quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O Significado das Casas II

O Significado das Casas II
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: O Significado das Casas II



O Significado das Casas

Pela continuidade deste tema:

Décima segunda casa – Finalidade Ativa

Outra casa muito importante é a décima segunda, pois participa do seguinte triângulo: princípio meio e fim, ou seja, princípio ativo, meio ativo e finalidade ativa. Esses três elementos são importantes em razão da integração de um signo ao outro, bem como em razão das casas; cujas condições serão constatadas nas interpretações práticas.
A décima segunda casa identifica os tipos de projetos – ou finalidades – de um princípio ativo. No entanto, nessa casa, tais projetos se confundem, como se sob o perfazimento de uma única finalidade. Então, o processo dessa casa se torna complicando, implicando em misturas – muitas vezes heterogêneas – mantendo assim o sentido de um setor pouco resolvido na vida. Representa a casa da pendência, do passado, da ilusão, da prisão e da desordem. A Finalidade Ativa se encontra nessa situação em razão de ter sido gerada – no passado –  pelo seu fator de base, o Crédito do Fim, ou seja, a terceira casa, a qual se identifica com o signo de Gêmeos. A Liberdade – qualidade de Gêmeos –, não pode medir em seu atuar as conseqüências, e nisso se encontra as condições da décima segunda casa.


O fato é que nesse setor (finalidade ativa) devem ocupar o mesmo espaço todas as variadas aspirações dadas pelos inumeráveis tipos de vontade pessoal. Nela se encontram os tipos de amores – não resolvidos – da personalidade definidos como prisão, por uma simples questão de direito; um fato que até justifica a lógica na qual Peixes – o Amor – deve gerar a Justiça (Sagitário ou nona casa). 


Obviamente, para o signo de Touro sua finalidade ativa não se encontra no signo de Peixes e sim em Áries; significando com isso preocupações e receios ao ter que lidar com esse setor caracterizado pelo tipo de maior dinamismo do Zodíaco.  Pois, para Touro, Áries deve representar uma busca aflitiva, um problema a ser resolvido.
Desse modo, a finalidade ativa deve sempre significar o tipo de destino de um determinado princípio ativo.


Gêmeos, desenvolve seu destino sob os regimes de Touro, ou seja, pelo fato desse ascendente agir em razão da Liberdade (seu tipo de padrão), deve alcançar através da lei de causa e efeito, melhores atuações pelas características do Respeito (Touro).


Câncer, sob os encargos da Pureza tende para a busca da própria Liberdade, a qual deve caracterizar suas funções de manutenção.


O ascendente de Leão tende a se preocupar com a própria Pureza – Câncer – de sentido interior, pois, se julga agir com Fidelidade, cujo padrão de intimidade seria determinante em termos de sua coerência.


Virgem, signo científico, reconhece em Leão – sua base ou padrão – o sentido de coerência como determinação lógica das coisas em razão do fundamento embasado pela Fidelidade.


Libra, a qualidade essencial do relacionamento, mantém seu destino preso por questões de detalhes, os quais são indicados pelo signo de Virgem.


O signo de Escorpião procura manter seu equilíbrio – Libra – por causa das reações compulsivas de seu temperamento (transformações).


O Sagitário, signo dos grandes empreendimentos, deve encontrar no Silêncio – Escorpião – suas melhores aspirações (chances).


O signo de Capricórnio deve buscar no sentido da Justiça – Sagitário – para se organizar e poder manter a Honra.


Aquário deve se preocupar com o lado social (de ordem global) o qual é regido por Capricórnio.


Peixes se prende pela Misericórdia regida por Aquário.
Dessa forma, se torna possível encontrar o tipo de integração que um signo deve realizar com outro conforme os mecanismos da segunda e décima segunda casa.
De modo prático a décima segunda casa – finalidade ativa – se refere a: instituições religiosas, sociedades assistenciais, ordens secretas, lado espiritual, psiquismo, ato de dormir, sonhos, meditação, prece, bastidores, sentido oculto, isolamento, karma, aborrecimentos, sofrimentos, confinamentos, provações, ansiedades, mistificadores, ficções, retardamento, anestésicos, drogas, vícios, coisas nebulosas, vidas passadas, etc. Aliás, tudo em conformidade com o nível de consciência pessoal.

