quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Filosofia dos Números

Filosofia dos Números

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.




Filosofia dos Números

Análises de acordo com a filosofia  dos 144 números –  pela seqüência de textos:
Esclarecimento sobre a formação dos 144 números
Estudo profundo sobre o sentido existencial conforme os números.
Continuação do estudo sobre a existência pelo emprego dos números.
Filosofia dos números envolvendo a responsabilidade humana (conforme seus atos).
Traçar o perfil de um número em termos de sua caracterização maléfica; conforme os números.
Este sistema analítico deve servir apenas para comprovar a veracidade dos números – como instrumento da Justiça – e não, propriamente para classificar o tipo de caráter psicológico definitivo. Pois, na realidade, a personalidade humana é bem mais complexa
Sem dúvida! Existem os “chamados guias”, em prontidão, até mesmo para cada passo que deve ser dado pela criatura humana; em sua exata forma – especial - como auxílio.
Quando foi indicado que um certo número não tem o “direito” sobre determinado fator; ou que torna-se “ilícito” tal condição para um elemento numérico – tudo isso está correto -; mas precisa ser reformulado.
O fato é que esta simples tabela pode determinar um verdadeiro “Tratado”, o qual estaria implicado em pesquisas sérias sobre: carma, psicologia, reencarnação e outros temas análogos.

Síntese dos números (do círculo dos doze) conforme um significado negativo.
Estudos do sentido representativo do triângulo.
Uso do triângulo como forma filosófica de interpretação.
A criatura humana – encarnada na terra – se compõe em corpo, alma e espírito, sendo seu corpo físico a síntese de sua personalidade, de acordo com sua própria constituição anatômica.
Essa condição, cujo sentido aparenta “presunção”, não passa de um fato que se qualificou – dissimulou – ao longo das próprias reencarnações do espírito (e alma).
O fato é que, por mais rígido que um carma possa parecer, nisso próprio, sempre constará a possibilidade de redenção, a qual deve ser alcança pelo fator espiritual – em sua autonomia.
O Valor Real das Coisas – como título, consiste na forma idealizada para facilitar o “manuseio” dos 144 números diante de quaisquer tipos de pesquisas: filosóficas, científicas, psicológicas, astrológicas (ou numerológicas)  e demais assuntos (temas).
O livro “A Linguagem da Cruz” se inicia com a frase:
“Desvendai os mistérios da Criação num simples vislumbre da Cruz, que é a forma viva da Verdade”.
Pode parecer simbólico – ou profundo -  mas não é, e muito menos, deve perfazer num sentido metafórico.
Pois, tudo se constitui em “espírito”, conforme os vários níveis existentes – ou determinados – na escala infinita desse fator (o que justifica suas inúmeras espécies).
Teoria e Física Teórica: Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida aqui, conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
Numerologia e Física Teórica: conforme a segunda regra indicada, ou seja, de acordo com a Lógica Relativa (em suas definições), existe a possibilidade de se obter ‘mecanismos de pesquisa’ através da polarização numérica.
Numerologia e Física Teórica: O Magnetismo (59) conforme os 144 números engloba muito mais do que seu sentido literal (como já foi justificado em outros textos); portanto não se fixa no simples eletromagnetismo da física, o que poderia ser discernido conforme a lógica relativa dos 144 números.

Dimensões da Eternidade
Filosofia dos Números: Análise do número 18 (Eternidade).

Dimensões da Eternidade II
Filosofia dos Números: Análise do número 18 - Eternidade (continuação).

Do Leigo ao Acadêmico
Numerologia e Física Teórica: Magnetismo – de leigo ao acadêmico – . . .


O Círculo Magnético
Numerologia e Física Teórica - Eletromagnetismo

Dimensões da Realidade
Filosofia dos Números: análise relativa ao número 51 - Realidade

O Juízo
Filosofia dos Números: análise relativa ao número 93 - Juízo

O Juízo II
Filosofia dos Números: interpretação de Juízo (93) - continuação do texto

O Juízo III
Filosofia dos Números: complemento do texto O Juízo (93)

Gravidade
Numerologia e Física Teórica: definição de gravidade conforme lógica relativa dos 144 números

Gravidade e Integração
Numerologia e Física Teórica: estudo sobre gravidade e integração conforme o número 74

Gravidade Quântica
Numerologia e Física Teórica: estudo sobre gravidade quântica conforme o número 74

O Princípio Antrópico - Parte II
Numerologia e Física Teórica: o princípio antrópico, um elo universal de integração da ciência.

O Tempo Relativo - II - III - IV - V - VI - VII - VIII  - IX - X - XI - XII -XIII -
Numerologia e Física Teórica: um novo estudo sobre relatividade conforme indicam os números.

(continua)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Gravidade

Gravidade
NUMEROLOGIA E FÍSICA TEÓRICA: Antologia Científica VI – Gravidade
Anterior: Antologia Científica V – Círculo Magnético




Este setor implica numa definição – por escolha –, entre vários temas da Física Teórica, com demonstrações, em função da Lógica Relativa ou Natural (determinante de 22 axiomas), desenvolvida conforme a Linguagem da Cruz (dos 144 Números).
As explicações científicas aqui devem se processar sob um grande dilema: sua difusão; pois interessados em física não admitem uma interferência da numerologia (nem por curiosidade) em seus assuntos; e elementos mais ‘espiritualizados’, geralmente, “desdenham” o sentido científico (uma área do conhecimento racional); resultando assim num trabalho sobre textos descritos quase que “ao vento”. Portanto, tentar auxiliar os meios científicos  exige “idealismo” e grande esforço (como numa missão impossível) diante de “poucos frutos”; mas que vale a pena (por sua revelação).

