segunda-feira, 26 de setembro de 2011

De leigo ao acadêmico

De leigo ao acadêmico



NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: Antologia Científica IV – De leigo ao acadêmico
Anterior: Antologia Científica III – Nomes dados ao magnetismo

Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).

As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos (Revoluções de um princípio) exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).

Magnetismo – de leigo ao acadêmico

Não existe limite quanto ao que pode ser descrito em razão deste tema (complemento do anterior), ou seja, para ressaltar a ‘curiosidade’; ou, pelo fato de existir inúmeras “coincidências” nisso tudo?! Isto demonstra que a Teoria dos 144 números, apenas define as coisas num sentido universal; não carecendo de conhecimentos técnicos (ou conteúdos utilizados pela criatura humana em seu reino terreno); como por exemplo, como aqueles termos, instituídos em eletricidade ou eletrônica (o autor, pelo menos não domina esse ramo). E, tal conexão de sentido existencial (em razão de especializados) se apresenta de modo lógico e explícito, embora não possa ser tratada com minúcias (pela própria modéstia de conhecimentos sobre o magnetismo de quem assim descreve):



Os Quadrantes

Os quadrantes são elementos lógicos utilizados para interpretar tudo que se caracteriza (naturalmente) por quatro fatores em sua forma integral (representado pelo círculo); como as quatro estações, por exemplo. E, como os fatores elétricos fundamentais perfazem esse sentido, então, implicam nas seguintes definições por quadrante:

Quadrante I – Volt (69 Ponderação)
Significa: formação, origem ou desenvolvimento de um impulso (eletromagnético) de condição polarizada.


Quadrante II – Resistência (36 Saciedade)
Fator de controle, domínio, geração e como determinante em função de trabalho; em relação ao significado do quadrante I.


Quadrante III – Corrente (58 Intimidade)
Setor que define a fonte do sistema; indicando aprovisionamento, latência (elemento em formação) ou dado para a transformação.


Quadrante IV – Potencial (66 Atualidade)
Implica na parte em que se define um efeito; indica a finalidade (o resultado), o aproveitamento energético, um trabalho ou emprego (da força).

Coletânea do que já foi apurado (Unidades elétricas básicas):


Volt = 69 (consoantes: 54, vogais: 15) – Henry = 69 (64, 5)
Ampère = 58 ( (47, 11)
Ohm = 36 (21, 15)
Watt = 66 (65, 1)  
Farad = 30 (28, 2)
Sendo que: 36 (ohm) + 30 (farad) = 66 (watt)
Oersted = 86 (61, 25)
Gauss = 67 (45, 22)
Weber = 55 (45, 10)
Maxwell = 91 (85, 6)
Hertz = 77 (72, 5)

Diante destes elementos se torna possível observar várias “coincidências” como:


Spin = 58 (49, 9), que não é uma unidade, mas coincide com Ampère.


Resistência – 36 (ohm)
Resistência 104 – 68 (Fertilidade: potencial) = 36 ohm; o fundamento de resistência se define em ohm.
Resistência 104 – 20 (Segurança) = 84 (Kirchhoff)
Isto significa que, a segurança do fator de resistência (elétrica) se constitui em correlação ao número do nome Kirchhoff. Este nome não expressa uma unidade elétrica; entretanto, foi através deste nome que, ficou definida as leis em razão de um circuito elétrico; um determinante em termos de segurança (ou sistematização).

Tolerância – Esta se constitui num fator providencial em termos de eletromagnetismo; pois, até a própria física quântica emprega esse recurso, conforme um tipo de estatística deveras complexo. Os números demonstram o seguinte:
Tolerância 124 = 58 (ampère, ou spin) + 30 (farad) + 36 (ohm); ou 124  = 58 + 66 (waatt).
Tolerância 124 = 69 (volt ou henry) + 55 (weber).


Gauss 67 + 77 hertz = 144
69 (volt ou Henry) + 58 (ampère) = 127
58 (ampère) + 86 (oersted) = 144
91 (maxwell) – 36 (ohm) = 55 (weber)
91 (maxwell) + 36 (ohm) = 127
30 (farad) + 59 Magnetismo + 55 (weber) = 144
36 (ohm) + 59 Magnetismo = 95 (o contrário de 59).
203 (59 + 144) – 69 (volt) – 30 (farad) = 104 Resistência – 36 (ohm) = 68 + 59 = 127.
203 – 85 (farad 30 + 55 weber) – 77 (hertz) = 41 + 59 = 100.
30 (farad) + 55 (weber) = 85 + 59 = 144.