Quarta Casa – Crédito

A quarta casa – crédito – é a base da personalidade. De acordo com o estudo – já feito – sobre a quadratura, a quarta casa se caracteriza como o fator de formação do indivíduo. Disso se deduz que, tanto a formação biológica quanto a psicológica – ou mental – devem ocorrer nesse setor. Câncer rege o estômago, portanto, deve implicar também com a formação dos temperamentos. Esse signo rege também a família – e a hereditariedade –, portanto, deve implicar na formação psicológica. A quarta casa seria o elemento implicado em nutrir e sustentar de modo geral todos os fatores do mapa.
Entretanto, existem duas outras casas com sentido de crédito: a terceira casa – crédito do fim – e a quinta casa – crédito do meio ativo.

(continua)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Tempo Relativo III

O Tempo Relativo III
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: O Tempo Relativo III


Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).









O Tempo Relativo

O espaço / tempo para ter uma definição consistente, se mostra sob um conceito de complexa configuração (demonstração e explanação) teórica (de base apenas matemática); por essa razão seria preciso ‘catalogar’ suas propriedades, que juntas devem implicar em melhores esclarecimentos (e até soluções), cuja uma delas já dada por Einstein, a qual determina entre esses termos (unificados) o sentido da relatividade. Pela sutileza dos fatos, nessa pesquisa, também seria preciso separar perante tais considerações, as dadas apenas por “teses” das que já foram classificadas como consistentes (como no caso do tempo relativo). Dessa forma, a lógica obtida conforme os 144 números, deve servir apenas de tese em razão desse estudo.

Espaço / Tempo – Teses

O par: 25 “contínuo” + 119 “descontínuo” = 144, identifica um tipo de eixo “polar”, conforme essas duas propriedades distintas se expressam entre si. Explicação: O significativo de contínuo caracteriza uma situação – numérica – interminável em termos de ordenação; pelo reconhecimento de condições fracionárias, inconclusas, de resultados parciais indefinidos totalmente, etc.  O 25 (Confiança) traz esse significado porque: 25 + 144 = 169 “contínuo – 115 Modelo = 54 Infinito; número que também representa espaço ou futuro. De fato, o termo confiança caracteriza uma condição de fidelidade inviolável, interminável, que se for interrompida uma única vez, deixa de ter esse sentido. Curiosamente, o quadrado de 25, ou seja, 625, ajustado qualitativamente ao número que caracteriza a ressonância (6, número atômico do carbono), pode suscitar o famoso número de Planck = 6,625, o qual se obtém também em razão do 53 (53 / 8 = 6,625), que antecede – ou embasa por lateral – em relação ao 55, o 54 (fator do Infinito). O 119 Disponível (dado como representante ideal quanto ao sentido “quântico”), vale também pela qualificação do termo “descontínuo” porque: 119 – 115 Modelo = 4 “peso”; número próprio para indicar ainda a condição simbólica da moeda (disponibilidade mínima do dinheiro). Aliás, Einstein empregou esse simbolismo da moeda para caracterizar o sentido dessa lógica quântica (pacote de energia).  Pelo fator de moeda não existem (nem como pagar) valores abaixo de 1 centavo. Então, caracteriza o significativo de inteiro.
Sendo que: Tempo 174 – 55 harmonia = 119 “descontínuo”, ou, a evolução do tempo deve ocorrer num movimento de ordem pelo compasso (determinante); observando o seguinte:

53 Inexorável / 54 “espaço” / 55 “consonância do tempo”.

Já o espaço (54) parece estar determinado sob um sentido sem limite específico: Espaço 54 – 25 “contínuo” = 29 Maravilhoso (lembrando que o número 29 também representa a criação existencial); visto que:
29 Maravilhoso / 30 Tempo / 31 Arte.