Gravidade

A Gravidade sempre se mostrou como uma questão – deveras – polêmica (durante séculos) em razão da física teórica, por isso, o tema: ‘Dimensões da Eternidade I’ (e II), foi especialmente apresentado (embora desenvolvido de forma modesta) providencialmente (neste blog), num setor voltado mais para conceitos filosóficos (existenciais), pois, frente à ‘ciência exata’, esse assunto nem seria do rol (costumeiro), para poder entrar em certa cogitação. Entretanto, tal dissertação não foi – tão – difícil de ser elaborada, em comparação aos inauditos esforços feitos pelos físicos teóricos, por questões da simples gravidade; aliás, um fator – inclusive – até inferior, quanto ao que define a Eternidade; pois, sendo representada pela Profundez, a “gravidade” 74 – 18 Eternidade = 56 Modéstia (por se tratar apenas de uma função transitória). No entanto, o fato a ser demonstrado aqui não visa classificar de “estultícia”, os caminhos tortuosos escolhidos pelos cientistas, e sim, apresentar novas possibilidades de pesquisas (por evidências teóricas dos números).
Conforme o já especificado em ‘Penas Irrevogáveis’: “gravidade” 74 + 44 = 118 Sensatez; quer dizer, a “gravidade” não teria direitos sobre a Sensatez; e, por essa razão, não deve se apresentar sob uma definição tão simples (explícita) assim; pois: 74 – 23 Humildade = 51 Realidade. Mesmo porque: Arbítrio 92 – 74 = 18 Eternidade; ou, enfatizando, o livre arbítrio – humano – (conforme se processam os raciocínios sobre essa relação), teria de estar ciente, do quanto implica o real sentido da Eternidade nessa questão, ou seja, sob a consideração de um certa pesquisa interminável (18).
Fundamentos de gravidade conforme suas bases – primárias – e as comparações de acordo com os números: A força mais comum (classificada como fraca) é a da gravidade, cuja atração – exercida – determina o peso (4) de um corpo, o qual varia em função de distância, etc. (conforme suas leis). O emprego do número 4, com o significado (aqui) de “peso”, se justifica pela categoria – expressa – do fator Honra (4), o qual ocupa o ponto mais alto da ‘cruz isósceles’ (dos 12 raios), como padrão exato em termos de condensação “existencial” (num sentido teórico); qualidade esta, inclusive, condizente aos termos referidos nas definições (primárias) de gravidade; quanto ao seu imprescindível sentido de distanciamento (conforme a fórmula). Para a diferenciação de peso (em definições genéricas de ciência), a massa (de teor invariável) de um corpo, seria como a quantidade de matéria a qual a constitui; e, também – de certa forma – seria válida como um fator predominante pela definição de inércia (70); por essa razão (diferença) os físicos empregam mais o valor da ‘massa’ do que a do “peso” (como meio de avaliação). A inércia foi concebida em razão da Castidade pelo fato de que:
69 Ponderação / 70 Castidade / 71 Estabilidade’, quer dizer, esta se localiza entre a Ponderação e a Estabilidade (em sua característica intercalada). Conforme os números: 70 + 4 = 74 “gravidade”; e 70 + 74 = 144 (polarização numérica).
Em termos universais a função da gravidade (218 – 114 “função” = 104 Resistência) se mostra tão intensa – e providencial – que, o difícil seria (apenas) em saber, por “onde” começar sua definição, mesmo porque: “gravidade” 74 – 42 Princípio = 32 “natureza”; dessa forma, seria válida (com certeza) pelo exercício da uniformidade (218 – 111 Serventia = 107 “uniformidade”. Por isso (conforme se torna evidente), domina também todas as funções requeridas pela ‘mecânica’ – inclusive de modo universal –, embora, seu alcance se propague – deveras – muito além (218 – 123 Liderança = 95 Progresso).  
Entretanto, essa (74) não se trata diretamente – ou de modo preciso – de uma força (pois, ela é passiva com toda a evidência), conforme a “ciência exata” pressupunha; vale dizer, se for avaliada em sua “intimidade” (entre todos os seus parâmetros). O fato é que, aonde quer que se busque sua manifestação (ou presença: “como num sonho de Einstein”) ela deve se apresentar, pois: 33 + 144 = 177 Semelhança – 103 Adaptação = 74 “gravidade”; significando com isso que, tudo deve se adaptar em função dessa lei (45 + 144 = 189 Legalidade – 115 Modelo = 74 “gravidade”) da gravidade (num sentido universal); e a própria Raridade, nela, encontra sua Disciplina (Raridade 50 + 144 = 194 – 74 = 120 Disciplina). 
Ora! Essa sua Supremacia poderia ser constatada até pelas demonstrações mais simples de suas leis, inclusive, como lições válidas – também – num sentido elevado e existencial (embora, caracterizadas sob as mesmas propriedades singelas, mas profundas e válidas em outras dimensões); logicamente, por meio dos números.
Um desses conhecimentos se encontraria (apenas como indício e não por comprovação) na propriedade (corriqueira) relativa ao centro de gravidade de um corpo (com a equivalência de como um “peso concentrado”); conforme os números: 40 + 144 = 184 “corpo”– 110 Reversível = 74. O saber – importante – dessa observação deve suscitar a reflexão; a qual poderia levar ao discernimento, paulatinamente; pois, de fato, esse sentido de “núcleo” (centro) expõe algum valor (de profundo respeito). Acrescentando nessa investigação, a expressiva ‘lei da queda dos corpos’ (de Galileu) e a relevante condição de ‘distância’(prescrita no próprio contexto da lei de gravidade num sentido fundamental), ampliam-se assim, as considerações sobre esse fato (pois, a própria – 74 – também implica em dilatação).
Com certeza, o ‘número balança’ da gravidade, ou, -B- (74) = 218218; deverá auxiliar em muito (nessas reflexões) pela cognição de ‘teorias’ da ciência exata, a qual necessitaria também de ser espiritualizada, caso ainda aspire um alcance maior em suas definições (isso fica em função do próximo capítulo).

(continua) 

Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Uma Análise de Freud IV

Uma Análise de Freud IV
O Advento da Psicologia XIII – Psicologia e Astrologia VII - Uma Análise de Freud IV



Uma Análise de Freud

Sigmund Freud – carta natal
Dados: 06/05/1856 – 9h00 AM – Frieberg
Ascendente – 23º 05’Câncer – 115 Modelo
Casa II – 16º Leão – 83 Fraternidade
Casa III – 1º Virgem – 12 – Graça
Casa IV – 28º Virgem – 139 Inesgotável
Casa V – 6º Escorpião – 36 Saciedade
Casa VI – 19º Sagitário – 92 Arbítrio
Casa VII – 23º 05’ Capricórnio 109 Esperança
Casa VIII – 16º Aquário – 77 Mistério
Casa IX – 1º Peixes – 6 Amor
MC – 28º Peixes – 133 Gratidão
Casa XI – 6º de Touro 30 Tempo
Casa XII – 19º Gêmeos 86 Proeminência
 Sol – 15º 56’ Touro – 74 Profundez
Lua – 9º 56’ Gêmeos – 42 Princípio
Mercúrio – 27º 04’ Touro – 130 Louvor
Vênus – 25º 56’ Áries – 123 Liderança
Marte – 3º 25’ Libra – 24 Predileção
Júpiter 29º 30’ Peixes – 133 Gratidão
Saturno 27º 30’ Gêmeos – 142 Moral
Urano – 20º 36’ Touro – 108 Discernível
Netuno – 19º 49 ’Peixes – 89 Virtude
Plutão 2º 58’ Touro – 13 Experiência


Signo Solar: Touro – O Sol se encontra no grau da Profundez (74), portanto, se for considerado como um Princípio Ativo – conforme o ‘quadrado da cruz’ – possui o Apoio (75) como Meio Passivo. Lembrando: o Princípio Ativo determina o modo de agir; o Meio Ativo vale como instrumento de ação e o Meio Passivo indica o que falta ao Princípio Ativo, ou seja, representa um potencial inconsciente. Desse modo, isso significa que, o ato de se aprofundar estaria implicado em falta de apoio (meio passivo). Mas, o Meio Ativo como Revogação (81) indica que quem se aprofunda em alguma “coisa”, deve estar tentando anular outra. A Finalidade Ativa representa o “destino” de um Princípio Ativo, neste caso representado pela Consolação (79), indicando que quem se aprofunda (por aflição) deve requerer o consolo. O Crédito é a base de um Princípio Ativo, que para a Profundez significa Regime (76), norma através de uma idéia fixa num sentido profundo. O Débito indica o tipo de conseqüência implicada nesse atuar, nesse caso representada pela Resignação (80). O centro da cruz tanto pode indicar um tipo de inocência quanto uma espécie de malícia (artimanha); representado pelo Inesquecível (78), que também significa “passado”. A Finalidade Passiva indica a experiência prática no sentido de uma realização, nesse caso relacionada com o Mistério (77). Isso define (em parte) as características do Sol de Freud.
O Sol faz conjunção com Urano, que se encontra no fator do Discernível (108), indicando que o padrão (centro) desse tipo de Profundez não combinaria com a “inocência” e sim, com a “malícia”; pois, ele até conseguiu apurar em suas pesquisas que: entre o equilíbrio da personalidade estava implícito o fator da sexualidade. O Sol forma um sextil (assim como Urano) com Netuno, no grau da Virtude (89); é através de Netuno que Freud encontra na atividade do sonho o seu melhor instrumento de análise. Não obstante, o Sol – como ego – tende a insurgir contra Netuno (conforme suas características) numa tentativa de anular suas condições místicas. O fato é que Mercúrio também se encontra no signo solar para coordenar – manter nos níveis do cientificismo – aquelas qualidades outorgadas por Netuno (incluindo as de Urano) como influências sobre o Sol. De forma inconsciente, Freud incluía em seu discernimento (num raciocínio profundo) as influências dogmáticas – religiosas – que poderiam acarretar no equilíbrio da personalidade; pois, sabia de tais conseqüências – de modo aflorado –, por questão de sua última passagem para o além; onde aprendera, em condições precárias (por experiência) a se “sustentar” frente aos horrores do baixo astral, cuja severidade, nem um título de alto escalão no clero (como tivera em vida anterior) servia para aplacar. Diante dessa experiência teve de partir do início, se reencarnando com novas idéias de reforma. Desse modo, a alma agora deveria ser reconhecida pela humanidade como um fator real, e não místico. No signo solar também se encontra Plutão, associado ao fator Experiência (13); e, pelo fato de não formar nenhum aspecto maior (quase forma uma conjunção com Vênus), se destaca ainda mais no mapa, indicando o símbolo da grande descoberta de Freud: o inconsciente. Plutão em quincúncio com Marte representa o próprio advento da psicanálise.