(continua)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dimensões da Eternidade

Dimensões da Eternidade

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Dimensões da Eternidade





FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.


Dimensões da Eternidade

Este tema se torna deveras indesejável (à todos), mas deve ser descrito (ou analisado), caso contrário, seria impossível (aqui) dar continuidade às definições sobre o ‘tempo’ (um conceito de interesse inclusive em termos científicos).
Esta palavra (que determina um padrão inevitável) deveria ser tratada como Finalidade Ativa, por se constituir num termo intergrado à Hierarquia do Amor (razão de todas as finalidades na Criação). Porém, quem entre os seres humanos, já refletiu – de forma categórica e objetiva – em seu significado real?
– Não! Isso (seria cobrar em demasia, até em relação aos abalizados pesquisadores) estaria antecipadamente descartado; pois, somente alguns pensadores (poéticos) ousaram se aproximar dessa realidade (absoluta); ainda assim, sempre ambicionando obter bons resultados em termos de arte (chamando de eternos alguns heróis, ou outros tipos de afamados, “amores” ou coisas dessas ordens de relevo).
E, isso não deveria soar como crítica; pois, bastaria, por exemplo, para ter essa confirmação, observar como sucede durante os diálogos: quando alguém tenta desviar um assunto no sentido de coisas eternas – ou estabelecidas fora do espaço - tempo –, a perplexidade (sempre) se torna geral (isso, se não for acompanhada de risos). Uns, tentam encontrar seu palpite no dogma (de sua religião), outros, buscam apoio nos conceitos de filósofos (seus preferidos), e tantos outros, preferem apelar para o cientificismo; mas, formular uma opinião (própria), quase ninguém consegue; pois, a maioria procura se esgueirar de tal assunto (contingência de sentido existencial). Diante disso, a conversa se transforma em verdadeira tribuna; isso, se ninguém forçar, e – estrategicamente – mudar o assunto, condição mais comum de ocorrer. Mas, geralmente, alguém deverá chamar de empírica a opinião do outro, e assim, o diálogo termina – na maioria das vezes – com a costumeira frase: “tais coisas não existem”. Como sempre, o que acaba vencendo é o ceticismo. Entre esse tipo de conversa, a única coisa que ninguém – em sã consciência –  consegue duvidar é da morte; no entanto, ‘morte’ não se justifica como componente propriamente da Eternidade. Aliás, esse tipo de assunto só consegue entrar em pauta quando se mostra inevitável (ou iminente) nos diálogos. Para muitos, falar sobre a morte, representa uma verdadeira ameaça, um prolixo temor. Conquanto se trate de algo inexorável – destinada à todos –, se apresenta a morte como estímulo importante para o esclarecimento de coisas eternas. Ora! Quando num debate a opinião se torna indiscutível, concomitantemente, próximo se encontra a verdade. E, é isso que ocorre quando se difunde que “a morte é uma realidade”; pois disso ninguém duvida. A barreira que encobre o sentido das coisas eternas se encontra justamente nesse medo difuso da morte. Partindo desse simples fato, fácil se torna alcançar o outro lado da vida. Pois, se fosse coerente temer a morte, o mesmo deveria ocorrer em relação à Eternidade, a qual também não deixa de ser um dilema. Dilema por Dilema – em questões tanto de morte quanto de Eternidade – correto seria não deixar o assunto desvirtuado em razão de coisas efêmeras; para evitar que o problema permaneça insolúvel.
Genericamente, o indecifrável se constitui apenas pela falta de simplicidade; como no caso da Eternidade: Humildade (simplicidade) 23 – 5 Fidelidade (padrão) = 18 Eternidade. Neste caso quem se embarafusta – com esse tipo de problema simples – é porque deixou de observar a questão da unilateralidade. Visto que, tanto a morte quanto a Eternidade, não devem ser discernidas de modo unilateral; nisso deve haver medidas (5 = padrão); o que não ocorre quando alguém se deixa levar pelo restrito raciocínio. Para o intelecto propriamente, existe uma barreira intransponível, em termos de entendimento das coisas eternas. Esse, conforme suas apreciações mundanas, apenas procura manter (em suas observações) a função racional, a qual implica numa inevitável (mas imprescindível) condição unilateral. Por isso, diante de tais contingências, não poderia ocorrer a inércia do ‘espírito’, o qual se manifesta pela intuição. Então, sob essas condições, fácil seria notar que, em todo pensamento autêntico se torna relevante (como função existencial) a lei da dualidade. O fato é que o sistema racional (ciente de sua condição mortal) assegura a razão sobre a morte; enquanto o espírito, em função de suas qualidades (excepcionais) sustenta o sentido eterno; e, é nessa dicotomia que se desenvolve o fator da realidade; um pensamento (como veredicto) deveras original. Isso significa que, obter conclusões de ordens eternas depende da harmonia pessoal; condição que a maioria da humanidade não possui; pelo menos, conforme as criaturas humanas demonstram (de modo geral) em seus debates. 
Portanto, o intelecto procura sempre afetar – ou mascarar – a lei que rege essa dupla realidade existencial;  para poder "anular" com seu predomínio (na base do racionalizar) simulado. Mas, essa condição natural de dualidade existencial (mundana), simplesmente poderia desmantelar essa lógica racional predominante; pois, implicaria na manifestação espontânea do triângulo (outra lei), consolidando assim a inspiração; fator que se origina em razão dessa harmonia.
Assim, sob essas condições naturais, seria possível reaver a Eternidade em uma de suas formas mais simples, ou seja, como o ‘sempre’, por exemplo. E, dando prosseguimento nessa busca, surgiriam novas formas dentro dessa classificação como: os números. Os números  sem dúvida, são eternos; condições  determinantes em função de tudo; pois suas propriedades se ressaltam imutáveis, ou melhor, só se apresentam nos conformes do sempre. E, se os números se mostram indestrutíveis perante o sempre, seus derivados (concebidos matematicamente) também estão dentro dessa regra; como as formas mais simples; depois as mais complexas; e assim por diante, cada vez mais; até ser possível de se admitir com humildade que: “Os Modelos na verdade são Eternos” (Modelo 115 – 97 Veracidade = 18 Eternidade).
No entanto, não seria imprescindível atestar a origem das coisas classificadas em razão do sempre; e, muito mesmo ainda; questionar a Eternidade (em sua manifestação autônoma). 

