quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Orfeu e Eurídice

Orfeu e Eurídice

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Escorpião: Orfeu e Eurídice
Anterior: Plutão

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.


Orfeu e Eurídice

Este mito também define certos detalhes do signo de Escorpião, como: o Silêncio «em seu padrão universal», o qual se torna imprescindível no trato da música, arte e beleza, cuja lógica se caracterizou pelo “orfismo”. Disso inclusive adveio o seguinte ditado: “Quem não tem mais nada a perder, só vai poder ganhar”.

Orfeu, era filho do rei Eagro e da musa Calíope. Ao receber, como presente de Apolo, uma lira, trabalhou com empenho (por ideal), até conseguir aumentar, de sete para nove cordas esse instrumento; discernindo assim, que estaria homenageando as nove musas (e alcançando também “sintonia” com tais virtudes naturais).


Aprendera a tocar seu instrumento com tal encanto, que era capaz de comover deuses, homens, animais, plantas e até pedras. Famoso por sua arte, o que incluia sua magnífica “voz”, foi convocado para a expedição dos argonautas, onde participou com destaque; de volta, se casou com Eurídice, a quem amava como a especial motivação de sua vida; sua grande inspiração. Certa vez, durante um passeio, ela foi abordada por Aristeu, um antigo pretendente, o qual se lançou em sua conquista, mas esta não querendo saber de conversa, saiu correndo mato adentro. Nesse percalço, pisou «de modo trágico» em uma cobra, que a picou mortalmente. Orfeu clamou aos deuses em face de seu imenso pesar, sem nada obter nessa tentativa. Inconformado, optou pelo extremo, ou seja, ir em busca de sua amada na região dos mortos.


Em assessoria pela proeza de descer aos infernos recebeu os seguintes informes: carregar um galho da árvore de Perséfone como salvo conduto; levar óbolos suficientes (na boca) pela passagem de ida e volta, em pagamento aos serviços do barqueiro Caronte; reservar um bolo de mel para refrear as investidas do cão Cérbero; já no barco, das águas, deveria surgir um velho suplicante, aspirando ser resgatado pela embarcação, cuja situação não deveria despertar nenhuma piedade; em direção ao palácio de Plutão, receberia inúmeros pedidos de auxílio, os quais deveriam ser tratados com indiferença; dentro do palácio, seria convidado por Perséfone ao mais fausto jantar, que deveria ser dispensado; e seria preciso obedecer na íntegra o decreto imposto em razão de sua volta (sem questionar a exigência). Munido dessas informações (sobre a trajetória), desceu por uma gruta e conseguiu chegar ao palácio de Hades, em decorrência dos encantos de sua lira.



Diante de Plutão e Perséfone, cantou com sua lira a imensa mágoa que sentia pela falta de Eurídice. Nessa audiência, todos, inclusive os próprios ministros infernais e a multidão de espectros ao redor do trono, se comoveram. Os acordes harmoniosos «e sua doce voz» soaram com fascinante beleza por entre as regiões das trevas, que Cérbero (o cão de três cabeças), extasiado, adormeceu; as fúrias lacrimejaram; Sísifo sentou sobre sua rocha para se deleitar; Perséfone embevecida tocou em Plutão, afim de intervir na causa, mas este já havia cedido; vale dizer, naquele instante (por aquela música), o Hades se transformara num reino de paz.


Assim, Orfeu teve a permissão de levar sua amada, sob a condição de não poder olhar para traz, enquanto não fosse alcançada a região superior da terra; partindo seguido por Eurídice, poucos metros atrás (em distância). Mas, quase no fim do percurso, assediado por espectros (invisíveis), que formularam a tentação, num lapso de esquecimento do decreto, olhou para traz, querendo a comprovação de estar sendo seguido por Eurídice.


Eurídice o seguia. Correu ao seu encontro, mas ela  se desvanecia; e no deslumbre de sua imagem final, que nem dava mais para abraçar, presenciou em dores o instante de seu desaparecimento. Tentou voltar ao Tártaro, mas foi repelido pelo severo Caronte; de volta, passou sete dias sem comer e sem dormir, apenas dedilhando sua lira rodeado por animais. Solitário, passou o resto de seus dias, absorto na lembrança de sua amada. Sentenciado em vida, com a penitência do pânico, desenvolveu com sua música, o tipo de canto e a forma poética, que ainda comove os apaixonados (até hoje). Ébrio – por seguir os cortejos de Baco -, foi assassinado por mulheres que o desejavam, sendo por ele desprezadas, pois tinha como imagem «em suas canções» apenas Eurídice, em cujo desvanecimento alcançara a Segunda Morte; uma lógica comovente, aceita apenas em razão de inusitados acordes, “sacados” em sua lira por pura inspiração.



(Continua)

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Plutão

Plutão
MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Escorpião: Plutão
Anterior: O Hades

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.


Plutão

Plutão, que significa riqueza, era o terceiro filho de Saturno e Reia. Arrancado por Zeus, do ventre de seu pai, que o engolira ao nascer; em agradecimento, participou na luta contra os Titãs, obtendo com a vitória o reino dos infernos; muitas vezes, sendo representado portando um capacete,  recurso pessoal de "extraordinária virtude", o qual durante sua utilização, o mantinha invisível.