Comentário Final:

O grande triunfo de Freud – como celebridade – se deve a seu conceito de inconsciente, o qual conquistou num nível acadêmico, definindo a alma como padrão de ordem científica. Descobertas de porte singelo sempre provocam grandes alardes, ainda mais quando relacionadas com o sentido da dualidade, que neste caso seria entre consciente e inconsciente. Com isso, Freud provou – embora de modo racional – a existência de um componente dual inexorável, com o qual se tornava possível ‘alçar vôos’ rumo ao desconhecido; não com a ênfase necessária para uma exploração de ordem espiritual, mas, suficiente, em termos de precaução por parte do materialismo. Assim, nos níveis da insegurança, “Ser ou não Ser”, voltava a ser uma questão para a humanidade, a qual caminhava sempre com maior afinco no sentido do embrutecimento anímico. Pois, de acordo com a psicanálise – legitimamente freudiana –, não seria possível encontrar um ser humano sequer – sob esse tipo de análise – que não apresentasse algum desequilíbrio. Diante disso, seria possível presumir que, Freud aventara algum tipo de desordem – quase indecifrável em termos de causa – coletiva nos níveis da personalidade humana. Atribuir a essa causa apenas o fator familiar (e o educacional) seria inconcluso, conforme suscita sua própria definição de superego, a qual se apresenta como enigma (clamando para ser decifrado). Todavia, com a exposição de seus três elementos básicos, se torna possível obter uma melhor visão desse fato:          
Id – é um componente biológico e irracional, que atua pelo princípio do prazer; o qual não tolera estados de tensão e nem de desconforto. Dotado de ação reflexa, reage através da imagem mental pelo processo da satisfação, sua única realidade. Esse termo é representado (no geral) pelo Ascendente (nesse mapa indicado em Câncer no grau do Modelo); complementado pelas condições de Marte (em Libra, indicado como Predileção); e também pelo regente do mesmo, neste caso pela Lua (em Gêmeos, no fator do Princípio).
Ego – é um componente psicológico  e racional, o qual possui a função de evitar certos conflitos entre Id e Superego. Priva pelo fator da realidade, sabendo diferenciar o subjetivo do objetivo. É representado pelo Sol; Freud: Sol em Touro no grau da Profundez (74) em conjunção com Urano na posição do Discernível; isso implica em descontroles momentâneos da coerência, perfeitamente reajustáveis (conscientemente).
Superego – é um componente de nível social, que apesar de sua irracionalidade, diferencia o certo do errado, atuando pelo mecanismo da introjeção – pelo qual os valores se instalam na personalidade. Inibe as funções sexuais do Id  e domina o Ego, suprindo-o de valores morais. Enunciando esses três componentes, Freud quase conseguiu tornar acadêmica a composição humana como: corpo, alma e espírito; não importa se na definição de ego, nada se assemelhe a alma, e nem de superego em relação a espírito; conquanto seu conceito de Id represente bem a vida vegetativa (do corpo físico). Aliás, o tema: ‘Histórico do Inconsciente’ (já apresentado aqui) foi desenvolvido aventando essa possibilidade, ou seja, de que Freud mantivera secreta essa suposta descoberta – em termos de ancestrais –, por achar a teoria ousada demais; embora tivesse com isso uma justificativa para as condições “crônicas” do desequilíbrio (num sentido geral). A oitava casa, em Aquário, se apresenta no grau do Mistério (77).    
O superego é definido – em astrologia – pelas condições de Saturno; no mapa de Freud se encontra em Gêmeos no grau da Moral (142).






quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Mitos da Ilusão

Mitos da Ilusão
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Ilusão

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.



Mitos da Ilusão

A ‘Ilusão’ paira entre todos os “cantos e contos” (principalmente junto aos personagens míticos); como por exemplo, no mito em que se expressa a origem dos centauros, Ixíon, se deixou levar por sua desvairada sensação de ter possuído (indiscriminadamente) Juno (a rainha do Olimpo), cuja consistência “real”, não passava apenas de uma ‘nuvem’ – transmutada por Zeus –, diante da qual, esse infeliz presumiu sua – impossível – intimidade. No entanto, os mitos seguintes devem perfazer bem melhor esse sentido:



Belerofonte

Belerofonte, filho de Glauco, rei de Corinto, tivera a infelicidade de matar – durante uma caçada – seu irmão Belero; sendo obrigado a se refugiar em Turinto, na corte do rei Preto. Em pouco tempo – dessa sua permanência – se encontrou frente a uma desditosa situação: Antéia (ou Estenobéia), a rainha, por ele, havia se apaixonado perdidamente. Furiosa, por não ter sido correspondida, essa rainha o acusara – severamente – de um assédio – descabido – junto ao rei. Diplomático – entre suas lucubrações de dúvidas –, o rei apenas indicou ao seu hóspede – como melhor forma para a sublimação de seus conflitos – sua ida ao reino de Iobates (seu sogro), lhe entregando uma carta selada para a sua “apresentação” (embora, essa se constituísse de termos exigidos pela própria rainha). Cumprindo as instruções, ao chegar naquele reino – a Lícia –, Belerofonte, foi acolhido entre grandes banquetes, até o nono dia, pois no décimo, Iobates Abriu e leu a carta do rei Preto, a qual definia – em detalhes – que aquele hóspede deveria ser morto, impreterivelmente.  Como seu reino se encontrasse ameaçado pela Quimera, o rei – com sua astúcia –, aconselhou (como se fosse a sua única forma de purificação) para que Belerofonte “tentasse” exterminar aquele insustentável monstro. 



A Quimera, gerada por Tifon e Equidna, era um monstro híbrido, de 3 cabeças, uma de leão, e outra de cabra e a terceira de serpente, sendo que expelia fogo pelas narinas.


Agraciado por Atena, obteve – para essa contenda – já com sela e amansado, o cavalo alado Pégaso; tendo assim, em pleno vôo, a felicidade, de num único golpe, matar o monstro. 


Atarantado, frente aquela impossível vitória, o rei incumbiu o seu hóspede de realizar uma façanha – considerada – ainda mais arriscada: enfrentar os belicosos sólimos (filhos de Ares); fato implicado em novo triunfo, o qual determinou uma nova prova: se defrontar com as terríveis amazonas. Sem compreender como Belerofonte vencera novamente, Iobates, ordenou aos seus mais bravos guerreiros, para que lhe armassem uma emboscada (fatal); fato que se consumou em novo desastre. Sem outra alternativa, Iobates desistiu, pois, não havia mais dúvidas; estava comprovado que aquele grande herói era um agraciado pelos deuses; tendo inclusive, lhe oferecido – em casamento – sua filha; e, como legado – especial – seu próprio trono; aliás, lhe expôs também as verídicas intenções expressas na carta enviada pelo rei Preto. Assim, sua decisão por uma desforra foi imediata. Preto tentou fugir mas foi morto; sendo que Antéia (prevendo aquela vingança), já havia cometido suicídio. 