Essa explanação então já indica uma certa correlação entre espaço e tempo. Para reforçar o exposto: “descontinuidade”119 – 89 Virtude = 30 “temporal” (ritmo); e:

118 Sensatez / 119 Disponível / 120 Disciplina; quer dizer, a lógica quântica, a qual se define sob a ordem de um fator contínuo (119), pode implicar em questões “temporais”, ou melhor, entre essas duas propriedades (contínua e temporal), pois nisso deve haver uma correlação possivelmente (ou necessária?)  de sentido recíproco; o que inclusive embasaria a relação existente entre espaço (contínuo) / tempo (descontínuo; passo a passo; num ritmo certo; por compassos).


Portanto, nessa relação (espaço / tempo) – conforme esse tipo de tese – poderia até ser incluído ou considerado que, nesse ambiente “teórico” (matemático) dado pelo espaço se processaria – inevitavelmente – as reações de propriedades ‘atômicas’ (“espaço” 198 – 139 Inesgotável = 59 Magnetismo); em cuja contrapartida, ou em relação ao tempo, isso se complementaria – consistentemente – quanto aos efeitos de qualidades moleculares. 
O fato é que: Tempo 174 – 134 Imunidade = 40 “massa”; a imunidade temporal se constitui de “massa” (corpos), ou, em cada “corpo”se encontraria sua própria condição temporal. Desse modo, a consistência de sentido molecular (química) deve se caracterizar em função do tempo (Tempo 174 – 114 “função” = 60 “composição”). 


Talvez, isso até possa suscitar (esclarecer sob novas considerações) a discutida experiência tida por seu resultado (inexplicável) a súbita classificação (assim interpretada) denominada: onda-partícula (de cognome: “ondícula”), quanto ao seu tipo de análise feita em razão da luz (e até mesmo sobre feixes de elétrons) pela definição de sua qualidade física. Ora! Para essa exata conclusão (até então intrigante) seria preciso encontrar essa possível “diferença” existente entre esses dois elementos – embora concebidos como fatores matematicamente unificados – pela apreciação lógica (analítica), considerada assim em função desses (supostos) tipos de etapas (observáveis) distintas (sob demandas dessa provável condição diferenciada quanto a espaço e tempo); quer dizer, aceitando (por hipótese) a qualidade física da luz em razão de espaço (o descontínuo: interminável) dada por onda; e, sob a forma de partícula conforme as próprias características (já embasadas) de efeitos temporais (contínuos: quânticos).
Embora tudo isso (de pleno sentido coerente) só possa se apresentar assim sob a forma (humilde) de tese – perante as qualificadas exigências científicas – outros fundamentos (dados pelos números) poderiam reforçar essas considerações: Tempo 174 – 48 Apetecível = 126 Sublimação. O Tempo se desenvolve (pela sua própria necessidade existencial) no sentido da Sublimação (como se mantendo sob um prazo exato dado a cada etapa de sua seqüência); pois sublimar implica em estar entre: 125 “origem”/ 126 Sublimação / 127 “decomposição” (embora nisso se encontre um fator “filosófico demais” em termos de observações científicas). Para ampliar esse fato: Tempo 174 – 127 “decompõe” = 47 Realização. Nisso seria preciso (sobre essa propriedade temporal) adiantar que, nem assim isso visaria ocasionar “perdas” (de valores existenciais); conforme reza suas próprias dimensões (especiais) de: presente, passado e futuro; qualidades que permitem a conservação de sua “coletânea” de sentido temporal intacta.
No caso do experimento onda – partícula seria necessário também levar em consideração a “luz” em sua forma independente (em suas razões): (42) 186 “luz” – 121 Independência = 65 Decência; observando que: 64 Diplomacia (o contornável) / 65  Decência / 66 “presente”; como também pela hierarquia da Fidelidade (= "padrão") : 53 Inexorável / 65 Decência / 77 Mistério; e: "luz" 186 – 54 “espaço” = 132 Imaginário (“estado de projeção”).  Sendo que: 186 “luz” – 134 Imunidade = 52 “velocidade” ; 52 “velocidade” – 10 Pureza = 42 “luz”. Então essa “velocidade da luz”, deve variar em função de cada dimensão espacial, na qual possa se encontrar.
Mesmo porque: 54 “espaço” – 21 Perfeição = 33 “equivalência”, quer dizer, por definição assim se constitui seu “horizonte de eventos” (perfazimento); ou melhor, essa propriedade de equivalência (33) implica na exata possibilidade de concepção (matemática: integral) num único ponto como gênero absoluto de cada posição (em manifestação); aliás, isso até pelo fato desse ser de ordem descontínua.