(continua)


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma Análise de Freud

Uma Análise de Freud
O Advento da Psicologia XI – Psicologia e Astrologia V
Anterior: Jung - Síntese 




Uma Análise de Freud

Antes  da leitura desta análise (astrológica) de Freud é aconselhável o seguinte:
Observar atentamente a carta natal.
Verificar os planetas, seus aspectos, as casas que eles ocupam e os signos dos quais são regentes.

Sigmund Freud – carta natal
Dados: 06/05/1856 – 9h00 AM – Frieberg
Ascendente – 23º 05’Câncer – 115 Modelo
Casa II – 16º Leão – 83 Fraternidade
Casa III – 1º Virgem – 12 – Graça
Casa IV – 28º Virgem – 139 Inesgotável
Casa V – 6º Escorpião – 36 Saciedade
Casa VI – 19º Sagitário – 92 Arbítrio
Casa VII – 23º 05’ Capricórnio 109 Esperança
Casa VIII – 16º Aquário – 77 Mistério
Casa IX – 1º Peixes – 6 Amor
MC – 28º Peixes – 133 Gratidão
Casa XI – 6º de Touro 30 Tempo
Casa XII – 19º Gêmeos 86 Proeminência
Sol – 15º 56’ Touro – 74 Profundez
Lua – 9º 56’ Gêmeos – 42 Princípio
Mercúrio – 27º 04’ Touro – 130 Louvor
Vênus – 25º 56’ Áries – 123 Liderança
Marte – 3º 25’ Libra – 24 Predileção
Júpiter 29º 30’ Peixes – 133 Gratidão
Saturno 27º 30’ Gêmeos – 142 Moral
Urano – 20º 36’ Touro – 108 Discernível
Netuno – 19º 49 ’Peixes – 89 Virtude
Plutão 2º 58’ Touro – 13 Experiência