Em razão da tristeza originária de seu reino, deusa nenhuma aceitava se tornar sua esposa; como estratégia de conquista, decidiu raptar Perséfone (por quem se encantara), para lhe oferecer a partilha de seu reino (como rainha).


Desconsolada sobre o ocorrido, Ceres (mãe de Perséfone), clamou justiça, tendo no entanto, como informação de Zeus, que a devolução só seria possível, caso a moça ainda nada houvesse comido, originado dos infernos. Porém, Ascalafo, um oficial de Plutão, alertou que esta já havia consumido 6 grãos de romã; por isso foi condenada a se tornar esposa de seu raptor; sendo intitulada «por recompensa», rainha das profundezas, em um palácio situado no centro do Tártaro. Perante Plutão, as leis pela administração de seus estados eram inflexíveis; sob o cetro desse deus, tudo estava determinado a morrer «ou a ser ceifado» para se decompor na terra, indo de encontro ao seu reino. Desde que se tornou soberano, nunca houve em seu governo, qualquer caso de insubordinação por parte de seus ministros ou súditos. Na terra ele não tinha nenhum templo, mas era muito temido.


O Tribunal e os condenados

Os juízes dos infernos eram três: Radamanto, Eaco e Minos. Os dois primeiros dirigiam os processos; em caso de indecisão o veredicto competia a Minos, que como árbitro mais elevado, sentenciava de forma irrevogável. Pronunciada a pena, o condenado era recebido por Tisífone, a fúria que mantinha guarda entre as portas do Tártaro.


Debaixo de acoites o criminoso era levado aos seus desígnios pelas fúrias, irmãs de Tisífone. Os condenados mais famosos do Hades foram: Titio, Tântalo, Sísifo e Ixion. Títio, em vida teve a petulância de atentar contra a honra de Latona, sendo morto pelas flechas de Apolo e Diana; cumpria assim a eterna pena de ter seu ventre rasgado e devorado por um insaciável abutre.


Tântalo, em vida foi privilegiado pelos deuses, pois podia comparecer aos jantares do Olimpo. Certa vez, furtou o néctar e a ambrosia (alimentos sagrados dos deuses), só para oferecer aos mortais, como prova de sua grandeza. No Hades, foi castigado pelo suplício da fome e sede; dentro de um lago de água fresca, permanecia sob árvores de frutos suculentos, quando tentava beber, a água do lago era rebaixada; quando ousava apanhar uma fruta, o vento elevava para o alto os  pretendidos galhos.


Sísifo, em vida assaltava os viajantes, atirando do alto de uma montanha «sobre suas vítimas», rochas enormes. No Hades, foi condenado a elevar morro acima uma imensa rocha; quando ele conseguia chegar ao cimo, a pedra rolava para baixo, assim devia recomeçar todo o trabalho, sem tréguas.


Ixion, apenas presumiu ter desonrado Zeus «em sua qualidade de patriarca supremo»; por um raio foi precipitado no Tártaro; onde teria de permanecer amarrado em uma roda, cercada de serpentes, a qual devia girar sem nunca parar.


Do outro lado do rio Aqueronte, seguindo uma estrada coberta por denso nevoeiro, se encontrava o sentido dos Campos Elíseos. Lá o ar era puro e a região envolta por luz rósea, onde abrigava as almas dos eleitos, sob o governo de Radamanto. Num vale verdejante, cercado por bosques, sobre a relva macia, criaturas felizes, praticavam exercícios físicos, enquanto outras dançavam e cantavam; o vento moderado sacudia com suavidade os galhos de árvores, deixando exalar delicioso perfume. No meio dessa paisagem tranqüila, corria as águas do rio Letes, em cujas margens se movimentavam os alegres seres dessa região  «para se regozijarem em seu frescor». Depois de longo período passado no Hades, as almas dos justos «e até dos criminosos», em cumprindo suas penas, podiam reiniciar nova vida terrena por meio da reencarnação. Antes, deviam perder a lembrança de suas passagens anteriores, bebendo da água do rio Letes, o rio do esquecimento.




O portão do Tártaro que se abria no sentido do Rio Letes era oposto ao portal que dava para o Aqueronte. Esse rio separava os infernos do mundo no sentido de ida para a vida; enquanto o Aqueronte e o Estíge, bloqueavam o lado da morte. Quando Zeus convocou os deuses em sua luta contra os Titãs, Estíge, a ninfa, foi a primeira a se apresentar; por isso, ficou estabelecido que os juramentos dos deuses feitos em nome desse rio (Estíge) seriam irrevogáveis.


Eneias, ainda em vida, realizou uma trajetória no sentido dos infernos, guiado pela sibila de Cumes, que para entrar na barca de Caronte, foi aconselhado a levar como salvo conduto: o galho de uma árvore consagrada a Perséfone. Hércules desceu aos infernos sem esse recurso, em razão de que Caronte, perplexo diante daquela figura grotesca, nem percebera a irregularidade; tendo lhe custado um ano de suplícios no Tártaro, por tal falha.


(Continua)



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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Hades

O Hades

MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Escorpião: O Hades
Anterior: A Sétima Casa

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.