Um tipo exemplar de simultaneidade

Contrariamente, o tempo 174 – 80 Resignação = 94 “simultaneidade”, se define “simultâneo” (94), através da qualidade que consegue “abarcar” inúmeras “coisas” (em manifestações temporais) num único tipo de evento (relatividade).
A hierarquia do número 6 integra sequencialmente: Tempo 30 / “luz” 42 / “espaço” 54. Dessa forma, o Tempo (30) se limita em função da “luz” – por sua velocidade – (42). A “luz” (42) já “varia” em razão de “espaço” (54).
Voltando ao ponto dado sobre essa suposta (possível) definição de “massa temporal”:
O Tempo (30) parece se caracterizar pelo tipo de propriedade que visa um andamento (nesse seu prosseguir) em razão de seu refinamento (126) – em função de todas as “coisas” que abarca –, em cuja tal qualidade expressa, até embasa (de modo inevitável) exemplarmente a principal lei da termodinâmica (pela seta do tempo).

O fato é que a teoria da relatividade (por questão de sua base racional), se define de forma inconclusa, por isso suscita novas considerações (conforme realmente deveria), portanto, não poderia ser vista como obsoleta; mas  com possibilidades  ainda de um novo discernimento através de seus “vestígios indeléveis”. 

(continua)

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Psicologia Individual IV - vida anterior de Adler

Psicologia Individual IV
O Advento da Psicologia XXI – Psicologia e Astrologia XIV: Psicologia Individual IV



Psicologia Individual - Adler

Carta Natal de Alfred Adler

Alfred Adler nasceu em 07/02/1870 às 14 h 00 – Viena – Áustria.
Sol:  18º 36’ de Aquário (94 Autenticidade)
Lua:  5º 11’ de Touro (30 Tempo)
Mercúrio: 9º 5’ de Aquário (38 Congeneridade)
Vênus: 12º 28’ de Peixes (50 Raridade)
Marte: 25º 48’ de Aquário (121 Independência)
Júpiter: 12º 49’de Touro (69 Ponderação)
Saturno: 25º 50’ de Sagitário (131 Inesperado)
Urano: 18º 47’ de Câncer (93 Juízo)
Netuno: 17º 15’ de Áries (79 Consolação)
Plutão: 16º 2’ de Touro (74 Profundez)
Nodo Norte: 27º 22’ de Câncer (132 Imaginação)
Nodo Sul: 27º 22’ de Capricórnio (126 Sublimação)
ASC: 14º 8’de Câncer (71 Estabilidade)
Casa II:  1º 9’ de Leão (5 Fidelidade)
Casa III: 20º 41’ de Leão (105 Convicção)
Casa IV: 16º 21’ de Virgem (78 Inesquecível)
Casa V: 22º 25 de Libra (107 Paz)
Casa VI: 6º 39’ de Sagitário (31 Arte)
Casa VII: 14º 8’de Capricórnio (65 Decência)
Casa VIII: 1º 9’ de Aquário (11 Misericórdia)
Casa IX: 20º 41’ de Aquário (99 Maturidade)
Casa X: 16º 21’ de Peixes (84 Higidez)
Casa XI: 22º 25’ de Áries (101 Suficiência)
Casa XII: 6º 39’ de Gêmeos (25 Confiança)

