neste caso se mostra muito expressivo.
O nodo norte de Adler, identificado pelo padrão numérico da Imaginação (132), expressa em demasia certas correlações, as quais, como vestígios pela qualidade interpretativa, servem de base para a confirmação de muitos fatos.
A Imaginação (132) por ter como núcleo (base) a Antiforma (132 – 5 “padrão”= 127 Antiforma), define na maioria das vezes, razões ou estados (obrigatoriamente consideráveis) de dicotomia, cisão ou tipos congêneres, já inclusive constatados pela própria física quântica (sustentada por esse nível, o imaginário), cuja sua característica em termos psicológicos (dado por esse padrão), poderia determinar condições confusas e até desequilíbrios (em alguns casos sob controle), como se expressa neste tema. Para reforçar essa evidência (contida nesta carta), primeiramente, sintetizando o significado de um Nodo Norte, ou seja, definido como um tipo de referência astrológica qualificada por uma inevitável exigência pessoal, a qual neste caso implica nas seguintes correlações entre os elementos do mapa:
Imaginação 132 = (39 + 93); cuja indicação em palavras – conforme Polarizações Numéricas – teria como informação que o Juízo (93) da Imaginação (132) seria a Ilusão (39), ou, sua “ilusão” seria o seu próprio “juízo”; e, Urano (regente da oitava e da nona casa) no Ascendente se relaciona ao número 93.
Seguindo o mesmo sistema:
Imaginação 132 (38 Congênere  + 94 Autenticidade): elementos incompatíveis; sendo que Mercúrio se relaciona ao número 38 e o Sol ao 94; ambos na oitava casa, o setor do inconsciente.
Imaginação 132 (48 Apetecível + 84 Higidez); O MC, caracterizando sua profissão médica.
Imaginação 132 (11 Misericórdia + 121 Independência): número da oitava casa (11) e de Marte (121).
Imaginação 132 (31 Arte + 101 Suficiência): a sexta casa (31) e a décima primeira casa (101).
Imaginação 132 (54 Infinito + 78 Inesquecível ): indicando que para a Imaginação o “futuro” (54) seria o “passado” (78) e vice versa (esses números possuem também tais significados); a quarta casa se relaciona ao 78.
O Nodo Sul equivale a um certo tipo de polaridade passiva do Nodo Norte (em oposição), em cujos confrontos os dois se complementam por questão da mesma ocorrência (condição ou situação); o qual neste caso providencial, se define pela Sublimação (126), um fator que embasa o próprio sentido psicológico, ou seja, seria um componente ideal para poder apaziguar os entraves assinalados em razão do número 132.
O fato é que o Nodo Norte se qualifica como muito forte em razão de Saturno (planeta da consistência) significar o seu próprio número de ordem anterior (131 Inesperado).
Normalmente, em termos de aproveitamento astrológico quanto ao significado dos Nodos Lunares, o ideal a indicar (como aconselhável) seria no sentido de seguir as exigências definidas por um Nodo Norte; sendo que, neste caso, essa referência (teórica da astrologia) implica em desajustes em termos de coerência (necessariamente).
Esse Nodo Sul também inclui certas correlações importantes entre os elementos do mapa:
Sublimação 126 = (30 Tempo + 96 Concórdia); números representantes da Lua (nutrição) – regente do Ascendente –  e Lilith (tentação), respectivamente; indicando por esses termos uma certa forma de controle.
Sublimação 126 = (121 Independência + 5 Fidelidade); números relativos de Marte (impulsos) e da segunda casa (recursos).
Sublimação 126 = (42 Princípio + 84 Higidez); 84 condizente ao MC (profissão: médica); fato definido como missão.
Sublimação 126 = (78 “passado” + 48 Apetecível); 78 representante da quarta casa e 48 o sentido inverso quanto ao número (84) do MC; ou seja, 132 = 48 + 84.
Sublimação 126 = (101 Suficiência + 25 Confiança), termos relacionados com as casas XI e XII; representando um certo tipo de integração.
Curiosamente em razão do nome:
Imaginação 132 (86 Proeminência + 46 Popularidade); fatores equivalentes a: total do nome (86) e Alfred (46).
Sublimação 126 = (86 Proeminência + 40 Penitência); fatores equivalentes a: total do nome (86) e Adler (40).

(continua)


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Mitos da Amizade

Mitos da Amizade
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Amizade

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Amizade



A Amizade

Filha de Nix, a Noite, sob um tipo de “procriação independente” (dada como propriedade exclusiva de algumas deusas fundamentais), Philates, uma deusa – de porte menor – era caracterizada pelo dom da amizade; em cuja qualidade – desse fator – incluía também o sentido de afeto, carinho, admiração, interesses ou até com a “possibilidade de contatos”, ou seja, quase nos conformes de Eros, o deus da paixão.