O Hades

O nome Hades, que significa invisível, podia ser empregado tanto para indicar o inferno de modo geral, quanto para denominar o soberano desse reino. Os infernos da Mitologia Grega e Romana, eram regiões subterrâneas, onde os mortos desciam e recebiam castigos ou recompensas em razão de seus atos em vida. Da mesma forma, como o rio Oceano circundava a terra, acreditavam – esses povos – que o Hades era circunscrito pelas trevas; de modo geral, qualquer fenda muito profunda no solo, poderia estar em ligação com os infernos; como por exemplo: na região vulcânica do Vesúvio ou no lago Averno, podiam existir entradas no sentido dos abismos infernais. Qualquer tentativa pela descrição do Hades, redundaria apenas na formação de uma imagem falsa, diante da terrível realidade desse mundo subterrâneo; em todo caso, seria possível formar uma idéia dessa carta geográfica, recompondo o que era imaginado na antiguidade. Seguindo sempre a oeste e nos limites do Oceano, se localizava o pais dos Cimérios, que era sempre envolto por denso nevoeiro, sendo que lá o sol não brilhava. Num específico bosque dedicado à Perséfone «de localização um tanto incerta», havia certa entrada em uma caverna, que ia se abrindo chão abaixo – e sempre a oeste -, até cruzar o pais dos sonhos.



Durante esse percurso «em cada passo», eram tipos espectrais que surgiam, muitas vezes, sob a forma dos “Pesares” (ou Melancolia), ou mesmo revelando o Medo, a Fome, a Miséria, a Velhice, as Enfermidades e a Morte.



Tanatos (ou Morte), temido por todos, era filho da Noite e irmão de Hipnos, o sono; instalado no Tártaro, guardava as portas do inferno. 



Pelo caminho, as fúrias estendiam seus leitos e a Discórdia aparecia com sua cabeleira formada por serpentes, enlaçada por uma fita sangrenta.



As fúrias serviam como algozes dos infernos; as mais conhecidas eram: Tisífone, se apresentando sempre em roupa ensangüentada, pois era quem iniciava as sentenças, e também podia espalhar as pestes entre os homens; Megera, perseguia os culpados de forma acirrada e podia semear a discórdia; Alecto, que não permitia o repouso entre os criminosos, se apresentava com sua cabeleira em cachos de serpentes. Entre essas formas horríveis «de serem vistas», se destacavam também as hidras, que silvavam acompanhadas por ruídos destoantes (misteriosos); e como por efeito, chamas sulfúreas se levantavam sob os vapores de odores estonteantes. No limiar do País dos Sonhos, uma estreita passagem cruzava os charcos, indo findar na Fonte da Memória, cuja água, todo peregrino deveria tomar para não levar nenhuma lembrança consigo. Finalmente, se encontravam os dois rios (que se cruzavam): o Estige e o Aqueronte.



No Aqueronte, o viajante devia esperar o barqueiro Caronte, um velho esquálido mas forte; o único que podia realizar as travessias pelo rio; mas, só transportava quem trouxesse na boca o “óbolo”, uma moeda para pagamento do serviço. As almas que não tiveram sepultura, também não podiam atravessar, pois, deveriam vagar durante cem anos pela margem do rio, até obterem o direito dessa passagem. Transportado para a outra margem, quem seguisse por terra, quase sempre, seria perseguido por Cérbero, um cão de três cabeças, justamente no cruzamento em que uma das estradas ia até aos Campos Elíseos e a outra no sentido da região dos condenados. Considerando seu local mais nobre: os Campos Elíseos, eram em número de quatro as regiões que definiam o Hades; sua planta geral – como forma geométrica – incluindo a disposição de suas estradas e rios, formavam sempre a figura de um “Xis”, portanto, isso poderia ser considerado como o próprio símbolo desse âmbito (de modo geral).



O Érebo determinava o Pais dos Sonhos, os domínios de Caronte e Cérbero, a morada das fúrias e os locais onde os mortos sem sepultura vagavam durante cem anos. O inferno dos maus era uma região tétrica, cercada de pântanos fétidos, onde os lagos de enxofre ferviam em contraste com os charcos gelados, mantendo os extremos entre o frio e o calor, como fontes de suplício; e essa região era mantida por uma barreira intransponível, eliminando assim, qualquer possibilidade de fuga.


O Tártaro, como o mais terrível, abrigava o mais profundo dos abismos como prisão dos Titãs, os quais (anteriormente) lutaram contra os deuses. Cercada por uma tríplice muralha de bronze, em torno da qual passava o turbulento rio Fegeton, havia uma grande cidade, cujo portal, nem mesmos os deuses seriam capazes de arrombar.




Era lá que se encontrava o palácio de Plutão e Perséfone com o tribunal de Radamanto, para desvendar e julgar todos os crimes praticados na terra (em vida).



(continua)



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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conjuntura do Sete

Atributos do Sete: Conjuntura do Sete




ESTUDOS DE NUMEROLOGIA: Conjuntura do sete
Anterior: A Questão de Pauli



Conjuntura do Sete

Conforme foi demonstrado anteriormente, progressões por 7 determinam correlações importantes dentro do sistema “entrelaçado” entre os 144 números; e visto também que, acrescentar mais sete (+ 7), é o mesmo que deduzir 137; mesmo porque: 137 + 7 = 144.