Ampliando o sentido da análise já feita (em parte) sobre o eixo Touro / Escorpião embasado no fato de que esses dois signos são os significadores (fundamentais) das II e VIII, respectivamente; então seria preciso atentar pelo seguinte (nesse tipo de investigação):
A casa II do mapa (atual de Adler) é assinalada pelo número 5 Fidelidade e a VII pelo 11 Misericórdia. Aplicando a lógica definida em ‘Penas Irrevogáveis’: Fidelidade 149 – 36 = 113 Abstração (por conta da casa II); e, Misericórdia 155 – 36 = 119 Disponível (pela casa VIII). Para que isso fique bem esclarecido, na carta astrológica tida como aquela que identifica a (presumida) vida anterior de Adler, assinala como casa II o número 113, e como casa VIII o 119. Como isso se apresenta assim para cada observador desse fato, notoriamente, por questão desse tipo de reciprocidade (expressa), envolvendo a lógica (incomum) entre “duas vidas terrenas”, não seria nada fácil, identificar de imediato, termos conclusivos (de qualidades existenciais) pela análise dessa personalidade.
Portanto, de modo geral e por presunção, essa lógica que amplia as informações, se encarrega de acrescentar a seguinte constatação:
Isso significa que, em sua permanência no além (durante certa de 120 anos) ele precisou passar – drasticamente – por transformações  radicais. De modo objetivo, ele precisou renunciar voluntariamente muito daquilo que considerava de extrema importância (e necessidade), como seu único meio de sublimação. E, um abdicar nesse sentido, envolvendo valores pessoais (e até virtudes), não poderia ficar isento de uma imensa dor. Por isso, se o nome de seu ‘personagem anterior’ fosse revelado ‘aqui e agora’, dificilmente alguém concordaria com isso (seria um choque). Entretanto, sublimações dessa ordem podem realmente transfigurar o livre arbítrio humano, ou seja, a própria característica pessoal; e, com toda a razão isso até fundamentaria o tal conceito denominado: ‘complexo de inferioridade’(definido por ele), o qual de certa forma, não deixa de transparecer como um certo tipo de submissão (ou imposição?!) existencial.
A casa II define os recursos, nesse caso, indicada pelo número 113 Abstração. Dessa forma, soubera aplicar muito bem esse padrão, em cuja sua dedicação (interesses) se realizara (em vida anterior) como um magistral compositor (famoso).  Até aí não existe nenhum tipo de ‘delito’, o qual pudesse requerer uma sublimação; a razão precípua disso se define apenas por questões das conseqüências, constituídas pela má administração (dessa qualidade), aliás, dependente de outros fatores que se entrelaçam nesse fato, cujos indícios envolve a própria casa VIII.
A casa VIII, além  de outros assuntos determina o potencial inconsciente (a força sexual), o qual nesse caso se define com a maior importância, por ser caracterizado pelo número 119 Disponível; um setor em que cometera sérios “abusos”.
Para se ter uma idéia das ocorrências nesse sentido, só com suas duas esposas (legítimas), ele tivera 20 filhos, arcando portanto com a responsabilidade – de destinos bem conduzidos ou não –; e isso, sem ser incluído (por desconhecimento) outros possíveis acontecimentos dessa ordem. E, ainda assim, essa não se constituía sua maior “carga” (sentimentos de culpa) cármica.  
Como vestígio pela confirmação desses fatos, Adler (em seu mapa natal) apresenta o MC sob o número 84 (Higidez), e, atravessando essa casa se encontra o planeta Vênus, qualificado com o número 50 (Raridade), o qual nesse signo (Peixes) se torna expressivo; podendo nesse sentido indicar fortes tendências artísticas (de sua vida anterior). Sendo que esse fator vale como (50 – 36 = 14 ) o meio de sublimação do número 14 Comunicação, o qual expressa (em termos de numerologia) o ‘consagrado’ nome da ‘personalidade alma’ – de Adler – em  sua vida anterior. Seria esse o seu meio de poder transmutar o fator da ‘fama’ e ainda a fim de conseguir se abster das abstratas (113) aspirações previstas pelos meios artísticos.  Tanto é que – desde cedo – apesar de suas expressivas qualidades vocais, Adler optou pela carreira médica, definida em razão do número relativo ao seu MC. Vale dizer, a Higidez (84 – 36 = 48) serve para sublimar a “voracidade” (48 Apetecível), fator regente de todos os apetites.