Belerofonte, motivado por conteúdos – desvairados – exultantes de sua glória, presumiu poder se igualar aos deuses; montando Pégaso, tentou escalar o Olimpo, sendo fulminado em razão da ira de Zeus. Entretanto, Pégaso foi transmutado em constelação.




Pigmalião

Pigmalião (que não deve ser confundido com o irmão da rainha Dido), exercia a arte da escultura, porem, desconsolado, em razão do comportamento das mulheres – conforme suas observações diárias –, preferiu adotar o celibato. Entretanto, entre uma de suas obras, atingira a perfeição, ao esculpir em marfim, ‘a mulher ideal’ (como assim denominou), ou como se fosse uma criação da natureza. Diante disso, ele se reavivou – quanto aos valores de qualidade feminina –; cheio de ânimos, os quais foram ‘crescendo’ – em desenvolvimentos expressos –, sob uma espécie de alucinação (compulsiva). No início dessa obsessão, primeiro, a vestiu com um ‘molde’ de um tecido deslumbrante; e assim seguindo, acabou envolvendo sua mera ‘estátua’, com inúmeros adereços femininos; cuja imagem, passou a amar perdidamente. Em razão de suas preces, Afrodite (Vênus), comovida, ‘avivou’ aquela escultura (lhe outorgando uma espécie de “vida real”). Dessa forma, Pigmalião teve com sua extraordinária criatura um filho: Pafos.



Narciso

Narciso, filho do rio Céfiso e da ninfa Liríope, em razão de sua insensibilidade para com as ninfas, admiradoras de seus – raros – encantos, foi punido pela deusa Nêmesis, ao sofrimento por um amor impossível. O oráculo predissera a seus pais que, ele só viveria enquanto não se visse. E, tudo isso ocorreu da forma mais simples: diante das águas – sob as suas condições mais puras – na fonte de Tépias, sedento, se debruçara o jovem Narciso; fato suficiente para que se consumisse o encantamento. Em poucos detalhes, ele simplesmente se apaixonara por si mesmo; então, imobilizado, ali se arraigou – na relva –, até se transformar numa flor, a qual ainda mantém o seu nome.


Comentário:

Em síntese, seria impossível caracterizar o valor desses mitos (ilimitados).
A Ilusão (39) em seu conteúdo precípuo – como componente de sentido existencial –, poderia significar muito mais, em razão do que seu próprio ‘termo’ (definição ou palavra) suscita entre os níveis mais densos (de paupérrimas espiritualizações).    
A caracterização da Quimera, como simbolismo da Ilusão (39), perfaz um sentido de forma brilhante; tanto para representar seu valor intrínseco, imprescindível (como fator universal), quanto para indicar as conseqüências inevitáveis que isso poderia provocar (em circunstâncias exacerbadas), ou seja, em seu significado negativo (nefasto).
Vista por uma exposição positiva, em síntese, ela (39) só poderia ser definida de modo figurado, como por exemplo: comparada ao ‘ar’ que cada ser – do universo –, obrigatoriamente deve respirar (embora, submisso, diante dessa exigência), sempre – recebida – com Louvor (130) e Reverência (141), em consideração por essa graça inestimável – da vida –; pois, essa (39 Ilusão), em sua categoria (ou outorga), consegue determinar – em todos os sentidos existenciais –, as objetividades gerais de cada momento pessoal (íntimo). Portanto, seria impossível classificar suas atividades (ou Virtude = 89) em termos de Padrões Universais.
No entanto, precisa ser especificado que, tal fator deve implicar (Ilusão 183 – 100 Opinião = 83 “conjunto”) em: liberação, impulsão, motivação, direção, razão (projetos, cálculos, etc.), satisfação, iniciativa (como fundamento: Liberdade 3 x 13 Experiência = 39 Ilusão), realização e consistência (40), quanto ao propósito (objetivo) de uma continuidade infinita (e eterna); mesmo porque: Ilusão 39 – 10 Pureza = 29 Maravilhoso; pois, conforme a Tábua de Esmeralda (de Hermes): tudo se origina de uma coisa única (em termos energéticos); visto que: Princípio 42 – 3 Liberdade = 39 Ilusão; e essa se encontra na Hierarquia da Liberdade ( 27 Sensibilidade / 39 Ilusão / 51 Realidade). 
Porém, em sua visão sob a forma negativa, nem seria preciso ressaltar, pois, conforme os mitos (apresentados) expressam, essa grande virtude poderia se manifestar como: (39 Ilusão / 93 Juízo) descomedimento, presunção, vaidade, desequilíbrio, etc.
Vale salientar também os seguintes números: Ilusão 183 – 51 Realidade = Imaginação; Imaginação 132 – 39 Ilusão = 93 Juízo; e –B- (39), ou seja, 183183 / 11 = 93.
Por isso, conforme a teoria dos (144) números, diante desse fator (39) seria preciso exercer a Prudência ( 183183 / 143 = 129 Prudência).

(continua)


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Interpretação - Início

Interpretação – Início
ESTUDOS ASTROLÓGICOS: Interpretação – Início




Interpretação Astrológica: O Início

Existe (aqui) um curso expresso de astrologia (nos conformes de certa ordem oficial) para que todos se inteirem nesse sentido, o qual deve auxiliar no discernimento dos 144 números; muito embora, estes (em termos de consistência), já não requerem mais desse princípio, pois, se mostram independentes – pela simplicidade e comprovação apresentada –, asseverando de certa forma o relativo valor astrológico. Mesmo porque, a astrologia (nesse andamento do século 21) está sendo cada vez mais divulgada e aplicada em todos os setores (e atividades de modo geral).
Em relação ao curso básico, após sua conclusão – geralmente –, os estudantes costumam questionar:

Mas, à partir de onde, deve ser iniciada uma interpretação astrológica?

Resposta: – ‘Sempre em razão do que já foi apreendido até o momento.’

E, deve ser sempre embasada pela lógica mais simples, como num tipo de exercício, durante sua aplicação (análise).
A astrologia deve seguir como na ‘música’, em que o estudante inicia a sua primeira aula, já de posse do seu instrumento (depois de certos conhecimentos teóricos adquiridos). Mesmo, diante de muito conhecimento – nessa área –,  o mais simples deve ser sempre importante.
Em astrologia, nas noções sobre: signos, casas (ou cúspides), planetas e aspectos, se encontram os fundamentos da interpretação; tanto quanto um (bom) conhecimento das ‘notas musicais’, seria em relação ao aprendizado de um instrumento.
Dessa forma, a astrologia também poderia ser classificada como uma arte.  Por isso, é preciso se aplicar muito durante o curso básico.