Associar o sentido de cada planeta com o tipo de irradiação – que se encontra – de acordo com o grau em que ele se localiza. Por exemplo: o Sol, que implica em coerência se encontra relacionado com a Profundez (número 74).
Inicialmente, deve ser feita um análise superficial, a qual deve ir se expandindo naturalmente.
Ascendente: 23º 5’ – Câncer 115 Modelo
Regente: Lua 9º 56’- Gêmeos 42 Princípio

O Ascendente pode indicar: modo de agir condicionado por “modelos” (ou por formas estabelecidas). Capacidade de controle ou de escolher a própria forma de agir – por imitação, observação de costumes, etc.
A Lua, como regente do Ascendente, ligada ao Princípio, indica uma busca do que possa esclarecer o motivo de suas ações; ou uma necessidade de justificar suas próprias atitudes.


Sol 15º 56’ – Touro ( 74 Profundez) regente da segunda casa: observações – conscientes – de sentido profundo. Busca de seus valores – segunda casa – escondidos, ocultos (74).


Mercúrio – 27º 4’ Touro (130 Louvor) – regente da terceira e décima segunda casa. O Louvor pode ser considerado um fator social, pois se associa ao hábito de cumprimentar, ao aplauso e à lisonja – que se relaciona com a terceira casa. Nesse caso, pode indicar também: interesse pelo estudo do comportamento humano; louvar – ou ressaltar – as coisas ocultas (considerando Mercúrio como regente da décima segunda casa).


Vênus 25º 56’- Áries (123 Liderança) regente da quarta e décima primeira casa (posicionado na décima casa).
Indica que o prazer – e o afeto – deve liderar. Representa também a grande importância do fator social (décima casa), bem como da familiaridade (quarta casa) e o sentido revolucionário da décima primeira casa.


Marte 3º 25’– Libra (24 Predileção) regente da quinta casa (localizado na quarta casa): Revela atividades emocionais muito intensas. Lutas contra o próprio íntimo. Falta de discrição em assuntos privados. Impulso desenfreado tanto para lidar com o que gosta – quanto em relação ao que não gosta; pois prefere manter explícitas as emoções.


Júpiter 29º 30’ – Peixes (133 Gratidão) regente da sexta e da nona casa: Nesse Caso, a gratidão pode ser interpretada como um senso de valor – sentido de retribuição – exagerado; o que pode representar também capacidade de observação ou interesse por detalhes (sexta casa). Em termos de nona casa: valor ou interesse pelas línguas (ou mensagens, ou tradições) estrangeiras.


Saturno 27º 30’ – Gêmeos (142 Moral) regente da sétima e da oitava casa (localizado na décima segunda casa). Aqui se encontra a chave de sua personalidade, o que implica em moral. Como era de origem hebraica – ligado a tradições –, pode indicar também seu fator de condicionamento, característica própria da sétima casa, o que determina dependência. Como regente da oitava casa pode ser associado a fatores da sexualidade.


Urano 20º 36’– Touro (108 Discernível) regente da oitava e da décima primeira casa (casa natural de Urano): Discernimento voltado para o lado oculto – inconsciente.
Netuno 19º 49’– Peixes (89 Virtude) regente da nona casa (na própria casa): Virtudes do sono (Netuno), ou, “sonhos”, profundos de conceitos, quer dizer, como motivos de estudos num sentido avançado.


Plutão 2º 58’ – Touro (13 Experiência) Regente da quinta casa na décima primeira casa: o cientista; o aventureiro impulsivo. Isso pode configurar no mapa como o símbolo de sua grande descoberta: o inconsciente.
Esta seria uma análise básica (em função do Ascendente).