Para confirmar o exposto, sua casa VI se caracteriza sob o número 31 (Arte). A casa VI, basicamente expressa o trabalho (vocação; opção de esforço), saúde (qualidades físicas), outrossim, como indicador do que caracteriza os tipos de doenças (no mapa); isso em todos os níveis (inclusive de ordem cármica, como nesse caso). Mas, a configuração desse setor pode indicar também seus esforços empreendidos nos chamados ‘planos da alma’, em cuja qualidade assim demonstrada, muito o auxiliou  em termos de evolução (nesses níveis), ou seja, em razão dessa possibilidade de sublimação obtida. Pois, o tipo de arte – sublime – que cultivara, independente de seus “erros existenciais” (culpas), muito valeram em termos de sua “razoável ascensão”, lenta, porém concisa (até o ponto em que era possível); vale dizer, além disso (conforme enorme esforço e dedicação), o fato requeria uma nova reencarnação.
Conforme esse sistema, de fato existem muitas outras correlações entre os dois mapas em relação aos planetas, casas e nomes, tornando imprópria (pela probabilidade) possíveis coincidências. Como por exemplo, o Urano de Adler (93 – 36 = 57) serve para sublimar o Sol de sua anterior entidade; fato que reforça o relato feito sobre o eixo (casas V e XI) em que Touro e Escorpião se encontram “ilhados”, ou seja, como núcleos (sem cúspides). Urano no Ascendente (em Câncer), nessas condições, determina sérios transtornos, insegurança (emocional) indescritível, etc.
Entretanto, sua mais significativa transformação se processa através da Lua (atual) pela sublimação – exatamente – “dela  própria” em razão de outra vida (o que já foi analisado anteriormente em parte), definindo com isso, inclusive o motivo de seu Ascendente se encontrar no signo de Câncer. A Lua de Adler, como número 30 (174 – 36 = 138 Indulgência), visa reformar seu próprio ‘elemento’ (de conteúdo emocional) afeito sob raízes profundas. O próprio termo caracterizado pelo número 30 já expressa claramente a gravidade dessa situação; indicando portanto que, tal tipo de sublimação só deveria valer de forma parcial, provisória (temporal); classificando assim esse  “delito” contra a Indulgência (138) sob uma penalidade drástica. Para esclarecer essa questão seria preciso – como se sob uma espécie de subtexto ou fator intermediário – adentrar nos níveis do além, ou seja, no exato plano anímico (da alma) em cujo núcleo Adler esteve (antes de seu nascimento), sem implicar em detalhes; pois, para tanto, só mesmo  a elaboração de um novo tema – especial – sobre ‘Psicologia e Religião’ traria essa possibilidade.
Daí, melhor seria considerar tais fatos apenas durante seu ápice (sem relatar os percalços dados para esse tipo de ascensão) nesse dito plano. Em suma, nesse nível (máximo) de sua escalada ele exercia a função de mentor, quanto aos desígnios dos quais esse tipo de “delito” contra o exato valor da Indulgência (138) significava. Para quem acompanhou as interpretações dos mapas astrológicos de Freud e de Adler, já deve ter discernido a lógica desse entrelaçamento de ordens existenciais (entre os dois). Pois, mesmo como figura expoente desse plano anímico, em cujos seus prestativos esforços conseguira acalentar (salvar) – espiritualmente –, muitos deles prescritos sob esse nível de contingência (assim definida), reconheciam que se encontravam na “Mansão dos Espíritos Precursores da Fé Cega”, qual tipo de culpa só mesmo o tempo (30) seria capaz de sublimar (oxalá, entre novas reencarnações, até o seu momento decisivo de êxito).
Sendo que, a ligação de Adler a esse plano, nem parecia ser assim de ordens tão graves; pois tinha sido (no seu sentido terreno anterior) um excelente compositor de músicas “sacras”; cujo mapa astral se embasa pelos seguintes dados:
Alemanha em: 31/03/1685 - 5: 45 a.m.
O nome propriamente dessa personalidade por enquanto deve ficar em "suspense"; ou em aberto para quem pretender decifrar por conta própria.