Depois disso – em razão desse exercício –, ocorre algo – espontaneamente – curioso: o “ressaltar de coincidências”, ou seja, o estudante começa a perceber – em cada mapa diverso nas mãos – certas características (ou pelo menos uma delas), as quais lhe “chamam à atenção”, sob considerações – em sua maioria – aproveitadas como tipos de paradigmas, quanto ao essencial da carta astral, em termos de interpretação.
E isso, quase sempre se constitui  numa atitude certa (desde que concebida pela intuição); pois, nada existe de ‘infundado’, quanto ao que um mapa astral (com seus cálculos corretos) pode apresentar. Ciente de certa característica ‘marcante’ (ou de algumas) – obtidas pelo exercício proposto –, fato que deve ser considerado verídico (radical), após certas comprovações da mesma, através de outros indícios (dessa condição), prescritos – entre outras configurações – ao longo do mapa; então, nisso se encontra a possibilidade de se poder adicionar novas qualidades (engajadas nesse padrão), as quais serão determinantes, quanto ao desenrolar de uma interpretação astrológica.
O fato é que, uma característica deveras relevante deve estar sempre indicada em – pelo menos – mais de uma configuração (geralmente, isso deve ocorrer em várias situações); por isso, se torna possível classificar um tipo (quase) exato de qualidade (ou defeito), apenas, em razão de seu próprio mapa (calculado corretamente).
Isso com certeza, deverá expressar uma característica ‘declarada’ (explícita e irrecusável ao astrólogo), seja esta, sob a configuração de uma qualidade, defeito, ou até mesmo de excentricidade. 
Quem, em seus exercícios, após um curso básico, o qual ainda não se identificou – completamente –, quanto aos significados prescritos em seu próprio mapa (radical) – em função de evidências ou características reveladoras –, precisa se aprimorar; portanto, não deveria se “aventurar”, com a interpretação de outras cartas (alheias).
Pois, somente na comprovação concebida pela carta astrológica pessoal, ou seja, numa interpretação conquistada pelo próprio aspirante (a astrólogo), poderia confirmar – nos níveis da convicção – que, a astrologia realmente procede (como um instrumento indispensável); e, isso deve ocorrer sem grandes esforços.
Acima disso o estudante) poderia estudar também os mapas de personalidades ‘célebres’ (encontradas facilmente na Web), em função de seu próprio desenvolvimento num sentido astrológico, pois, atender outrem, seria preciso – pelo menos – ter boas noções de ‘psicologia’ (pois todas as pessoas são frágeis, de alguma forma).

Um recurso inicial – para a interpretação – bastante empregado, consiste na observação (em sua primeira instância) das chamadas casas: orientais, acidentais, de arco diurno e de arco noturno; o que deve implicar também numa análise aplicada em razão dos ‘quadrantes’ (do mapa).
Como por exemplo, se a maioria dos planetas se encontram em casas orientais (10a ,11a , 12a ,1a , 2a  e 3a ), com certeza, isso já define (como característica) uma pessoa de iniciativa (dinâmica), a qual sabe o que quer fazer em sua vida; obviamente, como estas formam um arco (metade do Zodíaco), as ocidentais (sendo opostas) indicam o contrário.

O Ascendente e os Luminares (Sol e Lua, conforme os signos em que se encontram), trazem os indícios, quanto ao que isso possa estar significando. A mesma lógica deve ser aplicada em razão das casas de arco diurno (opostas das de arco noturno), as quais expressam ‘extroversão’ (vida social intensa). Mas, esse recurso (embora eficiente), em alguns casos, pode não servir como medida. Como neste caso:

O mapa radical acima representa um desses casos, pois, indica harmonia em razão de seus quadrantes, ou seja, não expressa – muito bem – essa diferenciação entre casas orientais, ocidentais, ou de outros tipos; cuja condição identifica propriamente a característica especial de ladino, finório.



Mas, esse mapa, determinado pela data de: 05/01/1939, cujo nato foi um grande estrategista, não se encontra para ser interpretado, e sim, apenas para ilustrar.
Pois, pertence a Cláudio Coutinho, um dos técnicos da seleção brasileira de futebol, o qual, antes seguira a carreira militar (chegando ao posto de capitão de artilharia), e como treinador, revolucionou bastante nessa área esportiva.
Curiosamente, esse mapa, em sua distribuição planetária (e conforme os aspectos dos mesmos), faz lembrar, em seus “traçados”, as características de um campo de futebol?!          
Resumindo: uma boa interpretação astrológica, além de se apresentar como uma (especial) facção da ‘arte’, ainda teria uma certa aproximação com a estratégia (lances de simultaneidade)  de uma “acirrada”  partida de xadrez (onde tudo só se expressa pela lógica).
É por isso que existem ‘inesgotáveis’ formas de se aplicar a astrologia, vale dizer, essa, possui semelhança expressiva com a música – como não dizer –, também com a medicina (anatomia), física e outros campos mais do conhecimento (aliás, todos).
Como sugestão aos que estão se iniciando na interpretação astrológica, seria recomendado o estudo da carta natal de Alfred Adler, ou seja, nascido a 7 de fevereiro de 1870 às 14 hs em Viena, Austria, cujo mapa pode ser encontrado na coleção: Psicologia Individual; pelo fato de ser um tema deveras explícito em suas configurações, podendo dessa forma, ser reconhecido (de acordo com essa personalidade) em termos de características do nato sob os mais variados aspectos (até mesmo em razão de uma análise simples e fácil, como no indicado em função dos quadrantes, etc.).


(continua)


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dimensões da Realidade

Dimensões da Realidade
FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Dimensões da Realidade

FILOSOFIA DOS NÚMEROS: Setor em que o autor expressa sua opinião; talvez ou muitas vezes não condizente com a própria opinião de algum outro leitor.




Dimensões da Realidade

Seria muito difícil definir: ‘Realidade’, não perante os 144 números, mas, quanto ao sentido que esse ‘padrão’ suscita em função da coerência humana, a qual em sua qualidade – deficientemente desenvolvida –, por culpa de sua própria espécie, procura evitar – ou a se desvencilhar dessa lógica existencial e eterna –, obtendo por isso – inevitavelmente –, do significado desse termo, apenas o que poderia demandar numa irreconciliável  (ou indignada) sensação – sempre crescente – de terror (ou pânico coletivo); muitas vezes, aplicados por alguns, feito uma presumida sublimação (íntima, porém atabalhoada), cujo efeito só poderia promover – ou determinar (psicologicamente) – interesses pelas atividades concernentes ao jornalismo, noticiário, informação ou – pelo menos – para ativar o incontido senso de bisbilhotice (“fofocas”), frente a meios ínfimos; como se a “vida”, se constituísse num mero instante (sopro), pois, o restante, nem seria necessário incluir nesse prosseguir incerto, ocasionado por “pura” estultícia (de avestruz). E, o histórico dessa humanidade – sem nenhum ressalte exagerado –, poderia comprovar essa característica – de cada um – diante desse consistente fator (51).
Mas, não existe nenhuma ‘definição’ que possa suprir o sentido da Realidade, pois, esta se apresenta – geometricamente – apenas como um simples ‘ponto’ (existencial), o qual nada poderia indicar quanto ao seu prosseguir em termos de transformações (temporais). O fato é que, a Realidade só possui uma dimensão: a de ‘largura’(o que deve ser esclarecido nos estudos sobre o Tempo), instalada na Atualidade (Atualidade 66 – 5 “padrão” = 51; 51 – 5 = 46 “entropia”); ou melhor, ela (51) é o que é (e nada mais); um simples fator, o qual não precisa justificar ‘nada’ (195 – 123 Liderança = 72 Expectativa), pelo fato de se mover em razão da Expectativa (72). Por isso, ela (51), poderia ser representada (aqui) – figuradamente – pela ‘árvore do conhecimento’ – justamente pelas explanações já dadas –, por se tratar, simbolicamente, de um conteúdo categórico, já – deveras – absorvido (existencialmente por todos), conforme a própria noção de ‘arquétipo’ definida por Jung (de conseqüências transcendentais). Aliás, apesar dele (Jung) não ter acatado (ou incluído) a Realidade como ‘arquétipo’ (como se apresenta entre os 144 números), sobre esta, trabalhou muito (em razão de sua importância e riqueza), chegando a deduzir ‘aquilo’, o qual chamou de “sincronicidade”, ou seja, tipos de “coincidências” observáveis (correspondências) num instante especial – qualquer – da mesma (51); um fato corriqueiro conhecido pela astrologia (envolvendo progressões e trânsitos) em termos de interpretação. Conforme a teoria dos números, esse fenômeno se esclarece (se decide) – ainda – da forma mais fugaz, pois: 195 – 117 Direito = 78 “passado”; 195 – 121 Independência = 74 “gravidade”; 195 – 112 “regência” = 83 “conjunto” e 195 – 102 Conciliação = 93 Juízo; quer dizer, ela (51) pode apresentar essa qualidade (definida como sincronicidade). Portanto, não deixa de ser louvável essa concepção inconclusa  – de Jung –, pelo fato de servir para determinar algum – possível – “despertar” (de certa forma espiritual) entre os meios acadêmicos (fato que chegou a envolver até o próprio Pauli – prêmio Nobel – nessa contingência).
       