Ficou provado também que isso não ocorre por acaso, pois duas importantes constantes universais – envolvidas na fórmula de estrutura fina – (uma associada ao 53 e a outra ao 137) se relacionam numa seqüência por 7:

[ 53  60  67  74  81  88  95  102  109  116  123  130  137 ]

Isso perfaz em 12 etapas, sendo que cada uma delas – nesse sentido linear – envolve os 12 padrões em seqüência ou seja, o 53 pertence ao padrão da Fidelidade (5), o 60 ao da Graça... até o 137, também relativo ao da Fidelidade. O fato é que essa seqüência por 7 (cria micro escalas ou zodíacos) determina um “horizonte de eventos”; simultaneidade de fatos (ou sincronicidade, conforme Jung); isso poderia ser definido também como uma espécie de relação conforme o sentido de um tempo “paralelo” (como num ciclo semanário). Em síntese, nesse processo é possível reunir (aproximar) elementos análogos e homólogos; vale dizer, termos numéricos (complementares) relativos ao mesmo assunto (acontecimento); em outras palavras: elementos afins se atraem (não de modo contínuo ou linear), no entanto, por progressão ou “saltos harmônicos”.

Matriz de Conjuntura

Para a aplicação correta desse recurso é preciso acrescentar a seguinte propriedade numérica (de harmonização): “Duas seqüências numéricas progredidas, sendo uma na forma horizontal e a outra na vertical; se harmonizam dentro de uma matriz (de conjuntura) 3 x 3, em função do 9, pois, a soma de todos os seus termos é divisível por esse número” (nada melhor do que o sentido prático):

1   2    3  =  6

8   9   10 =  27

15 16 17 =  48
24 27 30 =  81 / 9 = 9

Progressão vertical por 7; progressão horizontal por 1.

Relações de Pauli

Revendo o texto A Questão de Pauli (que antes deve ser lido para a compreensão do que se sucede):

Pauli = 59 – Progressão Horizontal: 1; Progressão Vertical: 7

 52   53   54  =  159

 59   60   61  =  180

 66   67   68  =  201
177 180 183 =  540

Coincidências (ou correlações?): 52 «primeira coluna, primeira linha» número relativo ao nome Jung, com quem Pauli conviveu e ainda publicou um livro; 66 «primeira coluna, terceira linha» número do nome Charles (seu assistente, que mais tarde publicou sua biografia); 177 – 144 = 33, número das consoantes do nome Carl (de Jung); 177 – 66 = 111, que equivale ao total do nome: Charles Enz; 60 «segunda linha, segunda coluna» condiz com as consoantes de Charles; 68, referente às consoantes de Heisemberg e de Gustav (do nome de Jung) – (verificar biografia de Pauli).

Wolfgang Ernst Pauli = 78, Progressão Horizontal: 1; Progressão Vertical: 7.

 78  79  80    =  237

 85  86  87    =  258

 92  93  94    =  279
255 258 261 =  774

Coincidências: 85 «primeira coluna, segunda linha» número relativo ao nome Werner (Werner Karl Heisemberg) e como vogais de Sommerfeld; 86 equivalente ao nome Johannes (de Sommerfeld); 87 do nome Wolfgang (de Pauli); 92, condizente ao nome Heisemberg; 255 – 144 = 111 de Charles Enz. O 237 (reduzido entre o 144) é igual a 93, consoantes de Rotkreuz; 120 + 127 + 134 = 381 (reduzido) = 93; isto foi extraído da progressão (indicada em texto anterior): [ 78: 85 92 99 106 113 120 127 134 ]; 134 relativo ao nome do hospital Rotkreuz.

Conforme foi demonstrado, seu nome geral constitui uma progressão por 26; 26, 52 e 78; que pode ser analisada assim ( por 26 na vertical e por 7 na horizontal):

 26   33  40   =  99

 52   59  66   = 177

 78   85  92   = 255
156 177 198 = 531

Aqui apresenta o 59 do próprio nome Pauli; o 66 de Charles; o 85 de Werner (ou consoantes Sommerfeld) e o 92 de Heisemberg; 177 – 66 = 111 de Charles Enz.

Pode também ser ampliada assim:

  78    85   92 = 255

 104 111 118 = 333

 130 137 144 = 411
 312 333 354 = 999 / 9 = 111

Realça (alem de outros) o 111; 333 (reduzido entre o 144) = 45 do nome Enz; o 354 (reduzido) equivale a 66 de Charles; 333 – 111 = 222 (reduzido): 78 do nome completo de Pauli. Consta também o número 137, que ele tanto questionou.

Para reforçar a importância deste recurso, segue outro exemplo (resumido), ampliando o texto anterior “Comparação de Nomes”:

Bach = 14 (Progressão por 1 na horizontal; por 7 na vertical)

 6   7   8  =  21

13 14 15 =  42

20 21 22 =  63
39 42 45 = 126

Coincidentemente apresenta o número 42, relativo ao nome: Christian Friedrich Samuel Hahnemann.