(continua)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dédalo e Ícaro

Dédalo e Ícaro
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Dédalo e Ícaro



Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Dédalo e Ícaro






Dédalo, descendente de Erecteu, de Atenas, como discípulo de Hermes (Mercúrio) se tornara um artista incomparável, se destacando como arquiteto, estatuário e até mesmo como inventor; chegando a criar várias ferramentas importantes, ou seja, a machadinha, o níveo, a pua e outros instrumentos de valores técnicos indispensáveis e ainda obteve a inspiração de poder substituir o uso da vela – com outro recurso de melhor propulsão –, resolução definida pelo uso dos remos nos conformes do ritmo determinado (dirigido em razão do domínio – ou regência – em termos de uma equipe). E, ficara famoso ao modelar estátuas – “em marcha” – que pareciam animadas. Certa ocasião, aceitou de sua irmã a incumbência de ensinar mecânica – e outras técnicas – à Pérdix, seu sobrinho. Mas, o aprendiz (de doze anos) era criativo demais; caminhando pela praia, ao encontrar uma espinha de peixe, inspirado nessa forma, idealizou seu modelo sobre o ferro – como material –, dando origem à primeira serra; e, assim prosseguia em suas invenções. Despeitado, Dédalo – estando a sós com Pérdix – aproveitou aquele momento exato, empurrando seu sobrinho do alto de uma torre. Entretanto, Atena que observara o fato, metamorfoseou o menino num tipo de ave que – por essa razão – recebeu o nome de perdiz (um pássaro rasteiro por causa do trauma das alturas). Dédalo, tentou justificar o fato como acidental, mas foi condenado à morte, pois o crime se tornara evidente; então, fugiu para Creta.



Em função de sua capacidade, foi muito bem recebido por Minos, rei de Creta; aceito como uma espécie de ‘mestre’ (especial), indicado para trabalhar nas resoluções (ou questões) conforme as necessidades da corte.    



Acontecia naquela instância o desagravo de Minos sobre o deus Poseidon, o qual com sua influência – extraterrena – implantou em Pasifaé – rainha de Creta – uma obsessão sob a forma de atração – irresistível – pelo touro branco que, Minos (desrespeitosamente) desdenhara lhe oferecer em sacrifício. Dédalo, ao ser abordado como conselheiro, reconciliou as intenções da rainha; construindo uma vaca oca – com as medidas ideais (perfeitamente adaptáveis) – para que esta pudesse se instalar, sem nenhum constrangimento ao touro, o qual, antes, já se mostrara arredio frente ao corpo – nu – dessa mulher. 



Dessa aberração se originou o minotauro.



No entanto, Minos – o rei – relevou a conivência de Dédalo – entre essa traição da rainha –, pois precisava desse arquiteto para a construção de um labirinto como esconderijo e moradia do minotauro, o qual se alimentava apenas de carne humana (exigindo intermináveis sacrifícios). Durante muitos anos – nesse reino – ocorreram essas atrocidades em razão desse monstro.



Mas, para aplacar essa fúria devastadora, finalmente surgiu Teseu que, conseguiu abater essa fera, graças aos imprescindíveis auxílios de Ariadne (filha de Minos), a qual, por esse príncipe se apaixonara. Entretanto, Ariadne só conseguiu ajudar Teseu, em função do aconselhamento que obtivera de Dédalos, o qual lhe instruiu – como única opção de poder sair do labirinto – o emprego de um novelo de lã. Ciente de todas as ocorrências – em seu reino –, dessa vez, Minos não poderia perdoar – tal traição de seu arquiteto –:  Dédalo e Ícaro, seu filho, foram aprisionados no labirinto.



Ciente de que seria impossível uma fuga, por terra ou por mar – o labirinto era cercado de soldados –, Dédalo presumiu poder escapar pelo ar; passando a se dedicar com afinco na manufatura de dois pares de asas (utilizando penas e cera).



Antes da decolagem alertara seu filho sobre os riscos daquele vôo, ou seja, para que ele não voasse nem muito baixo (perto do mar) e nem muito alto (em direção ao sol). Mas o ingênuo Ícaro era confiante demais – junto ao pai –, então visando o sol como referência voou. . . Na constância desse ato a cera começou a derreter, até que, desaprumado, Ícaro foi caindo. . . Isso fora tão momentâneo que, nem diante dos inauditos esforços de Dédalo, Ícaro conseguiria se salvar, se afogando no mar.