39 Ilusão / 51 Realidade / 63 Incomensurável

Ela (51), se encontra na hierarquia da Liberdade (3) entre a Ilusão e o Incomensurável, significando também “exatidão”, fato que se explica pelo seguinte: Realidade 195 – 63 Incomensurável = 132 Imaginação (aceitar  o Incomensurável como um simples “fruto” da Imaginação); mesmo porque: Imaginação 132 – 81 Revogável = 51 Realidade ( a Imaginação sempre procura anular sua manifestação). Quanto ao fator da Ilusão, assim se justifica: Realidade 51 – 33 “equivalência” = 18 Eternidade; quer dizer, ela (51) se “sente” em condição (ilusória) de se mostrar “eterna”; sendo no entanto, apenas “exata” (Mensurável 137 – 86 “ressalta” = 51 Realidade), pois: Realidade 195 – 97 “verdade” = 98 Inócuo; que de certa forma atua de modo “inocente” (98), por questão da Veracidade (97).
Nesse seu atuar, nem poderia interferir com advertências e – possíveis – instruções diretas em razão de seu saber (quanto ao significado de seu “passo” – temporal – seguinte), pois, conforme ‘Penas Irrevogáveis’: 51 + 44 = 95 Progresso; ou seja, essa (51), não teria o direito de “adiantar” (95 Progresso) nada; devendo, por isso, prosseguir apenas como autêntica “madrasta”, como jaz prescrita em sua necessária função (195 – 114 “função” = 81 “anular”), a qual, logicamente (definida de modo simples) implica no “fechar” de cada círculo (195 – 140 Reciprocidade = 55 Harmonia), por questão da Reciprocidade.    

Fórmula do tempo relativo

A perfeição da Realidade se reflete em relação ao Tempo (51 – 21 Perfeição = 30 Tempo). O Tempo, por ser relativo – por si só – não poderia exercer todas as funções de coerência vital (existencial), sem a coadjuvante – intervenção da Realidade –, cujo fator implica nesse sentido, como uma outra “forma temporal”, ou seja, sob ‘qualidades’ como as do tipo meteorológico (envolvendo fenômenos atmosféricos) e até outros mais (como os sísmicos, de “febres”, etc).  O Tempo (30) – em sua relatividade – só deve efetuar suas transformações (91) num sentido de conjunto (Tempo 174 – 91 Regeneração = 83 “conjunto”); portanto, não poderia ser “radical” – como se fosse o único autor do livro da “vida”.
A Realidade, em sua autonomia (195 – 121 Independência = 74 “gravidade”), nem depende da gravidade; por isso consegue influir na qualidade resistiva (104) – de tudo – (195 – 91 Regeneração = 104 Resistência) em suas (temidas) metamorfoses (ou “passos” temporais); pois, somente em razão dessa atividade se torna possível ocorrer os chamados fenômenos do tipo milagroso ou inacreditável (raro: 50 Raridade / 51 Realidade / 52 Eficiência).
Portanto, um temor pela realidade sempre se manifestou – humanamente – infundado (“livre arbítrio” 92 – 41 Distinção = 51 Realidade; e 195 – 103 Adaptação = 92 Arbítrio), ou em razão apenas do (fixo) sentimento de culpa – coletivo – (existencialmente herdado), conforme define a teoria dos arquétipos (de Jung); o qual persiste – psicologicamente – (sobre muitos), por ocasião da emblemática configuração (simbólica) da “arvore do conhecimento”. O fato é que a Realidade se complementa através do Juízo (51 + 93 Juízo = 144; e ainda: 195 – 102 Conciliação = 93 Juízo).
Dessa forma, seria ilusório considerar a Realidade apenas como uma manifestação de ordem terrena, pois: Ascensão 61 – 10 Pureza = 51, ou seja, nas dimensões mais elevadas, ela se apresenta até de forma mais “exata”.
Então, seria temerária,  tentativas de fuga em razão de sua presença; seja lá por que meios, pudesse essa ser aplacada. Pois, não bastaria viver apenas o presente (66), nem mesmo pela melhor forma – esclarecida – conforme os mais abalizados provérbios ou “ditados” nesse sentido; sem o confronto – terminante – (mas “exato”) com a Realidade. Não que isso tivesse que se proceder de modo heróico (51 + 49 Heroísmo = 100); mas, com alegria (87 Regozijo), conforme o indicado em ‘Penas Irrevogáveis’, pela sua (51) sublimação.
A Realidade não precisa ser definida, mas somente vivida; pois apenas existe num momento – presente –; quase sempre sob censuras – exclusivamente – humanas, conforme arbitrários conceitos do tipo: como se justificam, “pacatos” animais devorados por seus adversários carnívoros (na natureza)?! Ou, como se mostra possível, mortes, assaltos e crimes...
Ora, na verdade, ela (51) não poderia ser boa nem má, mas tão somente real.


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).
      

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Uma análise de Freud III

Uma Análise de Freud III
O Advento da Psicologia XII – Psicologia e Astrologia VI




Uma Análise de Freud

Sigmund Freud – carta natal
Dados: 06/05/1856 – 9h00 AM – Frieberg
Ascendente – 23º 05’Câncer – 115 Modelo
Casa II – 16º Leão – 83 Fraternidade
Casa III – 1º Virgem – 12 – Graça
Casa IV – 28º Virgem – 139 Inesgotável
Casa V – 6º Escorpião – 36 Saciedade
Casa VI – 19º Sagitário – 92 Arbítrio
Casa VII – 23º 05’ Capricórnio 109 Esperança
Casa VIII – 16º Aquário – 77 Mistério
Casa IX – 1º Peixes – 6 Amor
MC – 28º Peixes – 133 Gratidão
Casa XI – 6º de Touro 30 Tempo
Casa XII – 19º Gêmeos 86 Proeminência
 Sol – 15º 56’ Touro – 74 Profundez
Lua – 9º 56’ Gêmeos – 42 Princípio
Mercúrio – 27º 04’ Touro – 130 Louvor
Vênus – 25º 56’ Áries – 123 Liderança
Marte – 3º 25’ Libra – 24 Predileção
Júpiter 29º 30’ Peixes – 133 Gratidão
Saturno 27º 30’ Gêmeos – 142 Moral
Urano – 20º 36’ Touro – 108 Discernível
Netuno – 19º 49 ’Peixes – 89 Virtude
Plutão 2º 58’ Touro – 13 Experiência