Hahnemann = 78 (Progressão por 1 na horizontal; por 7 na vertical):

  64  65  66  = 195

  71  72  73  = 216

  78  79  80  = 237
213 216 219 = 648

O 64 representa as consoantes do nome Edward Bach; o 71 o total desse nome; 195 – 144 = 51, as consoantes de Edward; 237 – 144 = 93; 93 – 79 = 14 do nome Bach.


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).





sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Quadratura

A Quadratura
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação
O Circuito Astrológico – definição dos Aspectos: A Quadratura
Anterior: O Trígono





A Quadratura

A quadratura é uma associação energética atuando sob a condição de um resultado dispersivo dentro de um trabalho arriscado ou inseguro. Representa uma energia que se manifesta como impaciência, apelação, precipitação e impetuosidade. Por exemplo:

Um planeta em Áries em quadratura com outro em Câncer:

Áries, fogo   (bilioso) quente seco cardinal
Câncer água (linfático) frio úmido  cardinal
(-)                             (-)      =  2 x cardinal

A demonstração algébrica resulta numa anulação dos valores de quente, frio, seco e úmido, quer dizer, o temperamento bilioso não se harmoniza com o linfático. A situação seria, como se o “modo de agir” da pessoa (Áries) se associasse às próprias emoções (Câncer) tendo como resultado um ato de precipitação. O fato é que essas duas forças estão ativando elementos defasados, ou seja:

1a fase: Áries (cardinal); Touro (fixo); Gêmeos (mutável);
2a fase: Câncer (cardinal); Leão (fixo); Virgem (mutável); (etc).

São quatro fases – ou ciclos – do Zodíaco, onde cada uma se inicia com o cardinal, atinge o máximo no fixo e termina no mutável, dando início ao novo ciclo. A palavra chave da quadratura seria:

Defasagem – ou o ato de avançar um ciclo antes de determinar ou completar, satisfatoriamente, o anterior. Dentro da estrutura dos elementos, cada um terá seu significado sutilmente diferenciado pelos tipos de temperamentos que conectar. São quatro os tipos de quadraturas:

Signos de fogo com signos de água;

Signos de água com signos de ar;

Signos de ar com signos de terra;

Signos de terra com signos de fogo.

A quadratura de um planeta num signo de fogo e outro em signo de água (bilioso x linfático) tem como palavra chave: Defasagem Exacerbada. Os dois planetas trabalham em conjunto, mas dada a divergência de temperamentos, atuam sob “tensão energética”.

A quadratura de um planeta num signo de água com um outro em signo de ar tem como palavra chave (linfático x sangüíneo) Defasagem Imponderada. A energia flui de um para outro, imprudentemente, e a falta de responsabilidade ou “desleixo” pode se manifestar em ambos os setores (casas) - em que cada um dos planetas se encontra.

A quadratura de um planeta num signo de ar com outro em signo de terra tem como palavra chave: Defasagem volúvel. O intercâmbio entre os dois planetas se dá de forma que a energia se desvanece, manifestando improdutividade para cada um dos setores em que se localizam (casas). Ela representa uma “perda de tempo” ou “birra”da personalidade.

A quadratura de um planeta num signo de terra e outro em signo de fogo tem como palavra chave: Defasagem Incompatível. Os dois planetas estão associados, num trabalho energético inadequado, onde o que flui de um para o outro é desproporcional ao requerido. Representa para a personalidade de um tema, uma característica de arrogância.

A quadratura Estimulante

Algumas quadraturas podem servir de estimulo. É claro que indicam dificuldades, mas são transmutáveis pelo esforço e dedicação; são aquelas que possuem uma qualidade harmônica de seco ou úmido, ou seja, aquelas que ocorrem entre signos de ar com água ou em signos de fogo com ar. Exemplo:

Signo de ar e de água:

Câncer: frio   úmido
Libra: quente úmido
(-)      =   2 x úmido

Escorpião: frio   úmido
Aquário: quente úmido
(-)          =   2 x úmido

Signos de terra e fogo:

Touro: frio    seco
Leão: quente seco
(-)       = 2 x seco

Capricórnio: frio seco
Áries:      quente seco
(-)             = 2 x seco



(continua)



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A Sétima Casa

A Sétima Casa
MITOLOGIA E ASTROLOGIA - Mito de Libra: A Sétima Casa
Anterior: Mito de Libra – Interpretação

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.



A Sétima Casa

Seguindo o mesmo processo (utilizado anteriormente) a 7ª casa tem a seguinte personalização: A = Libra; B = Aquário e C = Gêmeos.