Sob os mais drásticos pesares de pai (em luto), Dédalo (carregando Ícaro), pousou na mais próxima ilha, a qual passou a se chamar Icária, para sepultar seu filho. Descreve Ovídio: durante esse sepultamento, surgiu de uma vegetação rasteira uma graciosa perdiz, com um “bater infante de asas” durante sua carreira (ação própria de pássaros imaturos na arte de voar); como se a reciprocidade houvera se consumado.
Inconformado com a fuga de seu arquiteto, Minos instituiu uma grande esquadra e partiu em sua captura; inclusive, prometendo recompensa para quem pudesse indicar seu paradeiro. Depois de muita busca, finalmente, conseguiu localiza-lo junto ao rei Cócalo, na Sicília, para onde se dirigiu. Mas, Dédalo já era muito querido na corte, por causa de suas criações e inventos; então, o rei não permitiria que nada de ruim lhe ocorresse. Por isso, Minos, hospedado no palácio, embora sendo tratado com cortesia, enquanto se banhava foi assassinado com água fervente. O cadáver foi devolvido aos creteses, com a alegação de que este houvera tropeçado em um tapete e caído dentro de um caldeirão quente. Dédalo passou o resto de sua vida na Sicília, onde continuou com suas edificações, deixando muitas obras.

Comentário:

Esse mito se relaciona (em grande parte) com a Ascensão, número 61, o qual se encontra na hierarquia da Coragem, representando (de forma prática) os grandes empreendimentos, quase sempre arrojados (ousados); conforme sua colocação nessa escala: 49 / 61 / 73, ou seja, o Heroísmo se expõe até o ponto em que fica por conta da Ascensão, a qual só se limita em razão do Triunfo (numa seqüência de sentido extremista). Conforme o quadrado da cruz, a Ascensão possui como Meio Ativo (instrumento pelo seu atuar) a Fertilidade, número 68, o qual se define também como: propulsão, galhardia e motivação (neste caso representado no mito pelas aptidões de Dédalo). E, como Finalidade Ativa (dentro do mesmo sistema) a Atualidade, número 66, o qual também significa tempo presente; mantendo assim nessa conotação um significado – deveras – importante, ou seja, indicando que em toda Ascensão (no sentido lato da palavra) autêntica, não seria possível determinar uma conclusão – definitiva –, pois, esse tipo de atividade sempre implica num severo e constante prosseguir (interminável). Mesmo porque, esses dois números se encontram entre o 127 (= 61 + 66), portanto, não são equivalentes.  O fato é que, nessa atividade, ‘parar’ (não seria permitido), significaria a queda. Em outros termos, a Ascensão não se define em razão do momento – presente (66) –, e sim, em função da Realidade (61 – 10 Pureza = 51 Realidade). Por isso, muitas vezes, ela (61) pode confundir “mentes brilhantes”, quanto ao seu autêntico sentido (existencial); pelo fato (observável) em que: 61 + 39 Ilusão = 100 e 61 + 83 Fraternidade = 144 (conforme ‘Polarizações Numéricas’). Dessa feita, muitas pessoas se julgam “em ascensão” (espiritual), pelo simples fato de estarem associadas (de modo comprovado) em certas fraternidades (seitas, etc.), consideradas de “grande valor” em termos de elevação (pura ilusão). O estudo sobre ‘Penas Irrevogáveis’ esclarece esse sentido: 61 + 44 = 105 Convicção e 61 + 35 = 96 Concórdia; quer dizer, a Ascensão não tem o direito de ser ‘convicta’, pois, determinaria – dessa forma – a mácula da Concórdia (96). E, tudo isso ocorreu com Dédalo, que concordou na execução de “coisas” erradas, permitindo até a manifestação da própria inveja.    



Dédalo e a Inveja

A Inveja (significando: “olhar com maus olhos”) era representada por uma mulher repugnante, envolvida pelo corpo por serpentes, numa espécie de combate contra si própria; condição engajada entre os 144 números (logicamente, em termos negativos) pelo número 137. Poderia parecer estranho que um gênio como Dédalo pudesse “ter caído” pela inveja, entretanto: (61) 205 – 137 Inveja = 68 (Meio Ativo de 61). Isso até esclarece as atrocidades existentes entre membros (considerados em “ascensão”) das chamadas Fraternidades (sob discrepâncias inevitáveis) observáveis de modo explícito.
Muito mais – do que isto – poderia ser dito em razão desse mito, mas isso deve ficar para a opinião de cada um.


(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).