Concluindo, isso aqui apenas reforça a tese exposta sob o título: Penas Irrevogáveis.
Quanto ao mapa astral de Adler, deve valer – indiscutivelmente – como um modelo indispensável (exemplar) em prol do conhecimento astrológico; e até como estímulo pela elaboração de pelo menos outros temas sobre o assunto.


Nota: A Tabela do Zodíaco relativa aos 144 números se encontra (por enquanto) com exclusividade no livro: ‘Teoria dos 144 números’, pelo fato de ainda estar sendo definido em postagens em razão de cada signo sob o título: Graus do Zodíaco.

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mitos da Amizade III

Mitos da Amizade III
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Amizade III

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Cícno e Faetonte

Faetonte, filho de Hélios (o Sol) e Clímene, criado unicamente sob os cuidados maternos (pelas próprias circunstâncias do fato); em sua adolescência – por ousadia – exigira de sua mãe os relatos exatos (por questão de seu nascimento); para que nessa investigação pudesse conhecer seu pai; obtendo êxito nesse seu proceder. Disso resultou em sua inesperada presença (em pleno palácio de Hélios) frente ao rei Sol, depois de longa viagem, cuja façanha lhe custara enormes esforços (com peripécias, envolvendo tipos de escaladas e muito mais).
Embora tenha sido bem acolhido por seu pai, reagiu sob a forma costumeira dos adolescentes, exigindo uma prova de sua filiação, a qual o convencesse nesse sentido. Compreensível, Hélios, para provar sua paternidade, se prontificara – como deus do Sol – a atender qualquer pedido de seu filho. O juvenil Faetonte, então declarou que queria guiar o carro do Sol, apenas por um dia. Como tal façanha seria inexecutável – por quaisquer outros condutores, senão por ele próprio –, Hélios tentou relutar, apontando os graves riscos daquela ronda; sem alternativa, não conseguiu desfazer o pedido. Mas, como aquele “passeio” – desde seu início – só ocasionava desastres, precavido, Zeus (apoiado pelos outros deuses, inclusive sob a aprovação de Hélios) lançou seus raios contra Faetonte, que caiu no rio Erídano.



Cícno, filho do rei Estênele da Ligúria, unido por laços de enorme amizade a Faetonte, sabendo dessa ocorrência, inconsolável, abandonou seu reino, iniciando um busca ensandecida de seu amigo. Chegando ao rio Erídano, imediatamente passou  a executar seus mergulhos sob a esperança de poder encontrar o corpo de seu ente fraterno. Durante a noite, nadando ao longo do rio, exaltava a graça da amizade, cantando belíssimas e novas canções, compostas naturalmente. Sob esse tipo de procedimento persistente (e insano) Cícno envelhecera. Finalmente, dele, os deuses se apiedaram, encontrando como único tipo de solução, transmutar seus cabelos brancos em alvas penas, cuja conclusão desse ato se constituiu na metamorfose de Cícno em cisne. Sob a forma de ave, como se ainda por temor dos raios de Zeus, o vôo do cisne (Cícno) não ousa as alturas, preferindo o frescor dos lagos; e a água como elemento oposto ao fogo.





Pátroclo e Aquiles

Pátroclo, ainda jovem, por fatalidade matara Eanes, filho de Anfídamas, tendo por isso que deixar seu reino; sendo acolhido na corte de Peleu, o qual o encaminhou ao centauro Quiron junto de seu filho Aquiles, em cujo núcleo de ensino ambos se desenvolveram sob constante amizade.