A = Libra – A característica da 7ª casa: é a unificação de grupos pelo equilíbrio, acordo e justiça (plena). Libra oposto a Áries, ou seja, um signo “objeto” (balança) em contraste ao representante do “eu”; se isso for concebido como uma polarização, pode remontar – simbolizando – um conceito de ordem (existencial) transcendente (ou precípuo), isto é, de modo extensível conforme: o extremo entre o “eu” e o “não eu”; a extrema relação entre consciente e inconsciente; a comparação “estranha” (por diferenciação de categorias) entre “coisa” (objeto) e “ente” (portador de sensibilidade); a relatividade entre pessoal e impessoal (vale dizer, quanto ao “ser” ou “não ser); cujo sentido filosófico pode sintetizar «em termos de semelhança» o fato  de que em tudo, tido como uma “manifestação da realidade”, nada, poderia se revelar (ou estar por presunção acima disso) senão, como uma simples “peça” do contexto geral dessa grande obra (de consistência da Vida). Ora, essa é a definição mais gloriosa sobre o sentido primordial da 7ª casa, a qual os astrólogos (de todos os tempos) vislumbraram como sendo a lógica de um fator “impessoal” (isso nem poderia existir como fator em nenhuma criatura: impessoalidade?) Nos mitos (apresentados pela caracterização de Libra), o fato pessoal de Helena, define bem tudo isso, quando esta foi representada no desfecho da “fábula” (na moral da Guerra de Tróia) como um simples “Troféu” (“objeto” de vitória para a coleção do poder Grego), por questão de seu definitivo (e dificultoso) resgate. Saturno se exalta em Libra porque representa a responsabilidade (a cristalização e o carma) da relação social; onde o Sol entra em queda, indicando a restrição do livre arbítrio em função de acordos; e Marte no exílio, por questão da própria impulsividade, que deve permanecer sob controle entre as partes em razão dos vínculos.

B = Aquário – O livre arbítrio da 7ª casa é equivalente a Aquário. Nos vínculos entre elementos da mesma espécie, o poder de centralização (de mando) se divide, e alcança o equilíbrio por intermédio da amizade, a democrática união, a associação fraterna, onde deve ser um por todos e todos por um. Filhos em razão da 7ª casa – Muitas vezes ocorrem uniões em que, um entre as partes, já se encontrava sob a responsabilidade de filhos (de um casamento anterior); a perfeita harmonia – ou não – sobre essa situação pode ser analisada – ou descrita – conforme essa circunstância. No além, a 7ª casa (conforme esse aspecto) tem analogia com a “morada de almas bem aventuradas” – que já atingiram determinada evolução -, ou seja, cada espécie se encontra em seu correspondente grupo, num sítio habitacional onde todos são afins. Então, existem planos de múltiplas espécies como em escala, só que não numa seqüência sobreposta, mas diversificada pela condição de refinamento espiritual.

C = Gêmeos – A 7ª casa tem sua missão, sua graduação e essência na “linguagem primária” da 3ª casa. O mais importante nesse indicativo, consiste no fato de que, tudo relativo a essa casa só segue – em termos de expansão (evolução) – no sentido do inconcluso (nada pode ser expressar como definitivo). Nisso resulta o fator de indecisão (muitas vezes constatado). Assim, na rua, no cotidiano, no dia a dia e na comunicação básica se encontra a essência da condição de criar vínculos ou conhecer o elemento homólogo.

O triângulo que permite a objetividade da 7ª casa tem: A = Escorpião; B = Peixes e C = Câncer.

A = Escorpião – A ambição, a sustentação, o desejo e o recurso (valor) da 7ª casa se relaciona com a 8ª casa. Os elementos que se unem são atraídos por uma força inconsciente, irresistível e profunda, que é o instinto natural dos seres (viventes). Escorpião, representante natural da 8ª casa se encontra na 2ª casa, relativa a Touro, seu oposto; onde Marte assume a regência (anteriormente natural a Vênus) ou seja, nisso ocorre uma inversão: da “cobrança de valores” pela simples “atração mútua”.

B = Peixes – A 7ª casa tem sua capacidade (saúde) sob a equivalência da 12ª casa. As uniões, os contratos ou o “oposto do Ascendente” tem seu esforço na “prisão” (condicionado por vínculos tanto terrenos quanto cármicos). Isso pode significar que as uniões em geral não dependem exclusivamente do esforço (tentativa) no sentido de sua realização, pois (nesse setor), muitas delas já estariam antecipadamente vinculadas – por fios cármicos -, conforme resoluções em planos antecedentes.

C = Câncer – A 7ª casa tem sua culminância em conformidade com a 4ª casa. O casamento tem por finalidade a constituição de um lar, visando também a continuidade da espécie (hereditariedade), a maternidade em todos os estágios de desenvolvimento infantil incluindo educação. Essa circunstância pode reforçar esse apogeu dos vínculos, também como responsável pela naturalidade em geral: humana (hábitos, costumes e condicionamentos), animal, vegetal, mineral e ambiental (sustentação do sistema ecológico).

O Triângulo do Relacionamento tem: A = Sagitário; B = Áries e C = Leão.

A = Sagitário – O relacionamento da 7ª casa está na 9ª casa. A reação exagerada (por euforia) desse significador, em sua tendência de valorização pelo que transmite, pode implicar em “afetação”; gerando indignação ou até mesmo inveja (ou outros fatores negativos). Esse agente dessa casa, justifica a desagradável sensação (de todos) frente a relacionamentos decisivos (ou contratuais). Em comunicação não existe maneira mais cômica do que essa, de se identificar pelo emprego da 7ª casa; os humoristas utilizam esse recurso com sucesso.

B = Áries – A 7ª casa tem seus vínculos conforme sua relação com a 1ª casa. A própria condição de “choque” - inevitável – entre ação e reação, já ressalta (automaticamente) o exato sentido em que a lei dos semelhantes deve perfazer para poder encaminhar os relacionamentos. Um vínculo depende do interesse mútuo (Áries rege a individualidade); se um não quer, o acordo não pode ocorrer.