Signo Lunar – Gêmeos

Lua – 9º 56’ Gêmeos – Apesar da Lua formar um trígono com Marte – aspecto considerado favorável –, em termos de livre arbítrio (escolhas), se relaciona com irradiações “estranhas”, ou seja, com a Ilusão, a Legalidade e o Apetecível. Isso ocorre porque o Princípio (42) se associa a esses elementos. A Lua de modo geral representa temperamento e emoção. Neste caso, indica um instinto muito forte (Lua e Marte) com a seguinte observação: é possível que ele tivesse a tendência de escolher (Marte no grau da Predileção) determinados valores alimentares incompatíveis com a espécie – Princípio (42) – favorável ao seu temperamento. Explicação: cada espécie de temperamento possui seu elemento bioquímico específico, o qual  deve ser harmônico ao tipo de reação do mesmo. Geralmente, o gosto alimentar (Predileção) de cada pessoa, costuma ser consentâneo – em termos de reações químicas – ao tipo específico de temperamento que a mesma, normalmente procura manifestar. Neste caso, Marte (retrógrado e na quarta casa) se encontra no grau da Predileção. A condição retrógada indica que ele tendia a dificultar (dando vazão) as funções normais de seu temperamento por questões de maus hábitos alimentares (tendências viciosas) por ingestão. Isso podia sobrecarregar seu fígado (Júpiter) repercutindo em reações temperamentais divergentes, modificando assim a boa qualidade de seu tipo Ascendente. Disso se deduz que ele poderia padecer de reações psicossomáticas intensas. Como Gêmeos é influenciável e a Lua se encontra nesse signo (A Lua em Gêmeos, indica: atrasos, demora, deslocamento, indecisão, etc.), talvez ele se condicionava a determinados tipos de alimentos (ou vícios), os quais eram incompatíveis ao seu componente biológico (temperamento). Essa associação de Lua ao fator Princípio pode também provocar reações de expectativas, isto é, colocar a personalidade sob a condição emocional de dúvida; como no caso de Édipo diante da esfinge (com suas questões). Seria um tipo de aflição determinada por um estado de permanência sob  “incógnita” (lucubrações), identificada em razão da Lua – regente de seu Ascendente – que representa: mãe, íntimo, alma, fator emocional, etc.  
Uma observação importante: Saturno também se encontra nesse signo e no grau da Moral (142); desse modo, absorve os mesmos elementos (componentes análogos) que a Lua. Por integração esses números (42 e 142) implicam numa espécie de exigência (Saturno), justificativa; pois: 142 (moral) – 42 (Princípio) = 100 (Opinião). Especificamente, a linguagem da moral se expressa por provérbios, rifões (ditados), o que nesse caso com Saturno (exigência) e Lua (emocional), poderiam implicar em conceitos profundamente aflitivos. Talvez, devido a isso, devia ser comum para ele manter em mente as seguintes questões: O que sou eu? Por que nasci nesta família? E outras coisas desse nível. Mas, as respostas de tais questões se encontram nas próprias condições da Lua de sua carta natal.  Explicação: Se o Ascendente representa o corpo físico e a Lua (assim como as condições da quarta casa) indica as características do corpo anímico; estando Marte na quarta casa, e ainda em trígono com a Lua; isso possibilita extrair certas conclusões. O fator da predileção – associado a Marte – já indica que ele tivera o privilégio de escolher sua família em termos de reencarnação (o que obviamente inclui a própria mãe). A situação de Marte retrógado indica a “volta ao meio familiar”, ou melhor, um novo contato com uma mulher “conhecida”, agora sob o comprometimento materno. Devendo salientar o seguinte: seu último contato com sua atual genitora,  não ocorrera em sua reencarnação imediatamente anterior, e sim, numa vida em tempos imemoriais; significando que seu nascimento implicava em laços de um relacionamento muito antigo; pois isso inclusive pode se relacionar com sua observação quanto ao ‘complexo de Édipo; e, os nodos podem esclarecer esse particular. O fato é que o Nodo Norte se refere ao destino atual, e o Nodo Sul aos acontecimentos de vidas anteriores. O Nodo Norte se encontra na décima casa e o Nodo Sul na quarta casa (no grau da Excelência – 112). Isso indica que em vidas anteriores manteve ligações com a corte, ou com ordens congêneres. O regente da quarta casa (Vênus) e os nodos formam aspectos com o antimodelo, que se encontra a 25º de Leão (e este sintetiza o fenômeno da morte). Portanto, seria possível presumir o seguinte: Numa época distante (de suas vidas passadas) ele se unira por laços matrimoniais – Libra – com aquela que na posteridade se tornaria sua genitora em razão das conseqüências daquele relacionamento; o qual o levou ao assassinato de alguém (seu atual pai). Mas, esse relacionamento – e essa morte – ocorrera alguns séculos atrás, evitando assim quaisquer tipos de vínculos filiais posteriores (ou em seguida). Visto é que, em reencarnações seguintes – depois dessa experiência – sua personalidade “decidiu” permanecer no celibato, se envolvendo com a religião; condições indicadas por Saturno na décima segunda casa, a localização de Netuno (e de alguns outros planetas). Isso até justifica o fato dele ter “trocado” o método do confessionário pelo do divã, que não deixa de ser análogo. Marte retrógado também pode indicar a possibilidade de poder escolher (Predileção) uma família de ‘sangue hebreu’, justamente – como meio – para evitar o risco de não se envolver novamente ao cristianismo (outras tramas existenciais). Aliás, isso se reverteu em “choque” para a sua personalidade – num nível inconsciente –, implicando em “confusão” quanto ao sentido religioso; pois, em relação a isso muito já houvera vivenciado; tendo passado até pelo privilégio de receber um título de “Papa” (Vênus ligado ao fator de Liderança e o Nodo Sul ao da Excelência); portanto, nessa nova oportunidade era preciso reformar (Plutão no grau da Experiência e Saturno no da Moral). Mercúrio, que se encontra bem próximo do fator da Credulidade (27º 4’de Touro), confirma essa interpretação aqui presumida..
Mas, tudo isso no mapa astral, apenas denuncia a qualidade de crédito (potencial) existencial que caracteriza o signo lunar, representante do corpo anímico; já o vivenciar implica em outras questões.


(continua)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mitos da Prosperidade

Mitos da Prosperidade
MITOLOGIA E ASTROLOGIA: Mitos da Prosperidade

Este setor apresenta um texto original sobre um mito. Em seguida, sua interpretação conforme o sentido astrológico – pela caracterização de um Signo ou de outra característica astrológica.

Mitos da Prosperidade




Midas
Midas, filho de Górgias e Cibele, era rei da Frigia, quando Dionísio (Baco) e os sátiros se encontravam em seu reino. Aconteceu, porém que, Sileno – um sátiro –, embriagado, se desviara do cortejo, tendo sido encontrado (caído) e preso por camponeses, os quais o dirigiram até o rei. Midas, ao reconhecer que aquele prisioneiro era discípulo de Dionísio, não apenas o soltou, assim como, lhe ofereceu os melhores tratos – na corte – durante muitos dias. Alem disso, procurou encaminhar Sileno aos redutos daquele que era o deus do vinho. Satisfeito por reencontrar Sileno, Dionísio mandou servir o vinho – em abundância – sob o som de flautas e pandeiros. No ápice da euforia, esse deus decidiu satisfazer quaisquer tipos de desejos ao rei, o qual – por ser muito ambicioso –, pediu o dom de transformar em ‘ouro’, tudo que tocasse.



De volta ao palácio, Midas ficou extasiado, pois, tudo que tocava adquiria – em sua própria forma – a qualidade metálica de ouro, sob uma transformação maravilhosa. Deslumbrado, porém, exausto – pela intensa atividade do dia –, ordenou que lhe servissem o jantar. 



Mas, entre mesa farta, finalmente descobrira sua estupidez, pois, cada iguaria, a qual tentava degustar, antes, em razão de seu ‘toque’ – de imediato – reluzia em ouro, como o autêntico metal. Desapontado, Midas buscou o deus Dionísio – aos prantos – com humildade, querendo se redimir.