Quando, durante a guerra de Tróia, Aquiles, por ressentimento decidira se afastar dos gregos, Pátroclo, de tanto insistir, obteve a permissão de vestir sua armadura e substitui-lo no combate. Nesse seu ato conseguiu repelir os troianos, tendo, entretanto, sido morto sob os golpes de Heitor, o qual o confundira com o próprio Aquiles.  


Fato que incitou a ira de Aquiles, o qual jurara vingança ao lado do cadáver de Pátroclo; tendo por isso após matar Heitor, a cruel atitude de desfilar frente aos troianos arrastando esse prícipe amarrado em seu carro.
 


Castor e Pólux

Os irmãos Castor e Pólux, também conhecidos como: Dióscuros, configuraram um autêntico significado de amizade, cuja qualidade sempre demonstraram sob a condição de um motivo inseparável. Em combate Castor foi morto por Linceu. Pólux, sendo imortal (pelas circunstâncias já descritas), rogou a Zeus para que pudesse oferecer  sua vida pela a de seu irmão. Como solução, Zeus permitiu essa imortalidade de forma partilhada; assim os dois viviam e morriam alternadamente. Em outra versão, Zeus compensou essa afinidade inseparável colocando os dois irmãos no firmamento (como os Gêmeos).

Comentário:

Conforme esses mitos foram enfatizados pelos gregos, nem seria preciso dedicar grandes esforços em razão de suas claras exposições, quanto ao sentido desse padrão indicado pelo número 83, o qual se embasa sob uma definição bem simples: Amizade 227 – 140 Reciprocidade = 87 Regozijo; pois, esse padrão implicaria apenas em satisfação entre as partes.
Amizade 227 – 96 Concórdia = 131 Inesperado; condição descrita em todos os casos, acentuadamente em razão dos ‘Argonautas’; sendo que, nesse fato, esse termo (96) passa a significar “conjunto” (ou cooperação).

82 – Vergonha / 83 – Fraternidade / 84 – Higidez  

Esse número (83) se constitui num fator (intermediário) intercalado  entre o “pudor” (82) e a “saúde” (84); cuja lógica de certa forma se aproxima do sentido expresso pelas inscrições feitas nas estátuas (representantes dessa deusa): “morte e vida”. Indicando também com isso um certo tipo de cooperação inegável entre as partes quando se torna necessário; implicando inclusive em “riscos” ou “sacrifícios”, quase que “obrigatórios”.  
Outra frase (colocada nas estátuas) bastante lógica seria: “inverno e verão”, pois curiosamente, indica em termos de Zodíaco a posição do eixo: Leão / Aquário; os signos que embasam esse fator (um em razão de grau e o outro como hierarquia).
O mito de Quiron – entre os números –  determina um sentido especial de ordem, pois esse centauro, além de qualificar a amizade (83) ainda caracterizava a saúde (84) como mestre de medicina. E, essa relação seqüencial (83 e 84)  também se destaca em outros mitos: “cada vez que Hércules decepava uma cabeça da hidra, Iolau (como se fosse um médico) cauterizava o local”; Pilates serviu de terapeuta em função de Orestes; e, assim por diante, como se os gregos se embasassem nessa lógica (sequência).

71 – Estabilidade / 83 – Fraternidade / 95 – Progresso

Na hierarquia da Misericórdia a Fraternidade paira entre a Estabilidade e o Progresso. Isso significa que a “estabilidade”  termina onde começa a “fraternidade”; e essa se define apenas até o “progresso”. Em relação ao fator da “estabilidade” não seria preciso explicação. Quanto em razão ao “progresso”, significa que a “fraternidade”  se justifica apenas em função da atração entre elementos análogos e homólogos (Fraternidade 83 – 9 Justiça = 74 “lei da gravidade”); ou seja, um fator que não poderia implicar em interesses (pessoais).  
Isso estaria de acordo também com outra inscrição constante nas estátuas: “de longe e de perto”.

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).