C = Leão – A 7ª casa desenvolve a fraternidade na 5ª casa (livre arbítrio). Isso justifica a necessidade de “certa democracia” associada com a “fidelidade”, imprescindível entre partes contratantes, caso contrário, não vai haver harmonia e muito menos amizade, apenas discórdia.

O triângulo do destino da 7ª casa tem: A = Capricórnio; B = Touro e C = Virgem.

A = Capricórnio – A oportunidade da 7ª casa se encontra no MC (10ª casa). A origem da união tem seu fundamento na culminância do indivíduo, uma circunstância classificada pela sociedade como capacitação. Pois, vínculos visam a elevação social, o que implica em interesse de uma posição humana de destaque, quanto ao bem servir em prol da comunidade. Então, essa oportunidade tem certa analogia com: a “eleição” do indivíduo.

B = Touro – A 7ª casa realiza sua transformação na 2ª casa. A sociedade está na dependência de ganhos, gastos e ambições, assuntos relativos a Touro; os desejos, não satisfeitos, podem transfigurar os vínculos existentes, provocando a dissolução. Aqui, fica esclarecida a diferença de Vênus, como regente de Touro em relação a sua regência em Libra. Em Touro: é a atração para as transformações dos (valores) desejos e ambições. Em Libra: é a atração pela simples complementação (união).

C = Virgem – A prisão, o cumprimento ou carma da 7ª casa está na 6ª casa. Uma sociedade se mantém com grande esforço, os detalhes são imprescindíveis, envolvendo capacidade, trabalho e saúde de ambos os sócios. Virgem representante original da 6ª casa (que neste caso representa a 12ª casa), é o “umbral” que separa o “eu” do “outro”; onde se realiza a purificação minuciosa das partes complementares, condição essencial para a realização: união em Libra, que só pode envolver espécies análogas e homólogas.

O Signo de Libra (representante da 7ª casa) se encontra no Zodíaco sob o regime do Modelo Universal da Temperança, que como hierarquia mantém os seguintes (termos relativos aos números):

7 – Temperança; 19 – Beleza; 31 – Arte; 43 – Concepção; 55 – Harmonia; 67 – Sustentação; 79 – Consolo; 91 – Regeneração; 103 – Adaptação; 115 – Modelo; 127 – Antimodelo; 139 – Inesgotável.



(continua)










sábado, 1 de janeiro de 2011

Mito de Libra

Mito de Libra: Interpretação


MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mito de Libra - Interpretação

Anterior: Mito de Libra – Cupido e Psiqué

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo.