No entanto, nos cultos de gregos e romanos, era expressiva a veneração de uma deusa – como regente – da Amizade (considerada indispensável nas exaltações), embora sob certas qualificações alegóricas.
Na Grécia, sua estátua definia uma bela moça vestida com roupa justa (afivelada); cujo modelo identificava os seios descobertos; a qual, nessa simbologia, mantinha a destra sobre o coração, guarnecendo com a esquerda um ramo de vinha.
Em Roma, sua estátua era configurada por uma bela mulher sempre vestida de branco e coroada de flores, em cujo emblema apresentava a seguinte inscrição: “Inverno e Verão”; sendo que, na franja de sua túnica continha os termos: “Morte e Vida”. Além disso, como simbolismo, indicava com a mão direita o coração, no qual havia a seguinte frase: “De Longe e De Perto”; cuja imagem se apresentava sempre com os pés descalços.
Portanto, entre esses povos antigos, esse qualificativo (disseminado) de Amizade se despontara ou se evidenciava sob um valor inestimável; conforme em várias fábulas, tal teor (ou padrão) se acentua.




Orestes e Pílades

Electra, pela efetivação do adultério de sua mãe – Clitemnestra – com Egisto, passou a espreitar os dois, em cuja atitude soubera de um certo plano no qual requeria o assassinato de seu irmão, que era apenas uma criança; outrossim, configurado como um tipo de “ameaça”, por questões futuras do casal; decidindo, prontamente, envia-lo – às ocultas – para junto de seu tio Estrófio, rei da Fócida, esposo de Anaxália, irmã de Agamêmnon (seu pai).
Por esse motivo, Orestes passou sua infância junto de seu primo Pílades, cuja relação implicava numa imensa amizade, a qual, para ser definida exatamente (conforme a qualificação grega desta fábula), se caracterizava num sentido de ordem proverbial (modelo); se desenvolvendo nesse período, sob os informes, alertas e queixumes de Electra (sobre a guerra de Tróia e demais eventos); que assim agia como uma educadora – à distância –, pois expunha seus conhecimentos, em razão dos quais seu irmão compartilhava ao seu companheiro.




Quando se tornou adulto, fortalecido pelo dever (semeado pela própria Electra) de vingar a morte do pai, entrou secretamente em Micenas na companhia de Pílades, com essa finalidade já  bem estabelecida; cumprindo assim com êxito o seu plano, ou seja, matando impiedosamente Egisto e sua própria mãe; embora, desde esse ato, passou a ser atormentado pelas fúrias, em razão de seu crime hediondo.




Dado a esse transtorno, como numa espécie de fuga, se tornara um peregrino, viajando de reino a reino, sempre na companhia de Pílades, a velar por ele; ambos em busca de uma condição aprazível.
Uma tentativa promissora para a cura dessa insanidade, consistia em obter a preciosa estátua de Artemis (Diana), considerada como tendo caído do céu, a qual possivelmente se encontrava em Táuris, na Cíntia; portanto, para esse reino os dois se dirigiram. 



No entanto, os bárbaros habitantes dessa região mantinham sob costume (ou crença) aprisionar cada estrangeiro que lá ousasse adentrar para depois sacrifica-lo em louvor à essa deusa. Então, inevitavelmente, Orestes e Pílades foram capturados e entregues no templo para serem imolados. Entrementes, movida por um presságio, a sacerdotisa declarara que, somente um entre os dois estranhos deveria ser sacrificado. Em súplicas, tanto de um quanto do outro, ou melhor, Orestes se prontificava ao sacrifício pela salvação de seu amigo, do outro lado, Pílades implorava para poder cumprir a pena.



Curiosa pelo fato, a sacerdotisa quis conhecer um pouco daquela história a qual unia tanto assim os dois, se surpreendendo ao reconhecer que estava diante de seu irmão e de seu primo; pois, ela era Ifigênia, irmã de Orestes; dada como morta (entre todos de Micenas) durante o seu – divulgado – sacrifício, em uma oferenda de Agamêmnon aos deuses. Acontecera que, nessa cerimônia, Ifigênia houvera sido raptada (e salva) por Artemis, para depois ser eleita sua sacerdotisa. Esclarecidos pelos fatos, os três decidiram fugir, uma condição que implicava em certa estratégia. Para contornar a situação, Ifigênia, em razão de sua autoridade local, conseguira impor sobre aqueles “crentes”, certas exigências, embora descabidas, mas astuciosas, do tipo que bem lhe aprouvesse como: “o sacrifício precisaria ser feito no mar na presença exclusiva da estátua de Artemis”, etc. Dessa forma, munidos da estátua conseguiram fugir.

Em suma, dado ao essencial já concluído neste tema, seria preciso incluir ainda   alguns detalhes deste mito:
Paciente ainda de insanidade, Orestes se prontificou a enfrentar como acusado um tribunal em Atenas, tendo como promotoria desse seu processo as Fúrias; cujo julgamento resultara em empate, tendo sido absolvido, apenas em razão do (célebre) “Voto de Minerva” (da deusa Atena).
Depois, Orestes estimulou Electra a se casar com Pílades, e, também se casou com sua prometida prima Hermione, filha de Menelau; justamente depois de conseguir matar Pirro (filho de Aquiles), o qual a havia raptado.


(continua)