 Por instantes, o deus se divertiu com o fato, ocasionado pela cobiça de Midas. Enfim, apiedado, lhe indicou um salutar banho no rio Pactolo, ao qual se dirigiu – imediatamente –; tendo, após sair de suas águas, reconhecido que ficara livre de seu funesto dom; pois, desde esse instante, o mesmo passou a ‘apresentar’ inestimáveis pepitas de ouro (disponíveis até em suas margens). Mas, Midas não queria mais saber de riquezas.
Por isso, supunha estar livre de cobiças, se apoiando na imensa amizade de Mársias (um sátiro). Entretanto, a lição recebida não fora suficiente. Certa ocasião, num desafio de flautas, proposto por Mársias a Apolo, se prontificaram como juizes da contenda as Musas e Midas. Todas elas elegeram Apolo – como o melhor – , exceto Midas. 



Daí, Apolo – simplesmente – metamorfoseou suas orelhas tais as de um asno, as quais foram – muito bem – camufladas por uma bela tiara; sendo o seu barbeiro o único a saber do segredo. Esse, contudo, cansado de manter a ‘farsa’, um dia, proferiu dentro de um buraco no chão – o qual tapara com terra logo após – a frase: “Midas tem orelhas de asno”. Nesse chão, nasceram canas, as quais, tempos depois, secaram. Então, quando essas canas eram tocadas pelo vento, reproduziam – em sons – a frase do barbeiro: “Midas tem orelhas de asno”.



Pluto
Pluto, que em mitologia precisou ser diferenciado do nome Plutão, era o deus das riquezas, filho de Demeter, portanto, irmão de Perséfone, que, depois, como esposa de Hades (Plutão), se tornara a deusa das dimensões infernais. Dessa forma, Pluto figurava nos cortejos de Demeter junto a Perséfone, sob a forma de um jovem conduzindo a Cornucópia, ‘instrumento’ preservado por Zeus, como especial (e vital) emblema de sua glória; a qual fazia jorrar em abundância, quaisquer tipos de coisas desejadas. Era representado sob a condição de cegueira; fato ocorrido por um severo castigo de Zeus, por ele ter ousado efetivar a distribuição de suas ‘graças’ (e bens), apenas em razão de seres honestos.





A Fortuna
A Fortuna, deusa romana da sorte e da esperança, era representada com o símbolo da Cornucópia e também de um timão, como indicativo de acaso (em razão de seus caprichos); identificando assim, sua  – real – forma de distribuição de bens aos homens; sendo no entanto cega, para poder comprovar que, outorgava suas graças, apenas aleatoriamente; permanecendo – quase sempre – em companhia de Pluto.



Peleu
Peleu, filho de Eaco, rei de Egina, durante uma caçada atingiu mortalmente seu próprio irmão (por acidente?!); sendo hospedado, após sua fuga, pelo rei Eurito, com todas as honras, de modo que, depois de algum tempo, recebeu sua filha – Antígona – em casamento, com um dote avaliado em um terço daquele reino. Porém, em outra caçada (por desastre?!), matou seu próprio sogro; ficando após nova fuga, sob a boa hospedagem do rei Acaste e também da rainha Cibele, que por ele se apaixonara – imediatamente –, sem ser correspondida; por isso o acusara de assédio. Mas, Acaste, paciente, preferiu consultar o oráculo de Delfos, o qual lhe propôs exigir de Peleu, para galgar o monte Pelion, onde, ainda deveria enfrentar os centauros; cuja vitória só foi obtida pelo auxílio de Quiron (o sábio, entre todos daquela espécie).



Na seqüência, houvera sido escolhido pelos deuses como o ideal esposo para Tétis, a qual estava sob o vaticínio de conceber um filho com o dom de suplantar todas as capacidades de seu pai; uma contingência no destino de Peleu, o qual se tornou pai de Aquiles; sendo que, durante o seu casamento, a ‘Discórdia’, pela outorga de uma ‘maça de ouro’, provocou a guerra de Tróia (um ponto crucial de toda a mitologia grega).


Comentário:
A Prosperidade se define sob as propriedades quantitativas (e também qualitativas) de um número muito especial, o 44; sendo que este se encontra essencialmente em função do número 100 (Opinião). Inicialmente, quaisquer números (entre os 144) somado a 100 (+ 100), resulta no fator da prosperidade em razão de cada um deles. Pois, 1 + 100 = 101 e (1) 145 – 44 = 101; e 143 + 100 = 243 – 144 = 99 e 143 – 44 = 99. O mito de Peleu coloca sob suspeita o veredicto desse herói, ou seja, entre as suas condições (reais) de “culpado” ou “inocente”, em razão das mortes em que se envolveu. Isso, necessariamente, vai ficar na dependência da opinião de cada um (como leitor). Midas, ao transmitir seu parecer (100) obteve orelhas de asno. A explicação dessa propriedade numérica consiste no seguinte:
Primeiro –, todos os padrões (por coerência) visam a Prosperidade; pelo fato de que ‘tudo’ se mantém em função do movimento (lei). Isso já define o número 44 como um indicador de ambição (e cobiça).
Segundo –, isso vale como meio  (recurso) de amplitude da Prosperidade, assim disponibilizada, por questões de 144 fatores; pois, o exercício de cada opinião (100) acrescenta – em muito – no sentido de suas definições.
Terceiro –, a opinião (de cada um) determina o sentido ‘exato’ (por isso,  seu Meio Ativo é representado pelo 51, Realidade = “exatidão”) de ‘personalização’, portanto, sob a condição de ‘solitude’. A solitude, sob um sentido disponente – em termos filosóficos –, poderia ser diferenciada do termo ‘solidão’, o qual, para um elevado reconhecimento de ordem espiritual, nem deveria constar como uma “classificação”; a não ser, quando num propósito de indicar “quimera” ou ilusão. Portanto, solitude pode figurar como: obrigação exclusiva, pessoal e existencial.
E, é isso que esses dois números desenvolvem em razão dos destinos (carma). Conforme ‘Penas Irrevogáveis’, qualquer número (entre os 144) somado a 44, implica naquilo que esse fator – qualitativamente – não teria o direito de soto-pôr, acarretando com isso em certa penalidade. E, 44 + 44 = 88 Evidência. A sina de Peleu consistia em fugir das evidências. Midas, por duas vezes, deixou de cumprir o óbvio. Pluto e a Fortuna eram cegos, para que nada pudesse intervir em suas distribuições.


43 Concepção / 44 Prosperidade / 45 Legalidade

A Prosperidade (um fator da hierarquia do Respeito 8) se destaca sobre qualquer tipo de concepção (43), e, também, não deve se constituir num ato legal (45); pois, se reafirma espontaneamente (Prosperidade 44 – 41 Distinção = 3 Liberdade). Pluto foi castigado por infringir tais desígnios.
Nota: Leis que implantam – de modo atabalhoado ou em função de política – uma suposta “prosperidade” (pela evidência da miséria – em quaisquer sentidos), precisam ser repensadas (em razão do direito inconcusso). Pois (isso pode repercutir – no futuro – como boçalidade), a “riqueza” de cada um deve se constituir num ‘patrimônio pessoal’, em termos existenciais (Prosperidade 188 – 115 Modelo = 73 Triunfo).
O 44 está arraigado ao 100 conforme várias configurações numéricas: o número –B- (44), ou 188188 / 7 = 100; 188 – 100 = 88 (Evidência como determinante de “mácula”); 44 + 56 = 100 (na hierarquia do Respeito o 44 se encontra entre o 32 e o 56); e 44 + 100 = 144.
A Prosperidade (44) e a Opinião (100) são os autênticos componentes dos destinos (em geral).


Legado utilizado como bordão:
“Todo conhecimento que não pode ser expresso por números é de qualidade pobre e insatisfatória” (Lord Kelvin).