Libra - Princípio Ativo

Libra como Princípio Ativo caracteriza o sentido da complementação conforme a importante lei – universal - de atração entre análogos e homólogos. Dessa forma, se expressa através da reação, condição demonstrada nos fatos relevantes dos mitos (implicados com esse signo). Realça o lado impessoal das decisões, porque implica em conjunção (em todas as suas definições), determinando também a lógica nas polarizações (espontâneas). A intransponível cidade de Tróia reflete essa noção de conjunto em razão de suas propriedades (contingência e segurança por seleção de elementos afins). Portanto, como ascendente, ressalta a importância de conjunto em sua função de unidade. Pois, revela a coerência de individualidade – unidade e integridade (do poder de Áries, seu oposto) –, na simples relação diversificante, adjacente e inevitável. Inspira, em reflexões profundas, o teor de cada um, por questões existenciais, pois determina a lógica do equilíbrio: A própria deusa (Vênus, regente deste signo) se apresenta – no mito – sob ameaça de uma simples mortal (Psiqué) – exercendo sua função. Isso confirma o fato de que “nada” se mantém por garantia – absoluta – de direitos; mas que, sendo “tudo” originado pela lei do movimento, implica assim em equilíbrio, remontando também – em todos – o senso de dependência (existencial). Vale como princípio – obrigatório – de participação, onde leis básicas – universais – se processam (explícitas) suscitando, por exemplo, que: é só dando que se pode receber; ou que, atos e fatos se tornam recíprocos, em cujas circunstâncias favoráveis, podem promover reservas ou ressalvas e até a possibilidade de recobrar (atitudes sociais indevidas); como ocorreu no caso de Eris (a discórdia), que não precisou ser convidada – pois pode surgir espontaneamente nas relações. A balança, como símbolo desse signo compara (pesa) elementos relativos, embora de qualidades opostas, vale dizer, como na razão entre consciente e inconsciente, pois seu Meio Ativo equivale a Escorpião, e a oitava casa, Meio Passivo a Touro (também regido por Vênus), que permite objetividade nessa implicação, em cuja realidade se manifesta como sensibilidade, portanto de modo imperceptível. Aliás, nesse mecanismo, tudo se processa de forma imperceptível (inconsciente), como “deslizes”, combinações (reconhecidas por coincidências), entretanto sob o auspício de outra lei – universal – de “reação”: em pequenas causas, inevitáveis – ou grandes – são os efeitos, lógica determinante na guerra de Tróia (por inconseqüência de Paris e Helena). Ulisses aplicou essa mesma lei conforme o famoso (e chamado) presente de grego – cavalo de Tróia -, indicado por Gêmeos na nona casa, Débito do Fim, o qual reflete a evolução desse ascendente, com o seguinte alerta: a comunicação deve se desenvolver de forma simples e abrangente (em razão dessa lei de reação); estando o decreto de Tíndaro – em defesa do escolhido de Helena -, também dentro desse processo. Sagitário indicativo de crescimento exagerado, empreendimentos vultosos e grandezas, como Crédito do Fim (terceira casa), concede amplas atuações nesse setor; onde as informações se “alastram” com facilidades (notícias se estendem), implicando portanto em popularidade, fama (sucesso); pois é o local onde o padrão de conjunto se desenvolve, como expressão de interesse comum. Capricórnio, válido também como fator social em outro nível, como Crédito (quarta casa) gera esse ascendente, e especifica o seu teor familiar. Inspira um tipo de descendência sob os aspectos de nobreza, refinamento e educação privilegiada. Porém, regido por Saturno, implica em “frieza”, rigidez e repressão: Psiqué foi abandonada – em vestes fúnebres – sob o consentimento de seus pais. Aquário, de qualidade revolucionária e inovadora, se encontra no Crédito do Meio (quinta casa), designativo de Padrão ou Vontade Fixa; configurando Adaptação centrada (como cerne), em função de ritmos inadequados (inesperados). Isso pode resultar em curiosidade ou inspiração ao progresso, assim como, apreensão (espírito aflitivo), situação sob a dependência do Débito do Meio; determinante portanto de indecisão. Peixes, signo do carma (e da prisão) se mostra como Finalidade Passiva (sexta casa), ponto mais frágil de Libra. Representa esforço exagerado por questões de sentimentos; sacrifícios físicos em função da vaidade; ilusão exacerbada (até sobre a estética), influindo nesse setor (regente da saúde), condizente portanto a doenças psicossomáticas (bulimia, anorexia, etc). Libra, como Ascendente, inverte  (de forma facilmente observável) – pois rege o elemento 127 Antiforma – o Zodíaco, tendo portanto Áries – regente da decisão mais abrupta – como Princípio Passivo (sétima casa), neutralizando assim o próprio fator pessoal (sob a condição de outrem). Dessa forma, Áries, sendo agente de relação inspira acuidade por ser temerário (em certos casos como portador de poder que deve ser analisado por precaução). Nessa exposição, até paira a lógica sobre a “sombra”, definida por Jung; ilustradas em razão das desconfianças de Psiqué sobre Cupido, e reafirmadas pela inveja de suas irmãs (contingência da relação social). Em suma, Libra – em razão de seu inconsciente presidido por Touro, que concebe objetividade, mas de modo imperceptível, em razão de seu Meio Ativo valer como Escorpião, como ascendente, jamais pressente, “portar”, quaisquer tônus de agressividade; pois desconhece, mesmo em suas “acirradas competições”, tal sentido. Os mitos descritos apresentam vários “personagens” dentro desse esquema, como no próprio “desfile em razão da mais bela”, que influenciou – deusas e elementos da natureza – na conquista do destaque pessoal. Câncer, a condição de pureza familiar, como Débito (décima casa) – obviamente – é um fator gerado por Libra (condição de imensa responsabilidade), que encontra nesse setor uma das formas mais espontâneas (fáceis), em termos de ascensão: a feminilidade. Normalmente, esse ponto culminante precisa ser trilhado com grande esforço (no caso de outros ascendentes). No entanto, em razão de seu talento (natural ou desenvolvido), esse signo ascendente possui um gênero de público sob atração irresistível por tudo que pode apresentar, como: beleza, estética, elegância, arte, moda e outros tipos de fascínios. A imagem do mito para essa definição é de extrema clareza: o fascinante e alado Cupido. Cassandra simboliza a tentativa – resguardada em moral – da feminilidade de desfazer essa “armadilha”. O Débito do Meio (com Leão na décima primeira casa), indica a extensão dessas conseqüências, que podem envolver nobres autoridades, em atos sem escrúpulos; conforme suas próprias decisões – extremistas e irrevogáveis (vale reler sobre o Crédito do Meio). Virgem, elemento crítico e minucioso, como Finalidade Ativa (décima segunda casa), resulta no sentido de precisão da Balança, que busca nesse setor – em primeira instância de modo constante – a habilidade técnica e o valor científico pela “acurácia” de suas próprias atividades (maquinações). Válido também em outras circunstâncias (cruciais) para seu “calibre” emocional, onde presume poder encontrar: a prevenção, o diagnóstico, a terapia, a restauração (o remédio) ou em síntese: a prescrição do “si mesmo”. O mito descreve muito bem – tudo isso – pela “caixa de Perséfone” (contendo a essência de sua beleza) trazida do Hades, em cujo termo (definindo: infernos) revela – a décima segunda casa – o carma de Libra, em relevante implicação terrena (ou níveis inferiores).

Num mapa astrológico, o que se encontra em Libra, seja um planeta ou uma cúspide, implica em dependência (indicando também indecisão), define o equilíbrio e reflete a razão das “quedas”, sendo aquilo que exige acordo ou senso de conjunto. Vênus como regente de Libra sintetiza a qualidade do fator social e marca as preferências da personalidade.



(continua)




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